Palavra do leitor
- 15 de setembro de 2021
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O mundanismo e a vida cristã
Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus. Tiago 4.4.
O reino de Deus não é desse mundo. Se fosse, talvez justificasse a aderência aos valores desse planeta chamado terra. No mundo contemporâneo os bons princípios foram se perdendo e de geração a geração se percebe o afunilamento das questões da moral. A vergonha, sentimento regulador do comportamento moral do homem, parece não existir mais. Hoje em dia a afeição maior chama-se egocentrismo. O eu (individual) passou a ser o centro das relações sociais e tudo passou a girar em torno da crescente valorização do indivíduo. Agora, ai dos que ousam tocar o dedo nas opiniões dogmatizadas sobre o "deus-eu" que se apresenta como o "especial" modo de ser e de viver de uma pessoa. E nesse sentido, nós cristãos, corremos cada vez mais o perigo de aceitação desse chamado "espírito do mundanismo" em nossas relações de irmandade na igreja. O que é mundanismo? É tudo aquilo que está em nossos corações alimentados pelo desejo da carne, dos olhos e da vaidade. "...Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre". Esse estado do mundo, que jaz no maligno, não se submete ao senhorio de Cristo e por isso, seu estilo de vida não se coaduna com os princípios da Palavra de Deus. Espiritualidade e mundanismo são duas coisas diametralmente opostas. É como água e óleo que não se misturam por diferenças de polaridades. Como diz Thomas Brooks : seria mais fácil fazer os dois polos se encontrarem do que unir o amor a Cristo e o amor ao mundo". Os princípios que Jesus nos dá é para criar em nós um caráter espiritual. Fomos chamados a ser transformados na imagem de Cristo. ‘...O Pai tinha dado a Jesus poder sobre todas as coisas. Jesus sabia disso. Ele também sabia que tinha vindo de Deus e que ia voltar para Deus. Por isso, durante a ceia, Jesus se levantou, tirou a sua túnica e, pegando uma toalha, amarrou-a na cintura. Depois, derramando água numa bacia, começou a lavar os pés dos seus discípulos e a enxugá-los com a toalha que tinha na cintura’. O filho de Deus, que no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus, deixou a sua condição privilegiada no céu, humilhou-se a si mesmo, tornando-se um de nós, exceto no pecado, e na forma de servo humilhou-se para ser semelhante aos homens. Esse sentimento de Cristo Jesus, Senhor nosso, é uma trilha de ‘terra batida com mata fechada e vegetação espinhosa’ que todo crente precisa percorrer. Nesse caminhar, a vida particular dá passagem à vida comunitária, onde o maior passa a ser o menor, o que serve se torna melhor dos que os que são servidos e os últimos são os primeiros que adentram o reino celestial. Assim, a expressão do viver cristão revela-se na koinonia (comunhão) de uns aos outros e uns com os outros num relacionamento baseado em amor mútuo e na proclamação da glória de Cristo ao mundo. Portanto, essa é a maneira que nos permite andar contra a maré da mundanidade e correr com o coração alargado em direção ao céu, onde Cristo Jesus, por nós, adentrou primeiro.
O reino de Deus não é desse mundo. Se fosse, talvez justificasse a aderência aos valores desse planeta chamado terra. No mundo contemporâneo os bons princípios foram se perdendo e de geração a geração se percebe o afunilamento das questões da moral. A vergonha, sentimento regulador do comportamento moral do homem, parece não existir mais. Hoje em dia a afeição maior chama-se egocentrismo. O eu (individual) passou a ser o centro das relações sociais e tudo passou a girar em torno da crescente valorização do indivíduo. Agora, ai dos que ousam tocar o dedo nas opiniões dogmatizadas sobre o "deus-eu" que se apresenta como o "especial" modo de ser e de viver de uma pessoa. E nesse sentido, nós cristãos, corremos cada vez mais o perigo de aceitação desse chamado "espírito do mundanismo" em nossas relações de irmandade na igreja. O que é mundanismo? É tudo aquilo que está em nossos corações alimentados pelo desejo da carne, dos olhos e da vaidade. "...Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre". Esse estado do mundo, que jaz no maligno, não se submete ao senhorio de Cristo e por isso, seu estilo de vida não se coaduna com os princípios da Palavra de Deus. Espiritualidade e mundanismo são duas coisas diametralmente opostas. É como água e óleo que não se misturam por diferenças de polaridades. Como diz Thomas Brooks : seria mais fácil fazer os dois polos se encontrarem do que unir o amor a Cristo e o amor ao mundo". Os princípios que Jesus nos dá é para criar em nós um caráter espiritual. Fomos chamados a ser transformados na imagem de Cristo. ‘...O Pai tinha dado a Jesus poder sobre todas as coisas. Jesus sabia disso. Ele também sabia que tinha vindo de Deus e que ia voltar para Deus. Por isso, durante a ceia, Jesus se levantou, tirou a sua túnica e, pegando uma toalha, amarrou-a na cintura. Depois, derramando água numa bacia, começou a lavar os pés dos seus discípulos e a enxugá-los com a toalha que tinha na cintura’. O filho de Deus, que no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus, deixou a sua condição privilegiada no céu, humilhou-se a si mesmo, tornando-se um de nós, exceto no pecado, e na forma de servo humilhou-se para ser semelhante aos homens. Esse sentimento de Cristo Jesus, Senhor nosso, é uma trilha de ‘terra batida com mata fechada e vegetação espinhosa’ que todo crente precisa percorrer. Nesse caminhar, a vida particular dá passagem à vida comunitária, onde o maior passa a ser o menor, o que serve se torna melhor dos que os que são servidos e os últimos são os primeiros que adentram o reino celestial. Assim, a expressão do viver cristão revela-se na koinonia (comunhão) de uns aos outros e uns com os outros num relacionamento baseado em amor mútuo e na proclamação da glória de Cristo ao mundo. Portanto, essa é a maneira que nos permite andar contra a maré da mundanidade e correr com o coração alargado em direção ao céu, onde Cristo Jesus, por nós, adentrou primeiro.
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