Palavra do leitor
- 07 de fevereiro de 2023
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O meu futuro no futuro de Deus
"Jogue as cartas, porque na jornada nem tudo é um jogo de cartas marcadas’’.
O astrólogo jogas suas previsões e através dos astros tenta prever o futuro. A cartomante esparrama as cartas e se envereda no destino para alcançar a mesma intenção. Ao ler os jornais, será que posso fazer minhas apostas? Então, a ciência me oferece informações mais sólidas ou não? Se nada me contenta, ao olhar para a religião, o que esperar? Sobra-me, o que, no escoar dessa silenciosa e entediante noite de segunda-feira?
O meu futuro, no futuro de Deus, isto sim me inquieta, isto sim me incomoda, isto sim me consome por dentro e isto me leva a um livro simplório, desalinhado em sua cronologia de narrativas, porque ao lado das poesias de Salmos, encontro os vazios do sofrimento de Jó. Sim e sim, falo da bíblia, a abertura para o futuro de Deus, o mover e o movimentar das lembranças que saltam das linhas das escrituras, como o caminho para o futuro do Deus Ser Humano Jesus Cristo.
A bíblia, este livro envolto pelas poeiras dos tempos, apresenta-me o futuro no palco do passado, no palco do presente e no palco do consumar de todos os tempos, do tempo que virá, da plenificação de um novo estado de coisas. Nessa linha de divagações, diga-me, se você saísse a rua e perguntasse as pessoas sobre as suas esperas sobre o futuro, provavelmente, perceberia um discurso de insegurança, de conformismo, de ser inútil acreditar, a partir daqui, de um futuro de esperança, de justiça, de misericórdia e de um Deus ao nosso lado, face a face, sem intermediários, sem mais nada, simplesmente, Ele e nós, nós e nós, nós e toda a vida.
Se você questionasse a Abraão e Sara, escutariam a esperança não presa a um espaço, porque vai além, não se resume a um padrão e a uma posição, transcende, rompe e irrompe. Se você questionasse a Moisés, deparar-se-ia com a resposta da liberdade a ser conquistada, ampliada, aprofundada, mantida e intensificada, a liberdade amparada a responsabilidade e a prestação de contas pela vida, pelo outro e por nós mesmos. Se você estivesse ao lado do Profeta Amós e lesse, em seu olhar de uma fé de gente para gente, sobre os germens da cidadania de todos serem filhos e filhas do Deus do cosmo, do universo, do multiverso, do oikos e, logo, são merecedores de uma vida integra e decente.
Eis a jornada das pessoas da Bíblia, da minha e da sua, seguir as pegadas da esperança, sensíveis de que as tormentas estão em nosso presente e negar isso seria uma estupidez e de que, talvez, não viveremos, neste plano, a consumação desse novo estado de coisas e, ainda assim, aceitamos o receio do futuro, porque há dúvida, há uma mórbida apatia na história, com seus flagelos e assombros. Sim e sim, creio no futuro de Deus, no novo estado de coisas, mas não sou vitimado pela síndrome do otimista, porque finge que não há nada a temer, que não há riscos, que não há hostilidades, que não há abusos, que não derrotas, que não há desajustes, catástrofes e calamidades. Não e não, não sou um patético e ridículo otimista (que finge que não tem fome, tem homicídio, tem exploração, tem escravidão, tem engano, tem farsa, tem decepção, tem depressão, tem forças demônicas ou destrutivas), como também não visto a roupagem do pessimista, não me adequo a dialética do não, da negatividade, da rejeição.
Decerto, arrisco o convite do Deus Ser Humano Jesus Cristo, arrisco considerar o convite para evangelizar com a apresentação desse novo estado de coisas, dessa nova criação, de sair dos claustros do evangelismo dominicalesco, do evangelho de guetos doutrinários, do evangelho fatiado para as distorções dos homens, como as seitas encabeçam muito bem. O futuro de Deus, o futuro busca toda a criação, não quer e não vai se fixar em espaços definidos, por não ser propriedade de ninguém, de nenhum povo, de nenhuma raça, de alguém em especial, porque visa toda a criação e com o enfoque de se estabelecer uma nova criação. Nenhum ser humano foi criado para não ser foco da importância de Deus, para não ser amado por Deus, para não ser acolhido por Deus, para não ser alcançado por Deus e, em Jesus, o Cristo, proporciona chegarmos ao seu futuro, isto significa nova criação, novo estado de coisas, uma realidade redimida e liberta, transformada e restaurada, reconciliada e reaproximada, conforme se encontra em 1 Coríntios 5.17-19.
Ao estar em Cristo, somos, embora na caminhada, potencialmente, belos, justos, misericordiosos, santos e com a condição concreta de nos afastarmos, dia a dia, do velho, do cruel, do sarcástico e do injusto velho mundo. Somos chamados a olhar para Cristo e não para nenhum misticismo ou curandeirismo ou profetismo. A fé messiânica chega até nós e olha para nós, para nossa alma, para nossas entrelinhas, para nossa história e, por consequência, tudo se faz novo, as coisas velhas para trás ficaram, porque olho com os olhos do Deus Ser Humano Jesus Cristo, com os olhos da reconciliação e reaproximação.
