Palavra do leitor
- 17 de maio de 2014
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O “não temais!” a morte
Contemplando a morte, nosso interior entra em erupção. Abre-se uma fenda no chão da existência. Os piores flagelos da humanidade foram tratados por Jesus em seu ministério rumo a cruz. Ele até ressuscitou mortos. No Evangelho de Lucas, 8, Jairo, um líder de uma sinagoga, prostra-se aos pés de Cristo pedindo-lhe que fosse ao encontro de sua única filha que estava à morte. Lá é ministrado o “Não temas!” ao seu coração; recebe sua criança de volta e toda a multidão fica maravilhada. Hoje não é diferente, nosso Deus não muda. Ele tem a mesma ministração e poder a tudo aquilo que já está sendo lacrado pelo último prego no caixão.
No meio da multidão eufórica e competitiva, este pai, Jairo, um líder Judeu, humilha-se a Cristo pedindo por sua filha. Como ele, devemos ter uma fé que materializa-se em ações. Apesar de ser um líder, e possivelmente rico, Jairo a isso desconsidera, colocando-se como impotente e carente do Senhor. Jesus vai a sua casa.
Em direção à sua casa, com toda aquela multidão, a difícil caminhada é interrompida. Jesus para e atende uma mulher também com uma doença de morte. Esse é um raro texto nas Escrituras onde há outro texto inserido no meio. Um interlúdio. Um vácuo que gera um suspense. Uma teste ao coração de Jairo. Imagine-o quando vê interrompida a ida de Jesus ao socorro de sua filha. Às vezes nos encontramos com uma promessa de Deus para nos socorrer, mas o tempo para. O processo é estancado. Vemos outros recebendo os seus milagres. Fomos esquecidos? Nesse ínterim, a notícia chega: “Tua filha já está morta, não incomodes mais o mestre.”
Porque Deus não chegou a tempo de evitar a morte? Ele mesmo deu sua palavra de visitação ao impossível. O mundo diz que o sonho morreu, coloque-o agora a sete palmos. Percebemos o espírito das pessoas: “Não incomodes mais! Chega! Desista!” Mas Deus não esqueceu. Não cai por terra nenhuma letra de sua palavra. Ele apenas deixou avolumar-se o problema para que o milagre fosse maior. Para que nossa fé seja provada e amadurecida. No minuto final, no apagar das possibilidades humanas, quando o inferno começa a preparar os fogos, chega a surpresa. Nem cedo nem tarde, mas na plenitude de sua vontade. Jesus fala ao coração aflito e turbulento: “Não temas! Crê somente, e ela será salva.”
Quando o terror bate a nossa porta, a desesperança, o impossível; quando a escuridão sobrepuja a luz, o Rei dos Corações lança sua palavra de consolo e fé. Crer é só o que nos é pedido. O mais pertence ao Senhor dos Impossíveis. Com os seus mais chegados discípulos, Pedro, Tiago e João, Jesus entra na casa acompanhado somente dos pais. Exclui toda multidão para dizer que nosso tempo a sós e especial chegou. Ele diz: “Não chores! Ela não está morta, mas dorme.”
Junto com o “Não temas!”, vem o “Não chores!”. Ele conforta o nosso coração e enxuga nossas lágrimas. Diz para tudo aquilo já putrificado: “apenas dorme”. O que pode estar morto para o homem, nas mãos maravilhosas de Deus é apenas um profundo sono, e com uma simples ordem desperta-se. Jesus falou que a menina apenas dormia, e diz o texto que riram. Rir é a resposta da incrédula carne. Esse riso transformar-se-á em choro de vergonha quando a glória de Deus manifestar-se. O texto continua: “Jesus a toma pela mão e ordena em alta voz: Levanta-te!”
Deus toma nossas dores com sua própria mão e ordena em alta voz: “Levanta-te!” Mesmo se rirmos no interior da incredulidade, Ele é misericordioso, põe sua majestosa destra no poço da desesperança e nos socorre. A potente voz do todo-Poderoso é liberada num alto estrondo imperativo para que haja ressurreição e todo o inferno estremece. Todos vão ver e ouvir teu milagre. Todo falido corpo, todos os órgãos, membros, articulações, visão e sua beleza serão vivificados e reorganizados. A singela criança, filha única, alegria do lar, foi restituída. Deus nos restitui tudo aquilo de maravilhoso e único que perdemos. Nos devolve o sorriso. Basta crer.
O final, verso 56, diz que seus pais ficaram maravilhados. Deus nos surpreende e quer que fiquemos de queixo caído com sua bondade. Isso nos prepara em fé para os dias maus que possam vir. Nos habilita a crer que Jesus veio ao mundo, morreu, ressuscitou e está assentado a destra do Poderoso. Prepara nosso coração para esperar a Grande Ressurreição dos últimos dias.
