Palavra do leitor
- 05 de agosto de 2010
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O inferno não são os outros
É triste constatar que o cristianismo possui diferentes ferramentas capazes de conduzir homens e mulheres a uma vida dependente de forças clericais controladoras. Exemplo disso é o discurso equivocado sobre céu e inferno utilizado na maioria dos templos cristãos. Mais que uma preocupação com a vida pós-morte, o discurso da eternidade está carregado de adestramento religioso. O medo de passar a eternidade no inferno faz com pessoas sejam facilmente constrangidas a um pseudo encontro com Cristo.
Não é coerente imaginar que o medo do fogo eterno é o que define a experiência pessoal com Cristo. A convocação bíblica dos seguidores de Cristo, embora tenha sérias implicações para o porvir, não se restringe apenas a um céu ou um inferno. A vida com Cristo deve ir muito mais além de uma expectativa inerte em relação à eternidade. Se a nova vida em Cristo não me entusiasma para uma vida plena e abundante no presente, é provável que nenhuma outra promessa futura seja capaz de me animar.
Sei que o Apóstolo Paulo nos advertiu de que se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens, todavia, a nossa esperança tem como referência a vida presente. A eternidade começa aqui. O uso nocivo do discurso da eternidade é interessante somente para sacerdotes religiosos que desejam a todo custo o maior número de fiéis à sua disposição. Sobre isso, Paulo Brabo diz que:
“O domínio da vida eterna tem ainda uma poderosa função controladora sobre as pessoas. Numa sociedade que crê nesse tipo de coisa, quem tem o monopólio sobre o além tem também o controle das pessoas nesta vida, e pode manejá-las a seu bel-prazer.”
Ademais, o céu e o inferno é uma escolha que fazemos.
www.bomlider.com.br
Não é coerente imaginar que o medo do fogo eterno é o que define a experiência pessoal com Cristo. A convocação bíblica dos seguidores de Cristo, embora tenha sérias implicações para o porvir, não se restringe apenas a um céu ou um inferno. A vida com Cristo deve ir muito mais além de uma expectativa inerte em relação à eternidade. Se a nova vida em Cristo não me entusiasma para uma vida plena e abundante no presente, é provável que nenhuma outra promessa futura seja capaz de me animar.
Sei que o Apóstolo Paulo nos advertiu de que se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens, todavia, a nossa esperança tem como referência a vida presente. A eternidade começa aqui. O uso nocivo do discurso da eternidade é interessante somente para sacerdotes religiosos que desejam a todo custo o maior número de fiéis à sua disposição. Sobre isso, Paulo Brabo diz que:
“O domínio da vida eterna tem ainda uma poderosa função controladora sobre as pessoas. Numa sociedade que crê nesse tipo de coisa, quem tem o monopólio sobre o além tem também o controle das pessoas nesta vida, e pode manejá-las a seu bel-prazer.”
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