Palavra do leitor
- 28 de abril de 2019
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O ibope do mal
"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Esperas em Deus’’ (Salmos 42:5).
Temos tido ultimamente, uma tendência muito grande de realçar nas várias cenas da sociedade, aquelas que mostram o ser humano em sua queda, em seu momento mais cruel, esquecendo que na mesma sociedade, muitas pessoas esforçam-se diariamente para manterem-se justas, descentes e honestas.
Isso faz com que nós criamos um clima psicológico coletivo de desesperança, infelicidade, medo e desagregação. Começamos a perceber que as mentes mais frágeis começam a usar como justificativa as cenas violentas nas mídias sociais, como os massacres, o aumento do feminicídio e vários outros atentados para criar um psiquismo coletivo muito pesado que reverbera na sociedade de uma forma totalmente negativa, mesmo que na maioria das vezes, esse psiquismo seja involuntário.
Como podemos na perspectiva do Evangelho analisar essa situação? O que aprendemos com tudo isso? Qual deve ser a nossa postura? Por que a influência do mal é maior do que a do bem?
No psiquismo coletivo, o mundo está piorando, mas se pararmos para observar, há muito mais coisas boas acontecendo do que as coisas ruins, porém as notícias não tratam disso. Há um fenômeno chamado ""break News"" (notícias agora), que transmitem ao vivo essas catástrofes que nos comovem: barragens que se rompem matando sonhos, escolas atacadas covardemente, mulheres fragilizadas queimadas vivas pelos ex... essa comoção dá ibope. Assim, fica fácil pensar o mundo como um lugar ruim, que está tudo errado, que nada mais tem jeito. O medo está instaurado.
Com esses estímulos, nosso psiquismo coletivo como instinto de manada, vai querer reproduzir o caos, percepções equivocadas de uma sociedade complexa e midiática. Temos mais capacidade de somar o caos do que o amor, com a tendência de guardar o que é negativo do que aquilo que é positivo. Em nosso viés de negatividade, não paramos para apreciar o lado bom da realidade, a beleza de um pôr do sol, o sorriso de uma criança, a flor a desabrochar.
Que tipo de áudios e vídeos estamos compartilhando em nossas redes sociais? Que conversas negativas estamos reproduzindo? O mundo seria melhor se a partir de nós, aprendêssemos que não necessitamos destacar as impressões negativas, que elas deveriam ser observadas, que analisando os defeitos, procurássemos as qualidades. Imagine quanto caos evitaríamos? Críticas sem proveito destacam nosso eu, pois procuramos nos outros o que temos em nós.
A seleção do que escolhemos define nosso caráter. As redes sociais é a nova forma de apedrejamento. Não usamos mais as pedras na mulher adúltera, mas os compartilhamentos nos grupos de"" whatsapp"", esses são muito mais potentes que uma simples pedrada tradicional. É nesses grupos que mostramos nossa verdadeira face.
Precisamos ter a delicadeza e a ética de saber o que vamos compartilhar e propagar. Nosso objetivo deveria ser propagar o bem. Em um mundo em que a indiferença cresce assustadoramente, há pessoas que saem todos os dias para praticarem o bem, cuidar de seus pais doentes, jovens que visitam asilos e hospitais, pessoas que cantam para aqueles que estão em um leito com câncer, presídios que são visitados sempre e não é divulgado, porém os homicídios e pessoas machucadas aumentam o ibope.
Que nós possamos noticiar o bem. Que possamos compartilhar nas redes sociais o lado luminoso da sociedade humana. Que possamos testemunhar o que o Evangelho de Jesus fez em nossas vidas e como mudamos a partir Dele.
Devemos andar em esperança e sabermos que apesar do mundo noticiar 24 horas a respeito do mal, o bem se reproduz ainda mais rapidamente, mas está silenciado temporariamente. Não podemos dourar a pílula de uma sociedade que está doente, não podemos fazer de conta que o mal não existe. Mas sigamos o conselho de Paulo: ‘’Ponde tudo à prova e retenhas o que é bom.’’(1 Tessalonicenses 5:21).
