Palavra do leitor
- 16 de outubro de 2008
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O pecado para morte (parte 1)
O apóstolo João escreveu: "Se alguém vir pecar seu irmão pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniqüidade é pecado, e há pecado, que não é para morte" (1 Jo 5:16,17).
Quando lemos este texto sempre nos detemos na Palavra que diz: há pecado para morte. Este é um ponto onde paramos pra pensar. O que será pecado para morte.
O primeiro ponto a se pensar é que todo pecado é a transgressão da lei de Deus. Então diretamente dizendo o pecador é contra Deus e seus princípios. Pois então vamos partir daqui. A Escritura testifica que "o salário do pecado é a morte" (Rm. 6:23), portanto, deve ser bem claro que quando é também um filho de Deus a pecar e permanecer neste pecado a recompensa que ele receberá é a morte; e é precisamente por esta razão que o crente, quando peca, depois do seu erro fica perturbado, descontente e sente uma dor interior que o atormenta porque "o salário do pecado é a morte" (Rm. 6:23).
Mas irmãos quando vemos esta Palavra em 1joão devemos analisar seu contexto. Pois um texto sem contexto e um pretexto para a heresia. O contexto diz que a carta foi escrita a fim de saberdes que tens a vida eterna (1jo 5. 13). Creia nisso nos temos a vida eterna e esta nos foi dada por Cristo. Devemos zelar por ela. Mais adiante vamos também identificar a intercessão que deve ser feita segundo a vontade do Senhor (1Jo 5.14).
Então aqui vamos ver o apostolo falando do pecado para morte. Ora, como toda a iniqüidade é pecado, e pecados existem de muitos gêneros é necessário acertar com as Escrituras em que consiste este pecado que é para morte. E isto também para evitar que algum de nós comece a condenar um irmão por qualquer pecado que este vier a cometer dizendo-lhe que cometeu o pecado que é para morte e que para ele não há mais esperança. É necessário manejar bem a palavra da verdade também ao falar do pecado que é para morte para evitar transtornar o ânimo dos irmãos e de induzi-los à desesperança com palavras que não se podem aplicar a eles porque não cometeram o pecado que é para a morte.
O pecado também é transgressão das leis divinas. E neste conceito ele pode ser de índole involuntária, cometido contra a vontade própria do indivíduo, sem que a sua consciência intervenha (quero chamar isso de um pecado acidental); ou poderá ser de índole voluntária, quando há plena consciência dele e também a vontade de cometê-lo.
As Escrituras afirmam que “se pecarmos voluntariamente, dentro do conhecimento da verdade, já não resta mais remissão pelo pecado” (Hb 10.26-27). Há certos pecados que algumas pessoas crentes cometem, já de costas voltadas para Deus, desviados, indiferentes às exigências divinas estabelecidas como regras da vida cristã. A gravidade dessas transgressões, e muitas vezes a reincidência ou a permanência nesse estado, é como o desmoronamento da casa sobre a areia.
Certa vez foi uma pessoa apanhada em um pecado de ordem moral, sendo que esta pessoa já estava vivendo uma vida dupla na igreja. Após conversar com a mesma ela disse: Pastor eu quero ficar na igreja mais sem o compromisso de cristão. Quero também me manter nestas praticas. É amado (a) foi bem assim que eu ouvi. Não quero compromisso com Deus disse esta pessoa. Hoje está desviada dos caminhos do Senhor. Vivendo uma vida depravada por que o pecado a venceu. Sem que haja um reconhecimento do pecado e conseqüente arrependimento, a pessoa torna-se assim num pecador crônico, num desviado sem possibilidades de recuperação. Neste momento a pessoa já perdeu a sua condição de filho de Deus, por vontade própria; não que Deus a tenha rejeitado, mas porque ela própria se afastou.
Não foram propriamente os seus delitos que a afastaram de Deus; mas cometeu os seus delitos por se ter afastado de Deus. A perda dos valores espirituais e da integridade espiritual, são a causa única que pode levar o crente a cometer pecados que o lançarão voluntariamente na morte eterna. Deus reserva os injustos para o dia do Juízo e derramará a sua ira sobre toda a impiedade e injustiça (2Pe 2:9-10).
