O mundo parou!

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Postei, em 09.02.2020, um artigo com o título Parem este mundo que eu quero descer!, titulo este que é uma frase do cantor e compositor Silvio Brito em uma de suas músicas na década de 60, século 20.

Lembrei-me disso por causa da degradação moral, ética, espiritual que o mundo vive, neste final da segunda década do século 21; comentei, naquela ocasião, alguns "modismos" [costumes não sadios] atuais, e alguns bons princípios abandonados, e a prevalência do "todo mundo faz, eu também posso!" etc.

Eu não podia, naquele momento, prever a crise, a desgraça, o desastre que o mundo atravessa com esta terrível pandemia chamada de CoVid-19, que nos alcançou a todos; quem está contaminado precisa de isolamento, e algumas faixas etárias, como os idosos com mais de 60 anos, o mais preocupante grupo de risco, precisa ficar sem sair à rua para não se contaminar; não é fácil!

Literalmente, o mundo parou, ninguém deve sair de casa, empresas fechadas, empregados temem o risco de perderem seus empregos, seus salários; as escolas não estão funcionando, até as "igrejas" não mais se reúnem em um ambiente fechado [o templo], e os cultos estão sendo feitos "on-line", via internet.

Muitos leitores fizeram coro comigo: "parem este mundo!".

O mundo parou, e agora o que esperar de cada um de nós e de todos os que estamos sendo vítimas do caos implantado?

É hora de descer do meu orgulho, é hora de descer da minha vaidade, é hora de descer do mal, é hora de descer da maldade, é hora de descer da malignidade, é hora de descer da maledicência, é hora de descer da malandragem, é hora de descer da prática de querer levar vantagem em tudo [Lei de Gérson].

É hora de descer da minha empáfia, é hora de descer do meu ego, egoísmo, egocentrismo, egolatria, é hora de descer das más notícias, das fofocas, é hora de descer do desânimo, da depressão.

É hora de pensar no próximo, no menos aquinhoado, no desempregado que nem mais pode enfrentar as filas para obtenção de um emprego qualquer, pois a fome não pode persistir, e qualquer trocado minimiza a situação, mas não é a solução.

O mundo parou e é hora de buscar a presença de Deus, é hora de orar, é hora de refletir a Palavra de Deus, é hora de não resistir ao seu Senhorio; diz a Palavra de Deus que tudo o que fazemos deve ser para a glória do Pai.

É hora, mais do que nunca, de abandonar as obras das trevas, algumas das quais a Palavra de Deus exemplifica assim:

"Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5. 19-21).

"Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo [Deus] mentiroso, e a sua palavra não está em nós" (I João 1. 10).

É hora de descer das obras da carne, é hora de deixar de praticar as obras que entristecem o coração de Deus e passar a viver em consonância com o que o mesmo texto chama de "fruto" do Espírito, e enumera as suas características:

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5. 22-23).

É hora de descer de tudo aquilo que não nos edifica espiritualmente, é hora de buscar o que é bom, o que é do bem, e a Palavra de Deus também enumera:

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco" (Filipenses 4. 8-9).

É hora, hodiernamente, quando o mundo está tão conturbado, sim, no sofrimento, é neste momento que podemos descomplicá-lo agindo com amor em todas e quaisquer situações, isso sempre; é hora quando tudo o que fizermos, qualquer outra coisa que for, seja feito para a glória de Deus:

"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Coríntios 10. 31).

Assim haverá paz, haverá amigos, haverá união, haverá amor, haverá alegria se, ao planejarmos algum ato que envolve risco de ofensa ao próximo, perguntarmos a nós mesmos: "chamar o meu amigo disso ou daquilo é para a glória de Deus?"; sendo positiva a resposta [e não será], vamos em frente; mas, se negativa, é melhor calar.

Pense nisto!

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Opinião do leitor