Palavra do leitor
- 20 de março de 2021
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O paradoxo das pandemias
"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo". I Coríntios 2:14-16.
A epidemia do Covid-19 ou coronavírus servem como exemplo para o tema que hoje estamos a tratar. Como o cristão deve se portar diante dessa pandemia? Atentar para as recomendações sanitárias de não aglomeração, uso de álcool em gel e demais cuidados para evitar a propagação do vírus ou agir de forma negligente e acreditar numa "fé" supersticiosa de desafio aos mandamentos divinos, encarando de "peito aberto" ao flagelo? Os enfrentamentos de guerras e, principalmente epidemias, não são fenômenos novos defrontados apenas pelos crentes dos dias atuais. Sempre existiram ao longo de toda a história mundial. Um caso parecido foi a peste negra no século quatorze, onde cerca de 1/3 da população da Europa foi vitimada pela doença. Ainda em 1527 a peste bubônica circulava pela cidade de Martinho Lutero. Conta-se que alguns de seus parentes haviam falecidos em decorrência da bactéria. O Reformador Protestante escreve, então, um folheto intitulado "Se Alguém Deve Fugir de uma Praga Mortal", em que ele relata a necessidade de oração pela proteção divina, "se Deus quiser me levar, certamente me levará", mas ao mesmo tempo, deixa claro a necessidade de medidas profiláticas para vencer um inimigo invisível e implacável naquela época. Quinhentos anos depois e o ser humano continua no mesmo dilema. Porém, o servo de Cristo tem capacidade espiritual para enfrentar esses tipos de obstáculos que parecem insolúveis. A sua aptidão premonitória, para enfrentar os diversos tipos de catástrofes, advém de sua observância às doutrinas bíblicas e obediência aos mandamentos de Cristo. Do contrário, corre-se o risco de ceder às investidas do Maligno, que muitas vezes disfarçado de anjo luz, torce as Escrituras para enganar os incautos que persistem em não ser fiéis. "...As quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles". O cristão deve ser simples como a pomba e prudente como a serpente.(Ser cauteloso!). Somente o crente em Jesus, caro amigo, crucificado pela obra redentora de Cristo na cruz, pode vencer esse "paradoxo infernal" que confunde o mundo. Como diz A. W. Tozer: "o cristão que leva a cruz é, além de tudo, um pessimista confirmado e um otimista que não pode ser igualado por ninguém mais neste mundo".
O dilema do enfrentamento das crises do sistema mundial só pode ser vencido através da loucura da cruz. É no calvário que o cristão encontra abrigo seguro para proclamar às pessoas de que ele é muito mais do que vencedor. Portanto, "não tentarás aos Senhor teu Deus" é não se colocar em perigo de forma descuidada, não querer forçar a "porta" do céu e não deixar o testemunho pessoal ser abalado pela plena confiança em Deus. O maior vírus da humanidade é o pecado, esse já foi vencido por Jesus na cruz.
A epidemia do Covid-19 ou coronavírus servem como exemplo para o tema que hoje estamos a tratar. Como o cristão deve se portar diante dessa pandemia? Atentar para as recomendações sanitárias de não aglomeração, uso de álcool em gel e demais cuidados para evitar a propagação do vírus ou agir de forma negligente e acreditar numa "fé" supersticiosa de desafio aos mandamentos divinos, encarando de "peito aberto" ao flagelo? Os enfrentamentos de guerras e, principalmente epidemias, não são fenômenos novos defrontados apenas pelos crentes dos dias atuais. Sempre existiram ao longo de toda a história mundial. Um caso parecido foi a peste negra no século quatorze, onde cerca de 1/3 da população da Europa foi vitimada pela doença. Ainda em 1527 a peste bubônica circulava pela cidade de Martinho Lutero. Conta-se que alguns de seus parentes haviam falecidos em decorrência da bactéria. O Reformador Protestante escreve, então, um folheto intitulado "Se Alguém Deve Fugir de uma Praga Mortal", em que ele relata a necessidade de oração pela proteção divina, "se Deus quiser me levar, certamente me levará", mas ao mesmo tempo, deixa claro a necessidade de medidas profiláticas para vencer um inimigo invisível e implacável naquela época. Quinhentos anos depois e o ser humano continua no mesmo dilema. Porém, o servo de Cristo tem capacidade espiritual para enfrentar esses tipos de obstáculos que parecem insolúveis. A sua aptidão premonitória, para enfrentar os diversos tipos de catástrofes, advém de sua observância às doutrinas bíblicas e obediência aos mandamentos de Cristo. Do contrário, corre-se o risco de ceder às investidas do Maligno, que muitas vezes disfarçado de anjo luz, torce as Escrituras para enganar os incautos que persistem em não ser fiéis. "...As quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles". O cristão deve ser simples como a pomba e prudente como a serpente.(Ser cauteloso!). Somente o crente em Jesus, caro amigo, crucificado pela obra redentora de Cristo na cruz, pode vencer esse "paradoxo infernal" que confunde o mundo. Como diz A. W. Tozer: "o cristão que leva a cruz é, além de tudo, um pessimista confirmado e um otimista que não pode ser igualado por ninguém mais neste mundo".
O dilema do enfrentamento das crises do sistema mundial só pode ser vencido através da loucura da cruz. É no calvário que o cristão encontra abrigo seguro para proclamar às pessoas de que ele é muito mais do que vencedor. Portanto, "não tentarás aos Senhor teu Deus" é não se colocar em perigo de forma descuidada, não querer forçar a "porta" do céu e não deixar o testemunho pessoal ser abalado pela plena confiança em Deus. O maior vírus da humanidade é o pecado, esse já foi vencido por Jesus na cruz.
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