Palavra do leitor
- 21 de junho de 2008
- Visualizações: 8442
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
O novo nascimento
O novo nascimento (Jo 3.3) não é privilégio de alguns, mas uma necessidade de todos. Visto que, independe de credenciais religiosas, pois existe crente que entrou no evangelho, porém o evangelho nunca entrou nele, digo ainda que existe crente que nasceu no evangelho, mas o evangelho nunca nasceu dentro dele. São verdadeiras nuvens levadas pela força do vento. No rótulo de crente não está incluso o novo nascimento, pois o aceitar a Jesus como salvador é sobretudo uma atitude voluntária da vontade humana. Bem diferente do novo nascimento, que não depende de méritos nem vontades humanas (Tg 1.18 e Jo 1.13). Oxalá se todo crente tivesse a experiência do novo nascimento, a igreja de Cristo seria outra, veja porque: I Jo 3.9.
O versículo 3 traz a expressão: "nascer de novo". Qual o sentido literário exegético da palavra "nascer" para este contexto? Nascer indica; Começo de uma vida, início de uma existência. A expressão completa diz "nascer de novo", isto é "Recomeçar uma vida", "começar tudo de novo", "dar início a um novo estilo de vida". Esta expressão foi dirigida a um mestre (Rabino) em Israel, membro do conselho eclesiástico mais elevado de Israel, o Sinédrio. Autoridade religiosa por pertencer à seita dos fariseus, "seita Judaica que comandava o poder religioso a 150 anos antes de Cristo". Contudo não havia bons relacionamentos entre Jesus e os fariseus, por os fariseus não crerem na divindade de Jesus (Jo 7. 48-52) e por outro lado Jesus não aceitava seus sofismas doutrinários (Mt 23.1-7, 13-15). Daí vem a vigente necessidade de Jesus dizer a Nicodemos, Vers. 7: "Necessário 'vos' é nascer de novo". É importante ressaltar, que este pronome pessoal "vos" torna esta expressão escatológica, por Jesus não tratar aqui apenas da necessidade de Nicodemos, e sim de uma necessidade basilar abrangente a todo povo de Deus (II Co 5.17).
A parte B do versículo 3 traz a expressão: "não pode ver o reino de Deus". Vamos analisar o sentido literário exegético da palavra "ver". Aurélio define a vocábulo "ver" como; Observar, distinguir, perceber, conhecer, compreender mediante a vista. O sentido da visão nos permite ver; Cores, formas, tamanhos, enfim tudo que é matéria física. Os olhos naturais por sua vez, não podem apreciar o metafísico, o abstrato como por exemplo o átomo, a célula, o vírus, o espírito, bem como a alma. A expressão do versículo acima sito, remonta a idéia que o reino de Deus não pode ser visto com os olhos naturais, visto que ele não vem com aparências exteriores (Lc 17.20). Porque o reino de Deus não é um reino político materialista (Jo 18.36). "Não é comida, nem é bebida, mas a prática da justiça, o encanto da paz, e a alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17). Não obstante a função sintética da palavra "Reino" compreende-se em; Domínio, possessão, autoridade de Deus no interior do homem (Ef 3.16).
"O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo 3.6). Porque a necessidade de um novo nascimento? Por causa da natureza do primeiro nascimento. Veja Sl 51.5 e Rm 3.23. Pensamento: "Meu primeiro nascimento eu nasci pra morrer. Meu segundo nascimento eu morri pra viver" (Rm 8.10 e 13), este é o princípio elementar para compreensão do novo nascimento. A história revela no princípio da humanidade representado aqui pelo casal Adão e Eva, que se desfrutava de uma vida pura, ingênua, santa, não havia pecado, nem maldade, nem malícia, (Homem Espiritual) (Gn 2.25). A carne e suas paixões estavam adormecidas, aprisionadas, mortificadas, Deus fez o homem reto, puro, e de glórias e honras o corôo (Ec 7.29 e Hb 2.6,7). No entanto com o advento do pecado a humanidade se vestiu de uma roupagem estranha (Jd 23), "roupa manchada da carne”. Em Gênesis 3.7, afirma que: "foram abertos os olhos de ambos". Há um dito popular que diz: "O que o olho não ver o coração não sente". É verdade, pois que, com a abertura dos olhos, também foram abertas as cadeias que aprisionavam as paixões da carne, veja, Gn 3.7 "e conheceram que estavam nus", por conseguinte foram destituídos da glória, e dos privilégios de uma natureza espiritual (Rm 3.23). Com isto herdaram a morte espiritual (Prisão), e passaram a desfrutar de uma natureza inteiramente carnal (Compulsão, Concupiscência), e outrora os grilhões que aprisionavam a carne, agora aprisionavam o espírito (Rm 7.5).
(Ef 4.22-24) Portanto mortos pelas ofensas na prática de pecados, realizando a vontade da carne, e satisfazendo os desejos dos pensamentos, encontrando entre vós invejas, intrigas, contendas, não são porventura de natureza carnal e conseqüentemente filhos da ira? (I Co 3.1-3). Homem natural ou carnal (I Co 2.14,15) - Vemos com isto a necessidade de gerar um novo ser espiritual (Rm 8.10-14 e 6.10-13). E todo aquele que é nascido do Espírito, vive em Espírito, anda em Espírito, e produz o fruto do Espírito (Gl 5.22-25). E mediante o conhecimento da verdade, teremos a liberdade do espírito e a visão plena do reino de Deus restituída (Jo 8.32,36) "Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livre" para interagir com a vontade de Deus, agindo conforme aos ditames do Espírito Santo (Fp 2 .13). De fato o novo nascimento proporciona uma verdadeira realização do processo regenerativo da alma humana (Tt 3.5). Podemos até considerar nos dias atuais, que o novo nascimento está como uma clonagem de Cristo em nossas vidas. Veja, II Co 4.10,11.
