Palavra do leitor
- 31 de outubro de 2021
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O perigo da palavra!
Tenho dito, em textos anteriores, que as pessoas têm o direito do livre pensamento e o livre direito de expressão do pensamento; não é uma frase de efeito, não é uma opinião pessoal, é uma questão de definição de direitos da humanidade devidamente codificados em documentos universais e, também, constitucionais, nos países democráticos.
Ultimamente muito se tem discutido sobre isso face ao uso da liberdade para a prática de insultos mútuos entre as pessoas, principalmente aquelas que gozam de imunidade; não se pode confundir liberdade com libertinagem, ou seja a prática da liberdade de modo libertino, desregrado.
Transita nas redes sociais um vídeo em que uma deputada diz, entre outras coisas, que estamos sendo julgados pela opinião alheia quando, por natureza, somos componentes de um grupo social ou outro, como exemplo:
- "se a pessoa nasce e se diz branca, é considerada racista;
- se a pessoa nasce em uma família trabalhadora, é considerada burguesa;
- se a pessoa não vota na esquerda, é tida como fascista;
- se a pessoa é e se diz hétero, é chamada de homofóbica;
- se defende a meritocracia, é considerada egoísta social, etc." (sic)
Em que pesem os exageros, é o que, de fato, estamos vendo acontecer neste mundo contemporâneo sob vários aspectos incluindo os acima citados; a situação é tão séria que vem sendo discutida a nível federal, na Justiça (STF).
Transcrevo editorial de um grande jornal brasileiro (FSP):
"Em julgamento concluído na última quinta-feira (28/10), o Supremo Tribunal Federal decidiu que a injúria racial é uma forma de racismo. Ofensas desse tipo podem ser punidas a qualquer momento, pois constituem crimes imprescritíveis, conforme a Constituição".
Continua o texto: "Prevaleceu o voto do relator para que a injúria racial, na medida em que emprega elementos relacionados a raça, cor, etnia, religião ou origem para ofender alguém, constitui uma forma de ato racista, pois viola a honra intrínseca à dignidade humana."
Conclui dizendo: "Da mesma forma, não será por meio do direito penal que o racismo chegará ao fim no Brasil. (...) felizmente, os limites impostos à intolerância e ao preconceito tornam-se cada vez mais estreitos na sociedade contemporânea."
É hora, de fato, de se terminar com essa guerra de impropérios, de ofensas pessoais mútuas; o mundo precisa de paz, de segurança, todavia não se pode instituir a paz, a segurança, o respeito mútuo através de decretos de quem quer que seja.
Sempre digo que "respeito não se impõe, adquire-se"; aquisição não imposta, mas aceita com mutualidade; o nosso respeito, a nossa liberdade vão até o limite, a fronteira do respeito e da liberdade do nosso próximo; há que se respeitar com amor [o grande ingrediente ausente nas relações familiares, trabalhistas, sociais etc.].
O Senhor Jesus determinou: "Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles" (Lucas 7.27-31).
Nem por isso, o ensino do Senhor Jesus sobre a convivência familiar, trabalhista, social etc., suavizou a nossa responsabilidade sobre os nossos atos, "cada um colhe o que planta" (Gálatas 6.7).
Disse Ele próprio: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo" (Mateus 5.21-22).
Temos, no dizer de Tiago (3.9), que cuidar da nossa língua, com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
Pense nisto!
Ultimamente muito se tem discutido sobre isso face ao uso da liberdade para a prática de insultos mútuos entre as pessoas, principalmente aquelas que gozam de imunidade; não se pode confundir liberdade com libertinagem, ou seja a prática da liberdade de modo libertino, desregrado.
Transita nas redes sociais um vídeo em que uma deputada diz, entre outras coisas, que estamos sendo julgados pela opinião alheia quando, por natureza, somos componentes de um grupo social ou outro, como exemplo:
- "se a pessoa nasce e se diz branca, é considerada racista;
- se a pessoa nasce em uma família trabalhadora, é considerada burguesa;
- se a pessoa não vota na esquerda, é tida como fascista;
- se a pessoa é e se diz hétero, é chamada de homofóbica;
- se defende a meritocracia, é considerada egoísta social, etc." (sic)
Em que pesem os exageros, é o que, de fato, estamos vendo acontecer neste mundo contemporâneo sob vários aspectos incluindo os acima citados; a situação é tão séria que vem sendo discutida a nível federal, na Justiça (STF).
Transcrevo editorial de um grande jornal brasileiro (FSP):
"Em julgamento concluído na última quinta-feira (28/10), o Supremo Tribunal Federal decidiu que a injúria racial é uma forma de racismo. Ofensas desse tipo podem ser punidas a qualquer momento, pois constituem crimes imprescritíveis, conforme a Constituição".
Continua o texto: "Prevaleceu o voto do relator para que a injúria racial, na medida em que emprega elementos relacionados a raça, cor, etnia, religião ou origem para ofender alguém, constitui uma forma de ato racista, pois viola a honra intrínseca à dignidade humana."
Conclui dizendo: "Da mesma forma, não será por meio do direito penal que o racismo chegará ao fim no Brasil. (...) felizmente, os limites impostos à intolerância e ao preconceito tornam-se cada vez mais estreitos na sociedade contemporânea."
É hora, de fato, de se terminar com essa guerra de impropérios, de ofensas pessoais mútuas; o mundo precisa de paz, de segurança, todavia não se pode instituir a paz, a segurança, o respeito mútuo através de decretos de quem quer que seja.
Sempre digo que "respeito não se impõe, adquire-se"; aquisição não imposta, mas aceita com mutualidade; o nosso respeito, a nossa liberdade vão até o limite, a fronteira do respeito e da liberdade do nosso próximo; há que se respeitar com amor [o grande ingrediente ausente nas relações familiares, trabalhistas, sociais etc.].
O Senhor Jesus determinou: "Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles" (Lucas 7.27-31).
Nem por isso, o ensino do Senhor Jesus sobre a convivência familiar, trabalhista, social etc., suavizou a nossa responsabilidade sobre os nossos atos, "cada um colhe o que planta" (Gálatas 6.7).
Disse Ele próprio: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo" (Mateus 5.21-22).
Temos, no dizer de Tiago (3.9), que cuidar da nossa língua, com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
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