Palavra do leitor
- 11 de agosto de 2023
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O menino odiado
"Ao me encontrar com o outro, eu seja mais sábio e menos santo’’.
Texto de Romanos 1.21-31
A história do rei nu, que desfilava pelas ruas do seu reino e todos os seus súditos, com a intenção de não serem colocados numa situação prejudicial e até fatal, caso dissessem, em bom e alto som, a verdade a qual se encontra o seu monarca, o aplaudiam. Enquanto percorria, com a ilusão de que dispunha da mais bela e esplendorosa roupa, de repente, não mais que de repente, desculpem-me pelo gracejo, um menino, no meio da multidão, ecoou:
- O rei está nu, o rei está nu!
De pronto e imediato, procuraram conter o menino, perseguindo-o para não causar nenhum malefício e, por consequência, todos permanecessem sem enfrentarem a verdade dos acontecimentos, como se a mentira pudesse, embora travestida de verdade, ser uma verdade. Destarte, não tem sido a marca de uma geração envolta pelo pós-modernismo, por ser, cada vez mais, plasmada ou formada pelo caudilho ditatorial das impressões subjetivas, de que não há nenhum fundamento absoluto, de que os valores alternam de cultura para cultura, de povo para povo, de sociedade para sociedade? Vou adiante, um cenário sobre as rédeas inexoráveis ou implacáveis do politicamente, do teologicamente, do humanamente correto e pouco importa se está certo ou errado, se representa a verdade ou a mentira. Presumidamente, viva ao engodo ou ao engano, as dilubriações e manipulações de tubo bem, desde que seja feliz, esteja bem e sem nenhum estraga prazer ou sem nenhum menino odiado?
Ora, sem sombra de dúvida, na narrativa do menino odiado, concluímos o despir das ideias e suas falácias, vale dizer, como as ideias acarretam consequências desastrosas na vida das pessoas, porque constroem comportamentos, escolhas, enredos, heróis, ícones, algozes, fascistas, nazistas, militantes de um bem idílico ou irreal. De maneira tétrica ou triste, o menino foi perseguido, para ser lacrado, deletado, reputado como intolerante, como ofensivo, como alienador e, categoricamente, não estamos dessa forma? Os apologistas de todo o compendio de estruturas de valores definidos, como advindos da tradição judaico-cristã, daqueles alinhados a verdade objetiva da ciência, ao raciocínio lógico e a moralidade ou de que há o certo e o errado são e tem sido, graciosamente acentuado e amplificado por uma rede midiática compromissada a proceder como o marimbondo predador e comprometida em eleger ideias não estribadas ou assentadas a verdade, ao verdadeiro, ao justo, ao bom, ao certo e ao correto. Nessa linha de raciocínio, todos aqueles voltados a defender, por exemplo, uma dimensão de vida pautada sobre os preceitos de uma leitura ortodoxa e fundamentada da bíblia, são tachados, são rotulados, são estigmatizados de inimigos de uma nova ordem de inclusão, de igualdade e de diversidade. Decerto, são tidos como os meninos odiados, os que não demonizam o patriarcado, os que patenteiam sobre as diferenças fisiológicas, anatômicas, neurológicas, genéticas entre os sexos, as diferenças entre as raças, as diferenças entre os indivíduos, como também o reconhecer de que o mal não se encontra nos sistemas e sim no coração do ser humano, de que a salvação começa no indivíduo e não no grupo, de que Deus não depende da criação e nem está nela para ser Deus, de que o Deus da tradição judaico-cristã nos legou sensos inatos para o certo, o verdadeiro, o justo, o bem, o belo, a bondade e a compaixão.
É bem verdade, eis o retrato de quem não concorda com as tresloucadas redações do feminismo, dos defensores da masculinidade tóxica, da elevação do Islã e das religiões de matrizes africanas como vítimas e, o eixo judaico-cristão, como os bandidos, como os bandoleiros e como os beligerantes ou promotores de pomos de discórdias?
Os meninos odiados de quem valida e endossa sobre a liberdade de expressão e de consciência, salutar e benéfica herança do judaísmo e da reforma protestante. Os meninos odiados de quem concebe ser o Pluralismo Constitucional, da concessão de porções de soberania aos indivíduos, as instituições e aos governos, como promanado ou originado dos escritos da tora e dos escritos da reforma protestante, até para evitar qualquer açambarcar ou monopolizar de um governo sobre os demais, de indivíduos sobre outros. Os meninos odiados, homens, mulheres, jovens, adolescentes, anciãos, crianças vinculados a verdade, a liberdade e ao conhecimento, ao certo, ao bom, ao justo, ao correto e afins. Por fim, será que temos sido o menino odiado ou a multidão alheia, covarde, estúpida, embrutecida e amante de fantasias letais?