O versículo 3 traz a expressão: "nascer de novo". Qual o sentido literário exegético da palavra "nascer" para este contexto? Nascer indica; Começo de uma vida, início de uma existência. A expressão completa diz "nascer de novo", isto é "Recomeçar uma vida", "começar tudo de novo", "dar início a um novo estilo de vida". Esta expressão foi dirigida a um mestre (Rabino) em Israel, membro do conselho eclesiástico mais elevado de Israel, o Sinédrio. Autoridade religiosa por pertencer à seita dos fariseus, "seita Judaica que comandava o poder religioso a 150 anos antes de Cristo". Contudo não havia bons relacionamentos entre Jesus e os fariseus, por os fariseus não crerem na divindade de Jesus (Jo 7. 48-52) e por outro lado Jesus não aceitava seus sofismas doutrinários (Mt 23.1-7, 13-15). Daí vem a vigente necessidade de Jesus dizer a Nicodemos, Vers. 7: "Necessário 'vos' é nascer de novo". É importante ressaltar, que este pronome pessoal "vos" torna esta expressão escatológica, por Jesus não tratar aqui apenas da necessidade de Nicodemos, e sim de uma necessidade basilar abrangente a todo povo de Deus (II Co 5.17).
A parte B do versículo 3 traz a expressão: "não pode ver o reino de Deus". Vamos analisar o sentido literário exegético da palavra "ver". Aurélio define a vocábulo "ver" como; Observar, distinguir, perceber, conhecer, compreender mediante a vista. O sentido da visão nos permite ver; Cores, formas, tamanhos, enfim tudo que é matéria física. Os olhos naturais por sua vez, não podem apreciar o metafísico, o abstrato como por exemplo o átomo, a célula, o vírus, o espírito, bem como a alma. A expressão do versículo acima sito, remonta a idéia que o reino de Deus não pode ser visto com os olhos naturais, visto que ele não vem com aparências exteriores (Lc 17.20). Porque o reino de Deus não é um reino político materialista (Jo 18.36). "Não é comida, nem é bebida, mas a prática da justiça, o encanto da paz, e a alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17). Não obstante a função sintética da palavra "Reino" compreende-se em; Domínio, possessão, autoridade de Deus no interior do homem (Ef 3.16).
"O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo 3.6). Porque a necessidade de um novo nascimento? Por causa da natureza do primeiro nascimento. Veja Sl 51.5 e Rm 3.23. Pensamento: "Meu primeiro nascimento eu nasci pra morrer. Meu segundo nascimento eu morri pra viver" (Rm 8.10 e 13), este é o princípio elementar para compreensão do novo nascimento. A história revela no princípio da humanidade representado aqui pelo casal Adão e Eva, que se desfrutava de uma vida pura, ingênua, santa, não havia pecado, nem maldade, nem malícia, (Homem Espiritual) (Gn 2.25). A carne e suas paixões estavam adormecidas, aprisionadas, mortificadas, Deus fez o homem reto, puro, e de glórias e honras o corôo (Ec 7.29 e Hb 2.6,7). No entanto com o advento do pecado a humanidade se vestiu de uma roupagem estranha (Jd 23), "roupa manchada da carne”. Em Gênesis 3.7, afirma que: "foram abertos os olhos de ambos". Há um dito popular que diz: "O que o olho não ver o coração não sente". É verdade, pois que, com a abertura dos olhos, também foram abertas as cadeias que aprisionavam as paixões da carne, veja, Gn 3.7 "e conheceram que estavam nus", por conseguinte foram destituídos da glória, e dos privilégios de uma natureza espiritual (Rm 3.23). Com isto herdaram a morte espiritual (Prisão), e passaram a desfrutar de uma natureza inteiramente carnal (Compulsão, Concupiscência), e outrora os grilhões que aprisionavam a carne, agora aprisionavam o espírito (Rm 7.5).
(Ef 4.22-24) Portanto mortos pelas ofensas na prática de pecados, realizando a vontade da carne, e satisfazendo os desejos dos pensamentos, encontrando entre vós invejas, intrigas, contendas, não são porventura de natureza carnal e conseqüentemente filhos da ira? (I Co 3.1-3). Homem natural ou carnal (I Co 2.14,15) - Vemos com isto a necessidade de gerar um novo ser espiritual (Rm 8.10-14 e 6.10-13). E todo aquele que é nascido do Espírito, vive em Espírito, anda em Espírito, e produz o fruto do Espírito (Gl 5.22-25). E mediante o conhecimento da verdade, teremos a liberdade do espírito e a visão plena do reino de Deus restituída (Jo 8.32,36) "Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livre" para interagir com a vontade de Deus, agindo conforme aos ditames do Espírito Santo (Fp 2 .13). De fato o novo nascimento proporciona uma verdadeira realização do processo regenerativo da alma humana (Tt 3.5). Podemos até considerar nos dias atuais, que o novo nascimento está como uma clonagem de Cristo em nossas vidas. Veja, II Co 4.10,11.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 21 de junho de 2008
- Visualizações: 8442
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O soldado rendido
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?