Palavra do leitor
- 19 de dezembro de 2013
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O humanismo é desumano
O humanismo é desumano.
É desumano porque chama o homem para o palco e lança sobre ele todos os holofotes; aposta nele todas as fichas; elege a vontade e sensações humanas como guia, o saber humano como parâmetro: o homem como medida para todas as coisas.
É desumano porque coloca sobre o homem um peso que ele é frágil demais para suportar; uma responsabilidade que ele é imaturo demais para assumir.
É desumano porque, ao colocar o homem como guia de si mesmo, exclui a possibilidade de leis morais fora dele e estabelece o relativismo como absoluto, deixando o à mercê da visão de mundo de cada momento histórico. Assim, essa pobre criatura segue cambaleando, tateando uma filosofia aqui e outra acolá, em busca de apoio para tornar a vida suportável; em busca de uma ideia qualquer que apoie sua atitude de conduzir se a si mesmo. É assim que abre a porta para o hedonismo e tantas outras filosofias, pois a imaginação é o limite.
É desumano porque usa como pretexto a liberdade para entregar o homem à escravidão de seus próprios desejos momentâneos. Ignora que esse tipo de desejo mora num lugar muito instável e modifica-se feito camaleão. Não sabe que a liberdade de seguir um desejo qualquer é tão ilusória quanto segurar o vento. Não percebe que ser dominado pelo próprio desejo é apenas mais uma forma de ser escravo.
É desumano porque quer, em nome da razão, expulsar da alma humana aquele desejo universal pelo eterno; quer extinguir aquela chama que ao longo de toda história, entre civilizados e" bárbaros", sempre esteve acesa na mitologia, nas crenças mais fabulosas, sempre a comunicar a ideia de que existe algo além do material, algo além do mundo visível; algo que devemos temer e desejar; ir ao encontro, mais do que de qualquer outra coisa.
É desumano porque apela para a razão com o fim de expulsar o desejo por Deus, mas não vê problemas em expulsá-la para dar apoio à qualquer outro desejo.
É desumano porque chama o homem para o palco e lança sobre ele todos os holofotes; aposta nele todas as fichas; elege a vontade e sensações humanas como guia, o saber humano como parâmetro: o homem como medida para todas as coisas.
É desumano porque coloca sobre o homem um peso que ele é frágil demais para suportar; uma responsabilidade que ele é imaturo demais para assumir.
É desumano porque, ao colocar o homem como guia de si mesmo, exclui a possibilidade de leis morais fora dele e estabelece o relativismo como absoluto, deixando o à mercê da visão de mundo de cada momento histórico. Assim, essa pobre criatura segue cambaleando, tateando uma filosofia aqui e outra acolá, em busca de apoio para tornar a vida suportável; em busca de uma ideia qualquer que apoie sua atitude de conduzir se a si mesmo. É assim que abre a porta para o hedonismo e tantas outras filosofias, pois a imaginação é o limite.
É desumano porque usa como pretexto a liberdade para entregar o homem à escravidão de seus próprios desejos momentâneos. Ignora que esse tipo de desejo mora num lugar muito instável e modifica-se feito camaleão. Não sabe que a liberdade de seguir um desejo qualquer é tão ilusória quanto segurar o vento. Não percebe que ser dominado pelo próprio desejo é apenas mais uma forma de ser escravo.
É desumano porque quer, em nome da razão, expulsar da alma humana aquele desejo universal pelo eterno; quer extinguir aquela chama que ao longo de toda história, entre civilizados e" bárbaros", sempre esteve acesa na mitologia, nas crenças mais fabulosas, sempre a comunicar a ideia de que existe algo além do material, algo além do mundo visível; algo que devemos temer e desejar; ir ao encontro, mais do que de qualquer outra coisa.
É desumano porque apela para a razão com o fim de expulsar o desejo por Deus, mas não vê problemas em expulsá-la para dar apoio à qualquer outro desejo.
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