Palavra do leitor
- 31 de maio de 2011
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O Labirinto da filha de Davi: por que ninguém a ouviu? - PARTE II
Sabe, ultimamente, nos deparamos com uma realidade marcada por desgraças – ‘’a torto e a direita’’. Caso do episódio do massacre de Realengo, quando um jovem decretou o fim de adolescentes.
Isto sem falar nas imperceptíveis tragédias de chacinas praticadas por grupos de extermínio nas periferias; de jovens assassinados em centros universitários; de crianças lançadas na prostituição infantil; de populações sem nenhuma cidadania (sem políticas públicas de educação, de saúde, de segurança e de dignidade sérias e sinceras); de um adolescente que mata a namorada, porque suspeitou de que a parceria provavelmente estaria grávida e por ai vai (nos homicídios fúteis, das mulheres violentadas pelos parceiros, das multidões de zumbis nas crakolândias).
Nota – se em todas essas palavras, o quanto perfazemos a trajetória de uma realidade espezinhadora do próximo.
Malgrado tenhamos toda uma constelação de recursos, de aparato, de amparo e benefícios advindos do conhecimento e do progresso.
Não podemos, obviamente, negar, o ser humano eclodiu um desenvolvimento, nunca dantes imaginado; no entanto, herdamos as faces de um mundo que não se ouve.
Para piorar tenho observado, notória e nitidamente, dentro das denominadas comunidades evangélicas, a tônica – ‘’do que eu tenho a ver com isto?’’ tem se constituído em condição sine qua non para uma coexistência suportável.
Nessa linha de raciocínio, observo ainda um evangelho de pessoas solitárias, como o meio mais seguro. Evidentemente, são cristãos cumpridores de todos as cartilhas de ritualismos, comungam aos domingos, ou durante as semanas, inclusive com a opção de acessar a internet e viver uma espécie de koinonia virtual.
A guisa dessas explanações, quantas Tamar (s) cansadas (os) de um discurso de acusações, por parte dos fariseus antropofágicos de plantão (gente que se vale de Deus, do diabo, do destino, das maldições, do outro e de sei lá mais o que a fim de apresentar justificações em direção aos destroçados pelos dissabores da vida).
São os oradores de um palavrório inútil do disso, do aquilo e do acolá, ao invés de ouvir, de servir e de erguer o convalido. Inatacavelmente e inafastavelmente, muitos estão fartos de sermões apoteóticos, exegeses de impactos, revelações apocalípticas, orações fortes e perdi a lista.
Quiçá, o Séc. XXI espera uma Igreja impelida por um coração inocente, por uma fé lúdica, por um espírito livre, por uma coragem de ser em total transparência e humanidade, respeito e dignidade pela vida, pelo próximo e por si mesmo, mergulhada na crucificação, na ressurreição e reconciliação promovida por Cristo.
Ademais, uma Igreja próspera de afeto, de recomeço, de alegria, de abraço, de benesses e sem as amarras de uma ufania triunfalista, segundo as leis de uma cultura, cujas pessoas são postas em prateleiras.
Isto sem falar nas imperceptíveis tragédias de chacinas praticadas por grupos de extermínio nas periferias; de jovens assassinados em centros universitários; de crianças lançadas na prostituição infantil; de populações sem nenhuma cidadania (sem políticas públicas de educação, de saúde, de segurança e de dignidade sérias e sinceras); de um adolescente que mata a namorada, porque suspeitou de que a parceria provavelmente estaria grávida e por ai vai (nos homicídios fúteis, das mulheres violentadas pelos parceiros, das multidões de zumbis nas crakolândias).
Nota – se em todas essas palavras, o quanto perfazemos a trajetória de uma realidade espezinhadora do próximo.
Malgrado tenhamos toda uma constelação de recursos, de aparato, de amparo e benefícios advindos do conhecimento e do progresso.
Não podemos, obviamente, negar, o ser humano eclodiu um desenvolvimento, nunca dantes imaginado; no entanto, herdamos as faces de um mundo que não se ouve.
Para piorar tenho observado, notória e nitidamente, dentro das denominadas comunidades evangélicas, a tônica – ‘’do que eu tenho a ver com isto?’’ tem se constituído em condição sine qua non para uma coexistência suportável.
Nessa linha de raciocínio, observo ainda um evangelho de pessoas solitárias, como o meio mais seguro. Evidentemente, são cristãos cumpridores de todos as cartilhas de ritualismos, comungam aos domingos, ou durante as semanas, inclusive com a opção de acessar a internet e viver uma espécie de koinonia virtual.
A guisa dessas explanações, quantas Tamar (s) cansadas (os) de um discurso de acusações, por parte dos fariseus antropofágicos de plantão (gente que se vale de Deus, do diabo, do destino, das maldições, do outro e de sei lá mais o que a fim de apresentar justificações em direção aos destroçados pelos dissabores da vida).
São os oradores de um palavrório inútil do disso, do aquilo e do acolá, ao invés de ouvir, de servir e de erguer o convalido. Inatacavelmente e inafastavelmente, muitos estão fartos de sermões apoteóticos, exegeses de impactos, revelações apocalípticas, orações fortes e perdi a lista.
Quiçá, o Séc. XXI espera uma Igreja impelida por um coração inocente, por uma fé lúdica, por um espírito livre, por uma coragem de ser em total transparência e humanidade, respeito e dignidade pela vida, pelo próximo e por si mesmo, mergulhada na crucificação, na ressurreição e reconciliação promovida por Cristo.
Ademais, uma Igreja próspera de afeto, de recomeço, de alegria, de abraço, de benesses e sem as amarras de uma ufania triunfalista, segundo as leis de uma cultura, cujas pessoas são postas em prateleiras.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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