O Passado, CNBB e o dia D - Manchas e Rugas

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José Dirceu de Oliveira e Silva, ex ministro chefe da Casa Civil, de acordo com o jornal O Globo (28/09/2018), declarou ao jornal El País: "É uma questão de tempo pra gente tomar o poder".

Passado o primeiro turno no "país tropical abençoado por Deus", a instigante declaração do Zé Dirceu ecoa, junto à manchete cotidiana: este país "bonito por natureza" tem milhões de desempregados, trilhões do BNDES aqui não aplicados, vários servidores públicos com problemas na Justiça e um, outrora legislador, que é cristão e está preso.

Percebe-se que o país musicado por Jorge Ben Jor, crente em Ogum (equivalente ao São Jorge católico), tornou-se uma pátria dividida com nuance rubra em sua bandeira. Célebres artistas já versejaram "é golpe" e hoje entoam #elenao: dizem sim para o político alvo da PF, cujo partido ficou 14 anos no poder e dilapidou a economia do país.

O politicamente correto "estado laico" é anteparo para um enorme staff de funcionários públicos intolerantes e agressivos à manifestação de fé em Cristo. Zé Dirceu não estava brincando: eles ambicionam o poder e tem fiéis apoiadores nas universidades, escolas e repartições públicas. E os cristãos da nação, tem reagido adequadamente?

Nos capítulos 5 e 6 de Efésios a Igreja é apresentada como Noiva Guerreira. Lembrando que a Bíblia é um livro espiritual; não adianta sociólogo, psicólogo, astrólogo, sexólogo, teólogo explica-la como se interpreta as ciências. Por isso é um livro rejeitado não só por esquerdistas, intelectuais e ateístas, mas também por muitos cristãos.

A cristandade é combatida por seus próprios líderes ou estrelas evangélicas, evidenciados na mídia ou na boca de urna. Há uma batalha entre os que são de Paulo e os que são de Apolo. Os que se dizem de Cristo também entraram na guerra usando as mesmas armas carnais. Resultado: muitos cristãos votando em ateístas, contrariando Efésios 5:27.

A guerra autêntica ocorre há muito tempo, mas nem todos se deram conta. É como a história daquela criança francesa que brincava no quintal e viu muitos navios se aproximando para enfrentarem Hitler. Correu até sua mãe apontando o horizonte e voltou-se para brincar; a mãe, ao atender o filho, desesperou-se vendo também a sua própria distração.

Enquanto as mídias protestam contra o retrocesso para a Direita, paradoxalmente promovem a Esquerda. Induzem intolerância aos evangélicos, disfarçada de liberdade de expressão. Ironicamente, um certo partido que se pintou de verde para o segundo turno, já tentou impor limites à imprensa além de processar humoristas que "os insultarem".

Templos católicos e protestantes têm bancos e poltronas ocupadas por muitos cristianizados que votarão nos ateístas, pois, o que importa é a resposta do nordeste. Qual governo priorizou levar inclusão social aos rincões, recantos e favelas? Qual ideologia alardeou garantia de comida na data marcada para quem não tem inclusão digital?

Os candidatos esquerdistas foram à missa, ateístas confessos. Como a CNBB adotou neutralidade (talvez por Leonardo Boff não trazer boa recordação ou a Manuela só estava brincando quanto aos feriados católicos). Uma atitude é necessária: parar de elucubrar Zé Dirceu; talvez, o único petista sincero e verdadeiro (ex preso político e "mártir").

A partir deste pleito a "guerreira sem manchas e rugas" deve usar melhor suas armas (2Co 10:4). Certo é que crentes em Cristo, em sua maioria, votam não a socialismo, eufemismo para perseguição religiosa (comunismo), que nas nações evoluídas é coisa do passado!

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Opinião do leitor