Palavra do leitor
- 22 de fevereiro de 2012
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O irmão que fez um "carro de fogo"
No Brasil as denominações evangélicas são bastante numerosas, isso nós sabemos. Sabemos também que aqui existem igrejas pra tudo o que é gosto. Existem igrejas (institucionalmente falando) para surfistas, para ricos, para artistas, para ex-dependentes químicos, para quem gosta de dançar frevo, para quem só canta musicas do hinários, para quem gosta de “cortar laço”, e assim vai....
Notamos que existem evangélicos de todos os tipos. Evangélicos das mais variadas formas de pensamento. Porém sabemos que apesar da pluralidade existente, não podemos concordar com alguns modelos. Modelos que são, ora heréticos, ora bizarros.
Um caso típico desses pensamentos frutos de “modelos bizarros” foi o que presenciei recentemente ao visitar alguns amigos meus em uma igreja bem pequenininha da periferia de João Pessoa. Foi logo após o culto daquela noite, quando alguns irmãos se aglomeraram na porta do templo para “bater um papo”. Sucedeu então que um dos rapazes exclamou com entusiasmo:
- “Irmãos! Tenho uma benção para contar!”
Daí meu pai que tinha ido comigo perguntou: - “O que aconteceu irmão?”
O irmão respondeu: - “ Construí um carro de fogo!”
Daí um diácono que estava na conversa disse: -“Êita Glória!!! Compartilhe a benção varão, nos conte como você fez e para quê serve!”
O irmão então explicou: -“Foi assim irmãos: Eu trabalho num supermercado e me pediram para jogar fora um carrinho de compras que estava muito degastado e com as rodas empenadas. Daí eu perguntei ao meu patrão se eu poderia ficar com o carrinho e ele deixou. Então levei-o para uma oficina e mandei concertar as quatro rodinhas. No dia seguinte comprei uma bateria de caminhão, 50 metros de fio, uma corneta e dois auto-falantes, e assim com a ajuda de um outro irmão que trouxe mais algumas peças montamos nosso ‘carro de fogo’.”
Confesso que fiquei imaginando como seria essa gerigonça. Daí o irmão continuou:
- “ O carro de fogo é arretado! Eu e irmão fulano domingo vamos sair logo cedo pelos bairros glorificando a Deus. Onde se ouvir a corneta do carro de fogo o capeta vai correr! E o auto falante é potentíssimo! Sem falar que ele emite sons dos mais variados tipos: Trombetas, trovões, águias, chofar...”
Os que estavam escutando o jovem inventor ficavam maravilhados. Um dizia: “O irmão é muito criativo!” e outro dizia “Vai ser caco de capeta pra tudo que é lado!”
Pena que precisei sair antes do fim da conversa. Porém no carro fui refletindo com meu pai sobre a invenção daquele rapaz. Indagavamos sobre se esse irmão fazia idéia que acordar uma rua inteira em um domingo logo cedo não era uma boa idéia e ainda mais com uma coisa dessa, que era no mínimo bizarra.
Lembro de quando o escritor de Hebreus diz: “Quando vocês deviam ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes novamente necessidade de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da Justiça, porque é criança.” E também lembro quando a Palavra de Deus diz: “Por falta de conhecimento o meu povo é destruído.”
Precisamos orar e nos mobilizar para que a ingênuidade e a vergonha seja diminuída do meio daqueles que se dizem Igreja. Não podemos ficar parados, pois Deus nos chama para o aperfeiçoamento de sua obra.
Notamos que existem evangélicos de todos os tipos. Evangélicos das mais variadas formas de pensamento. Porém sabemos que apesar da pluralidade existente, não podemos concordar com alguns modelos. Modelos que são, ora heréticos, ora bizarros.
Um caso típico desses pensamentos frutos de “modelos bizarros” foi o que presenciei recentemente ao visitar alguns amigos meus em uma igreja bem pequenininha da periferia de João Pessoa. Foi logo após o culto daquela noite, quando alguns irmãos se aglomeraram na porta do templo para “bater um papo”. Sucedeu então que um dos rapazes exclamou com entusiasmo:
- “Irmãos! Tenho uma benção para contar!”
Daí meu pai que tinha ido comigo perguntou: - “O que aconteceu irmão?”
O irmão respondeu: - “ Construí um carro de fogo!”
Daí um diácono que estava na conversa disse: -“Êita Glória!!! Compartilhe a benção varão, nos conte como você fez e para quê serve!”
O irmão então explicou: -“Foi assim irmãos: Eu trabalho num supermercado e me pediram para jogar fora um carrinho de compras que estava muito degastado e com as rodas empenadas. Daí eu perguntei ao meu patrão se eu poderia ficar com o carrinho e ele deixou. Então levei-o para uma oficina e mandei concertar as quatro rodinhas. No dia seguinte comprei uma bateria de caminhão, 50 metros de fio, uma corneta e dois auto-falantes, e assim com a ajuda de um outro irmão que trouxe mais algumas peças montamos nosso ‘carro de fogo’.”
Confesso que fiquei imaginando como seria essa gerigonça. Daí o irmão continuou:
- “ O carro de fogo é arretado! Eu e irmão fulano domingo vamos sair logo cedo pelos bairros glorificando a Deus. Onde se ouvir a corneta do carro de fogo o capeta vai correr! E o auto falante é potentíssimo! Sem falar que ele emite sons dos mais variados tipos: Trombetas, trovões, águias, chofar...”
Os que estavam escutando o jovem inventor ficavam maravilhados. Um dizia: “O irmão é muito criativo!” e outro dizia “Vai ser caco de capeta pra tudo que é lado!”
Pena que precisei sair antes do fim da conversa. Porém no carro fui refletindo com meu pai sobre a invenção daquele rapaz. Indagavamos sobre se esse irmão fazia idéia que acordar uma rua inteira em um domingo logo cedo não era uma boa idéia e ainda mais com uma coisa dessa, que era no mínimo bizarra.
Lembro de quando o escritor de Hebreus diz: “Quando vocês deviam ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes novamente necessidade de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da Justiça, porque é criança.” E também lembro quando a Palavra de Deus diz: “Por falta de conhecimento o meu povo é destruído.”
Precisamos orar e nos mobilizar para que a ingênuidade e a vergonha seja diminuída do meio daqueles que se dizem Igreja. Não podemos ficar parados, pois Deus nos chama para o aperfeiçoamento de sua obra.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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