Temos tido ultimamente, uma tendência muito grande de realçar nas várias cenas da sociedade, aquelas que mostram o ser humano em sua queda, em seu momento mais cruel, esquecendo que na mesma sociedade, muitas pessoas esforçam-se diariamente para manterem-se justas, descentes e honestas.
Isso faz com que nós criamos um clima psicológico coletivo de desesperança, infelicidade, medo e desagregação. Começamos a perceber que as mentes mais frágeis começam a usar como justificativa as cenas violentas nas mídias sociais, como os massacres, o aumento do feminicídio e vários outros atentados para criar um psiquismo coletivo muito pesado que reverbera na sociedade de uma forma totalmente negativa, mesmo que na maioria das vezes, esse psiquismo seja involuntário.
Como podemos na perspectiva do Evangelho analisar essa situação? O que aprendemos com tudo isso? Qual deve ser a nossa postura? Por que a influência do mal é maior do que a do bem?
No psiquismo coletivo, o mundo está piorando, mas se pararmos para observar, há muito mais coisas boas acontecendo do que as coisas ruins, porém as notícias não tratam disso. Há um fenômeno chamado ""break News"" (notícias agora), que transmitem ao vivo essas catástrofes que nos comovem: barragens que se rompem matando sonhos, escolas atacadas covardemente, mulheres fragilizadas queimadas vivas pelos ex... essa comoção dá ibope. Assim, fica fácil pensar o mundo como um lugar ruim, que está tudo errado, que nada mais tem jeito. O medo está instaurado.
Com esses estímulos, nosso psiquismo coletivo como instinto de manada, vai querer reproduzir o caos, percepções equivocadas de uma sociedade complexa e midiática. Temos mais capacidade de somar o caos do que o amor, com a tendência de guardar o que é negativo do que aquilo que é positivo. Em nosso viés de negatividade, não paramos para apreciar o lado bom da realidade, a beleza de um pôr do sol, o sorriso de uma criança, a flor a desabrochar.
Que tipo de áudios e vídeos estamos compartilhando em nossas redes sociais? Que conversas negativas estamos reproduzindo? O mundo seria melhor se a partir de nós, aprendêssemos que não necessitamos destacar as impressões negativas, que elas deveriam ser observadas, que analisando os defeitos, procurássemos as qualidades. Imagine quanto caos evitaríamos? Críticas sem proveito destacam nosso eu, pois procuramos nos outros o que temos em nós.
A seleção do que escolhemos define nosso caráter. As redes sociais é a nova forma de apedrejamento. Não usamos mais as pedras na mulher adúltera, mas os compartilhamentos nos grupos de"" whatsapp"", esses são muito mais potentes que uma simples pedrada tradicional. É nesses grupos que mostramos nossa verdadeira face.
Precisamos ter a delicadeza e a ética de saber o que vamos compartilhar e propagar. Nosso objetivo deveria ser propagar o bem. Em um mundo em que a indiferença cresce assustadoramente, há pessoas que saem todos os dias para praticarem o bem, cuidar de seus pais doentes, jovens que visitam asilos e hospitais, pessoas que cantam para aqueles que estão em um leito com câncer, presídios que são visitados sempre e não é divulgado, porém os homicídios e pessoas machucadas aumentam o ibope.
Que nós possamos noticiar o bem. Que possamos compartilhar nas redes sociais o lado luminoso da sociedade humana. Que possamos testemunhar o que o Evangelho de Jesus fez em nossas vidas e como mudamos a partir Dele.
Devemos andar em esperança e sabermos que apesar do mundo noticiar 24 horas a respeito do mal, o bem se reproduz ainda mais rapidamente, mas está silenciado temporariamente. Não podemos dourar a pílula de uma sociedade que está doente, não podemos fazer de conta que o mal não existe. Mas sigamos o conselho de Paulo: ‘’Ponde tudo à prova e retenhas o que é bom.’’(1 Tessalonicenses 5:21).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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