O astrólogo jogas suas previsões e através dos astros tenta prever o futuro. A cartomante esparrama as cartas e se envereda no destino para alcançar a mesma intenção. Ao ler os jornais, será que posso fazer minhas apostas? Então, a ciência me oferece informações mais sólidas ou não? Se nada me contenta, ao olhar para a religião, o que esperar? Sobra-me, o que, no escoar dessa silenciosa e entediante noite de segunda-feira?
O meu futuro, no futuro de Deus, isto sim me inquieta, isto sim me incomoda, isto sim me consome por dentro e isto me leva a um livro simplório, desalinhado em sua cronologia de narrativas, porque ao lado das poesias de Salmos, encontro os vazios do sofrimento de Jó. Sim e sim, falo da bíblia, a abertura para o futuro de Deus, o mover e o movimentar das lembranças que saltam das linhas das escrituras, como o caminho para o futuro do Deus Ser Humano Jesus Cristo.
A bíblia, este livro envolto pelas poeiras dos tempos, apresenta-me o futuro no palco do passado, no palco do presente e no palco do consumar de todos os tempos, do tempo que virá, da plenificação de um novo estado de coisas. Nessa linha de divagações, diga-me, se você saísse a rua e perguntasse as pessoas sobre as suas esperas sobre o futuro, provavelmente, perceberia um discurso de insegurança, de conformismo, de ser inútil acreditar, a partir daqui, de um futuro de esperança, de justiça, de misericórdia e de um Deus ao nosso lado, face a face, sem intermediários, sem mais nada, simplesmente, Ele e nós, nós e nós, nós e toda a vida.
Se você questionasse a Abraão e Sara, escutariam a esperança não presa a um espaço, porque vai além, não se resume a um padrão e a uma posição, transcende, rompe e irrompe. Se você questionasse a Moisés, deparar-se-ia com a resposta da liberdade a ser conquistada, ampliada, aprofundada, mantida e intensificada, a liberdade amparada a responsabilidade e a prestação de contas pela vida, pelo outro e por nós mesmos. Se você estivesse ao lado do Profeta Amós e lesse, em seu olhar de uma fé de gente para gente, sobre os germens da cidadania de todos serem filhos e filhas do Deus do cosmo, do universo, do multiverso, do oikos e, logo, são merecedores de uma vida integra e decente.
Eis a jornada das pessoas da Bíblia, da minha e da sua, seguir as pegadas da esperança, sensíveis de que as tormentas estão em nosso presente e negar isso seria uma estupidez e de que, talvez, não viveremos, neste plano, a consumação desse novo estado de coisas e, ainda assim, aceitamos o receio do futuro, porque há dúvida, há uma mórbida apatia na história, com seus flagelos e assombros. Sim e sim, creio no futuro de Deus, no novo estado de coisas, mas não sou vitimado pela síndrome do otimista, porque finge que não há nada a temer, que não há riscos, que não há hostilidades, que não há abusos, que não derrotas, que não há desajustes, catástrofes e calamidades. Não e não, não sou um patético e ridículo otimista (que finge que não tem fome, tem homicídio, tem exploração, tem escravidão, tem engano, tem farsa, tem decepção, tem depressão, tem forças demônicas ou destrutivas), como também não visto a roupagem do pessimista, não me adequo a dialética do não, da negatividade, da rejeição.
Decerto, arrisco o convite do Deus Ser Humano Jesus Cristo, arrisco considerar o convite para evangelizar com a apresentação desse novo estado de coisas, dessa nova criação, de sair dos claustros do evangelismo dominicalesco, do evangelho de guetos doutrinários, do evangelho fatiado para as distorções dos homens, como as seitas encabeçam muito bem. O futuro de Deus, o futuro busca toda a criação, não quer e não vai se fixar em espaços definidos, por não ser propriedade de ninguém, de nenhum povo, de nenhuma raça, de alguém em especial, porque visa toda a criação e com o enfoque de se estabelecer uma nova criação. Nenhum ser humano foi criado para não ser foco da importância de Deus, para não ser amado por Deus, para não ser acolhido por Deus, para não ser alcançado por Deus e, em Jesus, o Cristo, proporciona chegarmos ao seu futuro, isto significa nova criação, novo estado de coisas, uma realidade redimida e liberta, transformada e restaurada, reconciliada e reaproximada, conforme se encontra em 1 Coríntios 5.17-19.
Ao estar em Cristo, somos, embora na caminhada, potencialmente, belos, justos, misericordiosos, santos e com a condição concreta de nos afastarmos, dia a dia, do velho, do cruel, do sarcástico e do injusto velho mundo. Somos chamados a olhar para Cristo e não para nenhum misticismo ou curandeirismo ou profetismo. A fé messiânica chega até nós e olha para nós, para nossa alma, para nossas entrelinhas, para nossa história e, por consequência, tudo se faz novo, as coisas velhas para trás ficaram, porque olho com os olhos do Deus Ser Humano Jesus Cristo, com os olhos da reconciliação e reaproximação.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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