Palavra do leitor
- 30 de março de 2009
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O panteão encontradiço em igrejas evangélicas brasileiras
Dentre os deuses do Pseudopentecostalismo está Mamom, o deus do dinheiro, das riquezas, dos bens materiais, da opulência, da autossuficiência econômica. Seu poder é tão grande que nele está a origem de toda espécie de males.
Muitos líderes "evangélicos" tem caído pela sedução de Mamom. Criam-se teologias para justificar sua adoração, como a Lei da Semeadura Financeira, e tudo o que há na Teologia da Prosperidade é para fundamentar seu uso, para dar uma aparência de legitimidade ao seu ensino. Em nome do crescimento numérico, igrejas são espoliadas em campanhas de arrecadação de dinheiro para a construção de templos magníficos e a satisfação de muitos projetos colossais. O termo mais adequado para a adoração a Mamom é "avareza".
Há um outro deus muito idolatrado nessas paragens: o Ego. Um dos reflexos da adoração ao Ego é o personalismo de líderes centralizadores cujo nome e imagem têm que aparecer em todas as publicações, todos os programas, todos os estabelecimentos, todas as ações da igreja, ministério ou missão. O deus Ego também promove divisões em igrejas, e quanto maior a divisão com base em ciúmes e vaidade, maior a adoração devotada a esse deus. É um ser que não se contenta, sempre quer mais e mais louvores a si, o que vem fluindo em músicas consideradas gospel, mas que na verdade são antropocêntricas e subjetivistas. O deus Ego faz as pessoas pensarem que tudo está bem, pois o coração humano é confuso.
Além de Mamom e Ego, um outro deus adorado aqui é Kratos, que na mitologia grega era representado pelo Titã. O deus Kratos é aquele que incita a busca pelo poder. Quando se fala em poder, não se trata apenas de poder político, mas também do poder eclesiástico, o qual, por sua vez, pode ser exercido sobre uma multidão de milhões ou sobre um grupo de dez congregados. Havendo opressão sobre um grupo ou orgulho de estar em posição de superioridade e mando, tem-se a adoração a Kratos.
Infelizmente, devo dizer, Mamom, Ego e Kratos são adorados todos os dias, e não é só nos grupos pseudopentecostais. Seria um equívoco atribuir somente a terceiros aquilo que vemos em nosso meio. O dinheiro, o eu e o poder são sedutores, e sua força tem sido tenaz contra as igrejas no Brasil. Mas, como idolatria é pecado, e como os idólatras não verão a Deus, é preciso tomar o rumo de casa, a Casa do Pai, e clamar por misericórdia. Ele ouvirá.
Muitos líderes "evangélicos" tem caído pela sedução de Mamom. Criam-se teologias para justificar sua adoração, como a Lei da Semeadura Financeira, e tudo o que há na Teologia da Prosperidade é para fundamentar seu uso, para dar uma aparência de legitimidade ao seu ensino. Em nome do crescimento numérico, igrejas são espoliadas em campanhas de arrecadação de dinheiro para a construção de templos magníficos e a satisfação de muitos projetos colossais. O termo mais adequado para a adoração a Mamom é "avareza".
Há um outro deus muito idolatrado nessas paragens: o Ego. Um dos reflexos da adoração ao Ego é o personalismo de líderes centralizadores cujo nome e imagem têm que aparecer em todas as publicações, todos os programas, todos os estabelecimentos, todas as ações da igreja, ministério ou missão. O deus Ego também promove divisões em igrejas, e quanto maior a divisão com base em ciúmes e vaidade, maior a adoração devotada a esse deus. É um ser que não se contenta, sempre quer mais e mais louvores a si, o que vem fluindo em músicas consideradas gospel, mas que na verdade são antropocêntricas e subjetivistas. O deus Ego faz as pessoas pensarem que tudo está bem, pois o coração humano é confuso.
Além de Mamom e Ego, um outro deus adorado aqui é Kratos, que na mitologia grega era representado pelo Titã. O deus Kratos é aquele que incita a busca pelo poder. Quando se fala em poder, não se trata apenas de poder político, mas também do poder eclesiástico, o qual, por sua vez, pode ser exercido sobre uma multidão de milhões ou sobre um grupo de dez congregados. Havendo opressão sobre um grupo ou orgulho de estar em posição de superioridade e mando, tem-se a adoração a Kratos.
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