Quando o assunto for o fim que aguarda a todos os homens, não esqueça o “Não temas!” especial do Mestre. Ele venceu a morte de todas as formas.
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, ainda que esteja morto viverá.” João 11:25
No meio da multidão eufórica e competitiva, este pai, Jairo, um líder Judeu, humilha-se a Cristo pedindo por sua filha. Como ele, devemos ter uma fé que materializa-se em ações. Apesar de ser um líder, e possivelmente rico, Jairo a isso desconsidera, colocando-se como impotente e carente do Senhor. Jesus vai a sua casa.
Em direção à sua casa, com toda aquela multidão, a difícil caminhada é interrompida. Jesus para e atende uma mulher também com uma doença de morte. Esse é um raro texto nas Escrituras onde há outro texto inserido no meio. Um interlúdio. Um vácuo que gera um suspense. Uma teste ao coração de Jairo. Imagine-o quando vê interrompida a ida de Jesus ao socorro de sua filha. Às vezes nos encontramos com uma promessa de Deus para nos socorrer, mas o tempo para. O processo é estancado. Vemos outros recebendo os seus milagres. Fomos esquecidos? Nesse ínterim, a notícia chega: “Tua filha já está morta, não incomodes mais o mestre.”
Porque Deus não chegou a tempo de evitar a morte? Ele mesmo deu sua palavra de visitação ao impossível. O mundo diz que o sonho morreu, coloque-o agora a sete palmos. Percebemos o espírito das pessoas: “Não incomodes mais! Chega! Desista!” Mas Deus não esqueceu. Não cai por terra nenhuma letra de sua palavra. Ele apenas deixou avolumar-se o problema para que o milagre fosse maior. Para que nossa fé seja provada e amadurecida. No minuto final, no apagar das possibilidades humanas, quando o inferno começa a preparar os fogos, chega a surpresa. Nem cedo nem tarde, mas na plenitude de sua vontade. Jesus fala ao coração aflito e turbulento: “Não temas! Crê somente, e ela será salva.”
Quando o terror bate a nossa porta, a desesperança, o impossível; quando a escuridão sobrepuja a luz, o Rei dos Corações lança sua palavra de consolo e fé. Crer é só o que nos é pedido. O mais pertence ao Senhor dos Impossíveis. Com os seus mais chegados discípulos, Pedro, Tiago e João, Jesus entra na casa acompanhado somente dos pais. Exclui toda multidão para dizer que nosso tempo a sós e especial chegou. Ele diz: “Não chores! Ela não está morta, mas dorme.”
Junto com o “Não temas!”, vem o “Não chores!”. Ele conforta o nosso coração e enxuga nossas lágrimas. Diz para tudo aquilo já putrificado: “apenas dorme”. O que pode estar morto para o homem, nas mãos maravilhosas de Deus é apenas um profundo sono, e com uma simples ordem desperta-se. Jesus falou que a menina apenas dormia, e diz o texto que riram. Rir é a resposta da incrédula carne. Esse riso transformar-se-á em choro de vergonha quando a glória de Deus manifestar-se. O texto continua: “Jesus a toma pela mão e ordena em alta voz: Levanta-te!”
Deus toma nossas dores com sua própria mão e ordena em alta voz: “Levanta-te!” Mesmo se rirmos no interior da incredulidade, Ele é misericordioso, põe sua majestosa destra no poço da desesperança e nos socorre. A potente voz do todo-Poderoso é liberada num alto estrondo imperativo para que haja ressurreição e todo o inferno estremece. Todos vão ver e ouvir teu milagre. Todo falido corpo, todos os órgãos, membros, articulações, visão e sua beleza serão vivificados e reorganizados. A singela criança, filha única, alegria do lar, foi restituída. Deus nos restitui tudo aquilo de maravilhoso e único que perdemos. Nos devolve o sorriso. Basta crer.
O final, verso 56, diz que seus pais ficaram maravilhados. Deus nos surpreende e quer que fiquemos de queixo caído com sua bondade. Isso nos prepara em fé para os dias maus que possam vir. Nos habilita a crer que Jesus veio ao mundo, morreu, ressuscitou e está assentado a destra do Poderoso. Prepara nosso coração para esperar a Grande Ressurreição dos últimos dias.
Quando o assunto for o fim que aguarda a todos os homens, não esqueça o “Não temas!” especial do Mestre. Ele venceu a morte de todas as formas.
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, ainda que esteja morto viverá.” João 11:25
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