Palavra do leitor
- 03 de janeiro de 2019
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O Mercado da Fé – certo está o Pondé.
O médium de Abadiânia e outros mercenários da fé sempre serão suspeitos de dissoluções e maldades. Ainda mais quando o "lucro" se torna alvo de investigações. Talvez as aplicações financeiras do curandeiro goiano sejam o montante equivalente ao patrimônio dos seus análogos na cristandade. É perceptível o enriquecimento de alguns líderes por tirarem vantagem dos seus "ministérios e obras". Eles se tornam ícones no secular mercado da idolatria.
A lastimável prova de idolatria é a prática rasteira de reduzir o Evangelho a curandeirismo e conexão para prosperidade financeira. Bastidores evangelicais revelam o mercado dos templos através da proliferação de novas denominações cristãs a cada ano, frutos de contendas e ambição explícitas, camufladas como avanço do evangelho.
Como disse Luis Felipe Pondé, ateu confesso, no seu blog da Folha, dia 17/12: "A idolatria é uma compulsão no gênero humano". Tais expoentes, ou celebridades da fé, traduzem as contradições da alma, cujo lastro não é o de Hebreus 6:19, e sim, suas próprias convicções teológicas e mercadológicas. Acabam resultando em idolatria.
Imitando ricos artistas e atletas, algumas prósperas organizações religiosas se valem da fama de seus líderes e de seus serviços sociais. A beneficência, justificativa para missão-visão-valor é, em alguns casos, apenas embuste. Em Goiânia existe clérigo que tem guarda-costas, pois tornou-se celebridade. É evidente que há denominações cristãs que aderiram ao assistencialismo, cujas obras caridosas não tem fins lucrativos, mas acabam por promover alguém.
Tal promoção resulta, quase sempre, em candidatura política. Uma coisa é o cristão exercer cargo político, outra bem diferente é a política envolver as reuniões ou atividades congregacionais cristãs. É só voltar na história e ver o que Constantino causou desde o quarto século. Atualmente, a esquerda e a imprensa brasileira refutaram Bolsonaro, pois, segundo eles, o estado laico corre risco com tanto evangélico ocupando a agenda do então candidato à presidência.
No artigo "Os riscos da Fé", Pondé afirma que "João de Deus desaparecerá e as mesmas pessoas que o adoravam vão procurar outros para adorar". Na cristandade ocorre o mesmo fenômeno. Ligue a TV. Os mais variados tipos deturpando o Evangelho de Deus e ininterruptas tarjas de manchetes solicitando doações em dinheiro. Tem um novo milagreiro que usa uma veste exótica, quando já bastaria o seu púlpito e templo recheados de um novo tipo de crente.
"A religião é pré-histórica. Tem valor evolucionário", disse Pondé. Mas, um célebre e genuíno apóstolo já clarificava isso há dois mil anos em 1Pe 1:18. Toda a cultura e civilização humana evolui do primeiro Adão. Mas, resta aos que ainda creem, o fluir de Vida do último Adão, que resgata o crente, não com coisas corruptíveis, como cura ou milagre financeiro. Ele quer que "...sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos..." (2Ts 3:2).
A lastimável prova de idolatria é a prática rasteira de reduzir o Evangelho a curandeirismo e conexão para prosperidade financeira. Bastidores evangelicais revelam o mercado dos templos através da proliferação de novas denominações cristãs a cada ano, frutos de contendas e ambição explícitas, camufladas como avanço do evangelho.
Como disse Luis Felipe Pondé, ateu confesso, no seu blog da Folha, dia 17/12: "A idolatria é uma compulsão no gênero humano". Tais expoentes, ou celebridades da fé, traduzem as contradições da alma, cujo lastro não é o de Hebreus 6:19, e sim, suas próprias convicções teológicas e mercadológicas. Acabam resultando em idolatria.
Imitando ricos artistas e atletas, algumas prósperas organizações religiosas se valem da fama de seus líderes e de seus serviços sociais. A beneficência, justificativa para missão-visão-valor é, em alguns casos, apenas embuste. Em Goiânia existe clérigo que tem guarda-costas, pois tornou-se celebridade. É evidente que há denominações cristãs que aderiram ao assistencialismo, cujas obras caridosas não tem fins lucrativos, mas acabam por promover alguém.
Tal promoção resulta, quase sempre, em candidatura política. Uma coisa é o cristão exercer cargo político, outra bem diferente é a política envolver as reuniões ou atividades congregacionais cristãs. É só voltar na história e ver o que Constantino causou desde o quarto século. Atualmente, a esquerda e a imprensa brasileira refutaram Bolsonaro, pois, segundo eles, o estado laico corre risco com tanto evangélico ocupando a agenda do então candidato à presidência.
No artigo "Os riscos da Fé", Pondé afirma que "João de Deus desaparecerá e as mesmas pessoas que o adoravam vão procurar outros para adorar". Na cristandade ocorre o mesmo fenômeno. Ligue a TV. Os mais variados tipos deturpando o Evangelho de Deus e ininterruptas tarjas de manchetes solicitando doações em dinheiro. Tem um novo milagreiro que usa uma veste exótica, quando já bastaria o seu púlpito e templo recheados de um novo tipo de crente.
"A religião é pré-histórica. Tem valor evolucionário", disse Pondé. Mas, um célebre e genuíno apóstolo já clarificava isso há dois mil anos em 1Pe 1:18. Toda a cultura e civilização humana evolui do primeiro Adão. Mas, resta aos que ainda creem, o fluir de Vida do último Adão, que resgata o crente, não com coisas corruptíveis, como cura ou milagre financeiro. Ele quer que "...sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos..." (2Ts 3:2).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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