Texto de Romanos 1.21-31
A história do rei nu, que desfilava pelas ruas do seu reino e todos os seus súditos, com a intenção de não serem colocados numa situação prejudicial e até fatal, caso dissessem, em bom e alto som, a verdade a qual se encontra o seu monarca, o aplaudiam. Enquanto percorria, com a ilusão de que dispunha da mais bela e esplendorosa roupa, de repente, não mais que de repente, desculpem-me pelo gracejo, um menino, no meio da multidão, ecoou:
- O rei está nu, o rei está nu!
De pronto e imediato, procuraram conter o menino, perseguindo-o para não causar nenhum malefício e, por consequência, todos permanecessem sem enfrentarem a verdade dos acontecimentos, como se a mentira pudesse, embora travestida de verdade, ser uma verdade. Destarte, não tem sido a marca de uma geração envolta pelo pós-modernismo, por ser, cada vez mais, plasmada ou formada pelo caudilho ditatorial das impressões subjetivas, de que não há nenhum fundamento absoluto, de que os valores alternam de cultura para cultura, de povo para povo, de sociedade para sociedade? Vou adiante, um cenário sobre as rédeas inexoráveis ou implacáveis do politicamente, do teologicamente, do humanamente correto e pouco importa se está certo ou errado, se representa a verdade ou a mentira. Presumidamente, viva ao engodo ou ao engano, as dilubriações e manipulações de tubo bem, desde que seja feliz, esteja bem e sem nenhum estraga prazer ou sem nenhum menino odiado?
Ora, sem sombra de dúvida, na narrativa do menino odiado, concluímos o despir das ideias e suas falácias, vale dizer, como as ideias acarretam consequências desastrosas na vida das pessoas, porque constroem comportamentos, escolhas, enredos, heróis, ícones, algozes, fascistas, nazistas, militantes de um bem idílico ou irreal. De maneira tétrica ou triste, o menino foi perseguido, para ser lacrado, deletado, reputado como intolerante, como ofensivo, como alienador e, categoricamente, não estamos dessa forma? Os apologistas de todo o compendio de estruturas de valores definidos, como advindos da tradição judaico-cristã, daqueles alinhados a verdade objetiva da ciência, ao raciocínio lógico e a moralidade ou de que há o certo e o errado são e tem sido, graciosamente acentuado e amplificado por uma rede midiática compromissada a proceder como o marimbondo predador e comprometida em eleger ideias não estribadas ou assentadas a verdade, ao verdadeiro, ao justo, ao bom, ao certo e ao correto. Nessa linha de raciocínio, todos aqueles voltados a defender, por exemplo, uma dimensão de vida pautada sobre os preceitos de uma leitura ortodoxa e fundamentada da bíblia, são tachados, são rotulados, são estigmatizados de inimigos de uma nova ordem de inclusão, de igualdade e de diversidade. Decerto, são tidos como os meninos odiados, os que não demonizam o patriarcado, os que patenteiam sobre as diferenças fisiológicas, anatômicas, neurológicas, genéticas entre os sexos, as diferenças entre as raças, as diferenças entre os indivíduos, como também o reconhecer de que o mal não se encontra nos sistemas e sim no coração do ser humano, de que a salvação começa no indivíduo e não no grupo, de que Deus não depende da criação e nem está nela para ser Deus, de que o Deus da tradição judaico-cristã nos legou sensos inatos para o certo, o verdadeiro, o justo, o bem, o belo, a bondade e a compaixão.
É bem verdade, eis o retrato de quem não concorda com as tresloucadas redações do feminismo, dos defensores da masculinidade tóxica, da elevação do Islã e das religiões de matrizes africanas como vítimas e, o eixo judaico-cristão, como os bandidos, como os bandoleiros e como os beligerantes ou promotores de pomos de discórdias?
Os meninos odiados de quem valida e endossa sobre a liberdade de expressão e de consciência, salutar e benéfica herança do judaísmo e da reforma protestante. Os meninos odiados de quem concebe ser o Pluralismo Constitucional, da concessão de porções de soberania aos indivíduos, as instituições e aos governos, como promanado ou originado dos escritos da tora e dos escritos da reforma protestante, até para evitar qualquer açambarcar ou monopolizar de um governo sobre os demais, de indivíduos sobre outros. Os meninos odiados, homens, mulheres, jovens, adolescentes, anciãos, crianças vinculados a verdade, a liberdade e ao conhecimento, ao certo, ao bom, ao justo, ao correto e afins. Por fim, será que temos sido o menino odiado ou a multidão alheia, covarde, estúpida, embrutecida e amante de fantasias letais?
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