Palavra do leitor
- 08 de dezembro de 2023
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O paradoxo da fé
A vida cristã é um paradoxo, em alguns dias temos uma convicção de fé e lutamos como de fossemos leões na floresta, mas em outros dias qualquer coisa que é lançada em nossas mentes ou apenas as dificuldades da vida nos leva a uma profunda crise de incredulidade.
Neste contexto de responder as crises existenciais da vida cristã, surgem algumas interpretações equivocadas das escrituras levando muitos ao engano. Esta teologia errada, como, por exemplo, da libertação e da prosperidade, abre margem para aplicar na vida de pessoas simples um contexto que é inatingível, para a maioria das pessoas. Viver de maneira simples e passar por dificuldades não é sinônimo de falta de fé e sim apenas algo circunstancial da vida. Estas teologias não tem fundamento e ficam apenas no superficial e não criam as raízes necessárias para sustentar a vida cristã. É exatamente isso que Marcos capítulo 4 nos mostra. A parábola do semeador mostra a semente que é a palavra de Deus. O que muda é o solo que as sementes caem. Terreno cheios de pedras, sementes que caem apenas na terra representam a superficialidades das corações e das vidas que a recebem. A semente que cai em terreno próprio tem profundidade para germinar e assim cria o propósito que Deus assim projetou. Portanto as crises da vida não são respondidas por superficialidades destas teologias e sim por profundidade da palavra de Deus.
Evidentemente Deus pode curar e fazer com que seus filhos sejam abençoados, mas este não é o propósito da seu reino. Mateus capítulo 3:11 João Batista diz que Cristo viria para batizar com Espírito e com fogo, ou como alguns teólogos dizem Espírito Santo/Fogo, um batismo com duas sentenças. Sem levar em consideração as interpretações carismáticas sobre o texto, a melhor interpretação que podemos tirar deste escrito são as sentenças. batismo com Espírito Santo neste contexto é o selo para a Salvação enquanto o batismo com fogo significa condenação. Portanto o propósito do Reino é levar pessoas à salvação e não necessariamente tirar seus filhos das dificuldades da vida.
Quando olhamos para a Bíblia temos algumas sugestões sobre como lidar ou entender as dificuldades. Durante a leitura dos evangelhos percebemos que é muito possível que soframos pelo nome de Jesus. Longe de propor uma discussão teológica sobre o tema mas apenas observando o texto de Lucas 21:25-28 a vinda do filho homem está em meio a perseguição dos santos. Portanto mesmo que sejamos perseguidos ou soframos as dores da vida isso não sai do controle de Deus. Portanto, o alerta de Cristo também se estende sobre os falsos profetas. Lc 21:8-9, muitos dirão coisas sobre Jesus e até sobre o fim mas não é verdade, então a única solução para os crentes que passam pelas crises do paradoxo da vida cristã é deixar a palavra de Deus germinar e criar raízes em nossas vidas, pois só assim resistiremos o dia mau.
Neste contexto de responder as crises existenciais da vida cristã, surgem algumas interpretações equivocadas das escrituras levando muitos ao engano. Esta teologia errada, como, por exemplo, da libertação e da prosperidade, abre margem para aplicar na vida de pessoas simples um contexto que é inatingível, para a maioria das pessoas. Viver de maneira simples e passar por dificuldades não é sinônimo de falta de fé e sim apenas algo circunstancial da vida. Estas teologias não tem fundamento e ficam apenas no superficial e não criam as raízes necessárias para sustentar a vida cristã. É exatamente isso que Marcos capítulo 4 nos mostra. A parábola do semeador mostra a semente que é a palavra de Deus. O que muda é o solo que as sementes caem. Terreno cheios de pedras, sementes que caem apenas na terra representam a superficialidades das corações e das vidas que a recebem. A semente que cai em terreno próprio tem profundidade para germinar e assim cria o propósito que Deus assim projetou. Portanto as crises da vida não são respondidas por superficialidades destas teologias e sim por profundidade da palavra de Deus.
Evidentemente Deus pode curar e fazer com que seus filhos sejam abençoados, mas este não é o propósito da seu reino. Mateus capítulo 3:11 João Batista diz que Cristo viria para batizar com Espírito e com fogo, ou como alguns teólogos dizem Espírito Santo/Fogo, um batismo com duas sentenças. Sem levar em consideração as interpretações carismáticas sobre o texto, a melhor interpretação que podemos tirar deste escrito são as sentenças. batismo com Espírito Santo neste contexto é o selo para a Salvação enquanto o batismo com fogo significa condenação. Portanto o propósito do Reino é levar pessoas à salvação e não necessariamente tirar seus filhos das dificuldades da vida.
Quando olhamos para a Bíblia temos algumas sugestões sobre como lidar ou entender as dificuldades. Durante a leitura dos evangelhos percebemos que é muito possível que soframos pelo nome de Jesus. Longe de propor uma discussão teológica sobre o tema mas apenas observando o texto de Lucas 21:25-28 a vinda do filho homem está em meio a perseguição dos santos. Portanto mesmo que sejamos perseguidos ou soframos as dores da vida isso não sai do controle de Deus. Portanto, o alerta de Cristo também se estende sobre os falsos profetas. Lc 21:8-9, muitos dirão coisas sobre Jesus e até sobre o fim mas não é verdade, então a única solução para os crentes que passam pelas crises do paradoxo da vida cristã é deixar a palavra de Deus germinar e criar raízes em nossas vidas, pois só assim resistiremos o dia mau.
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