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Palavra do leitor

O juízo, afinal

“Por que não morri eu desde a madre? E em saindo do ventre, não expirei? Por que me receberam os joelhos? E por que os peitos, para que mamasse? Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim. Com os reis e conselheiros da terra, que para si edificam casas nos lugares assolados, ou com os príncipes que possuem ouro, que enchem as suas casas de prata, ou como aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz. Ali os maus cessam de perturbar; e ali repousam os cansados.” Jó 3; 11 a 17

Após o impacto inicial de sua imensa desdita, Jó começou a lamentar o fato de não ter sido só um natimorto ao invés de ter crescido, prosperado, para depois estar em tal sorte como se encontrava então.

Sua ideia da morte era de um lugar onde findam as perturbações e há repouso. Para uma cogitação feita em tempos tão remotos, provido apenas da experiência humana, até que ele foi bem.

Contudo, após a revelação de Deus entendemos que o além é diverso para aqueles que viveram de modo diferente na terra. “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apoc 22; 12

Entretanto, numa coisa ele estava certo; reis, conselheiros, príncipes, ou um aborto, nivelam-se no abraço da morte. As distinções sociais, a pompa e circunstância que muitos desfrutam na terra nada valerão em face ao juízo de Deus.

Mesmo Sócrates, o filósofo, em seu imaginado juízo das almas disse que elas deveriam ser julgadas nuas, desprovidas de ostentação, renome, para que os deuses não fossem seduzidos por isso na hora de fazer justiça. Claro que era uma cogitação filosófica não uma revelação; mas, em parte ele estava certo.

João narra: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.” Apoc 20; 12 e 13

Ainda que sua visão do juízo final contemple uma menção de estatura, “grandes e pequenos”, nivela a todos num inglório rebanho; mortos. Aquela distinção refere-se, pois, ao que foram em vida, uma vez que agora estão equiparados, reis, conselheiros, príncipes…

Que tipo de sorte podem esperar em tal circunstância, os mortos, se, o julgamento baseia-se no Livro da Vida? Só então, muitos entenderão o que significa a exortação de Cristo; “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” Mat 16; 26

Assim, teremos o juízo segundo as obras para os mortos, e o galardão pelo mesmo critério para os salvos; segue o fato que a “obra” primeira para desfrutar a Salvação é a fé em Cristo; as boas obras, consequências de tal passo.

Muitos olham para nós que cremos e estranham nossa opção de não “aproveitar a vida” como eles. Porém, Pedro ensina: “Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; e acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós.” I Ped 4; 3 e 4

Não foram encômios que ele atribuiu ao comportamento dos gentios. Na verdade, no fundo eles sabem que estão mortos e têm pressa de desfrutar os prazeres da terra antes que acabem. O que chamam de “aproveitar a vida” a Bíblia nomina de medo da morte; algo do qual fomos libertos. Afinal, entre outras coisas, Cristo veio para que, “livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” Heb 2; 15 O “curtir” do ímpio, pois, é mera servidão.

Se pretendermos, pois, em Cristo, desfrutar do céu na terra, estaremos no engano, não Nele. Assim, seremos confusos e divididos cá; e nada teremos lá; apenas mais um no rebanho dos mortos. “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15; 19 Alertava Paulo.

Então, embora reconhecendo como necessários, válidos, certos cuidados com a vida aqui, exortou a Timóteo a abraçar um “modus vivendi” que priorizasse a vida porvir. “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4; 8
Tio Hugo - RS
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