Palavra do leitor
- 22 de janeiro de 2010
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O Mestre que não era desse mundo
Era uma vez um Mestre que vivia de esmolas. Era uma vida muito engraçada, não tinha casa, não tinha bens, não tinha nada.
Vivia fora do seio da família sem ter formado outra. Vivia da boa vontade dos amigos que se tornavam discípulos e seguidores. Ofereciam-no abrigo e alimento e, em troca, ouviam as suas histórias. Não eram histórias como as outras. Seus contos transformavam a vida daqueles que o ouviam. A sua palavra também curava enfermos da alma e do corpo.
Todo o seu conhecimento vinha de seu interior, armazenado do aprendizado que teve com o seu Pai. Não frequentou escolas, nem diplomou-se. Falava do que tinha visto e ouvido no seu mundo. Não era desse mundo que Ele falava. Ele falava de esperança, falava de eternidade. Aqui era só travessia.
Os doutores daqui, mestres da razão e da cognição não o entendiam. Como um homem sem escola e sem anel, filho de um carpinteiro, poderia saber de tudo isso? Herege, banda podre dos filhos de Abraão, diziam.
O seu método de ensino exigia tão somente fé, crença no que ele dizia. O resto era com Ele e a turma do seu mundo. Não se utilizava de ritos nem de repetições. Caminhante inveterado, não se fixava em lugar algum. A grana que lhe ofertavam era usada para distribuir aos pobres. Administrava-a um traidor e ladrão. Puxa! Este não era o tipo de mestre aos quais estavam acostumados, aqueles que usufruiam, como resultado de seus trabalhos, de status, de bens e de simbolos de prosperidade; ao contrário, era um péssimo exemplo para as comunidades religiosas. Precisavam resolver a questão. Crucificaram-no.
Ele sabia que a sua travessia seria curta e também que era esse o seu fim. Pediu a todos que Nele cressem e tivessem bom ânimo, pois venceria o mundo. E assim se fez, venceu a morte e passou a revelar-se a gente que crer que só a fé em suas palavras basta. Gente que não se guia mais pelos princípios desse mundo. Gente que largou os artefatos da religião e caminha segurando na mão daquele Mestre de vida engraçada que não tinha casa e não tinha nada…
Vivia fora do seio da família sem ter formado outra. Vivia da boa vontade dos amigos que se tornavam discípulos e seguidores. Ofereciam-no abrigo e alimento e, em troca, ouviam as suas histórias. Não eram histórias como as outras. Seus contos transformavam a vida daqueles que o ouviam. A sua palavra também curava enfermos da alma e do corpo.
Todo o seu conhecimento vinha de seu interior, armazenado do aprendizado que teve com o seu Pai. Não frequentou escolas, nem diplomou-se. Falava do que tinha visto e ouvido no seu mundo. Não era desse mundo que Ele falava. Ele falava de esperança, falava de eternidade. Aqui era só travessia.
Os doutores daqui, mestres da razão e da cognição não o entendiam. Como um homem sem escola e sem anel, filho de um carpinteiro, poderia saber de tudo isso? Herege, banda podre dos filhos de Abraão, diziam.
O seu método de ensino exigia tão somente fé, crença no que ele dizia. O resto era com Ele e a turma do seu mundo. Não se utilizava de ritos nem de repetições. Caminhante inveterado, não se fixava em lugar algum. A grana que lhe ofertavam era usada para distribuir aos pobres. Administrava-a um traidor e ladrão. Puxa! Este não era o tipo de mestre aos quais estavam acostumados, aqueles que usufruiam, como resultado de seus trabalhos, de status, de bens e de simbolos de prosperidade; ao contrário, era um péssimo exemplo para as comunidades religiosas. Precisavam resolver a questão. Crucificaram-no.
Ele sabia que a sua travessia seria curta e também que era esse o seu fim. Pediu a todos que Nele cressem e tivessem bom ânimo, pois venceria o mundo. E assim se fez, venceu a morte e passou a revelar-se a gente que crer que só a fé em suas palavras basta. Gente que não se guia mais pelos princípios desse mundo. Gente que largou os artefatos da religião e caminha segurando na mão daquele Mestre de vida engraçada que não tinha casa e não tinha nada…
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