Em Hebreus podemos ver um retrato bem simples da Palavra proferida pelo apóstolo João. “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia” (Hb 6. 4-7).
Deus nos abençoe.
www.semeandoapalavra.net
Quando lemos este texto sempre nos detemos na Palavra que diz: há pecado para morte. Este é um ponto onde paramos pra pensar. O que será pecado para morte.
O primeiro ponto a se pensar é que todo pecado é a transgressão da lei de Deus. Então diretamente dizendo o pecador é contra Deus e seus princípios. Pois então vamos partir daqui. A Escritura testifica que "o salário do pecado é a morte" (Rm. 6:23), portanto, deve ser bem claro que quando é também um filho de Deus a pecar e permanecer neste pecado a recompensa que ele receberá é a morte; e é precisamente por esta razão que o crente, quando peca, depois do seu erro fica perturbado, descontente e sente uma dor interior que o atormenta porque "o salário do pecado é a morte" (Rm. 6:23).
Mas irmãos quando vemos esta Palavra em 1joão devemos analisar seu contexto. Pois um texto sem contexto e um pretexto para a heresia. O contexto diz que a carta foi escrita a fim de saberdes que tens a vida eterna (1jo 5. 13). Creia nisso nos temos a vida eterna e esta nos foi dada por Cristo. Devemos zelar por ela. Mais adiante vamos também identificar a intercessão que deve ser feita segundo a vontade do Senhor (1Jo 5.14).
Então aqui vamos ver o apostolo falando do pecado para morte. Ora, como toda a iniqüidade é pecado, e pecados existem de muitos gêneros é necessário acertar com as Escrituras em que consiste este pecado que é para morte. E isto também para evitar que algum de nós comece a condenar um irmão por qualquer pecado que este vier a cometer dizendo-lhe que cometeu o pecado que é para morte e que para ele não há mais esperança. É necessário manejar bem a palavra da verdade também ao falar do pecado que é para morte para evitar transtornar o ânimo dos irmãos e de induzi-los à desesperança com palavras que não se podem aplicar a eles porque não cometeram o pecado que é para a morte.
O pecado também é transgressão das leis divinas. E neste conceito ele pode ser de índole involuntária, cometido contra a vontade própria do indivíduo, sem que a sua consciência intervenha (quero chamar isso de um pecado acidental); ou poderá ser de índole voluntária, quando há plena consciência dele e também a vontade de cometê-lo.
As Escrituras afirmam que “se pecarmos voluntariamente, dentro do conhecimento da verdade, já não resta mais remissão pelo pecado” (Hb 10.26-27). Há certos pecados que algumas pessoas crentes cometem, já de costas voltadas para Deus, desviados, indiferentes às exigências divinas estabelecidas como regras da vida cristã. A gravidade dessas transgressões, e muitas vezes a reincidência ou a permanência nesse estado, é como o desmoronamento da casa sobre a areia.
Certa vez foi uma pessoa apanhada em um pecado de ordem moral, sendo que esta pessoa já estava vivendo uma vida dupla na igreja. Após conversar com a mesma ela disse: Pastor eu quero ficar na igreja mais sem o compromisso de cristão. Quero também me manter nestas praticas. É amado (a) foi bem assim que eu ouvi. Não quero compromisso com Deus disse esta pessoa. Hoje está desviada dos caminhos do Senhor. Vivendo uma vida depravada por que o pecado a venceu. Sem que haja um reconhecimento do pecado e conseqüente arrependimento, a pessoa torna-se assim num pecador crônico, num desviado sem possibilidades de recuperação. Neste momento a pessoa já perdeu a sua condição de filho de Deus, por vontade própria; não que Deus a tenha rejeitado, mas porque ela própria se afastou.
Não foram propriamente os seus delitos que a afastaram de Deus; mas cometeu os seus delitos por se ter afastado de Deus. A perda dos valores espirituais e da integridade espiritual, são a causa única que pode levar o crente a cometer pecados que o lançarão voluntariamente na morte eterna. Deus reserva os injustos para o dia do Juízo e derramará a sua ira sobre toda a impiedade e injustiça (2Pe 2:9-10).
Em Hebreus podemos ver um retrato bem simples da Palavra proferida pelo apóstolo João. “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia” (Hb 6. 4-7).
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