Palavra do leitor
- 08 de junho de 2009
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O hóspede
Já passava das 23:30h daquele dia. Aliás, mais um dia puxado e de muito trabalho. Estava exausto!
Meu corpo e mente só pediam a minha "baladeira".
Havia tocado impacientemente a campainha várias vezes, e nada de virem abrir o portão para que eu pudesse entrar em casa.
Quando, de repente, um sujeito com a aparência de um "sem teto", chega perto de mim e pergunta:
- Sua mãe está aí?
E eu já irritado pela demora, respondi sem dar muita atenção a aquele homem, que por sinal estava meio "mamaguaçado":
- Tô esperando que venha alguém abrir o portão.
- É que eu vou dormir aqui hoje, pois tenho que está bem cedo num lugar perto daqui. Justificou-se ainda meio sem graça.
- Agora só me faltava essa! Pensei comigo e ainda mais irritado pela demora porque ainda não abriram o portão. E aí emendei:
- Bora, mamãe, que ainda tem uma pessoa aqui querendo falar com a Senhora! Bradei puxando com força o ar, pois estava muito cançado.
- Que, menino? Há uma hora dessa? Tô indo... Ah! É o Chico fulano de tal (não me recordo do nome do sujeito)... Ele já tinha me pedido pra dormir aqui hoje - respondeu minha mãe jogando as chaves para que eu pudesse abrir o portão e entrar finalmente em casa.
Nesse instante, o meu sobrinho, Albertinho, que já estava dormindo, também veio até a varanda para ver o que estava acontecendo.
Abri o portão, deixei aquele homem entrar e subi como uma bala as escadas, sem dar muita atenção pra ele.
Minha mãe me entregou um cobertor. O Albertinho, o travesseiro com o qual estava dormindo. E eu... nada hospitaleiro, entreguei-lhe o cobertor e o travesseiro e ouvi:
- Pode deixar! Vou dormir aqui mesmo no chão.
Subi novamente as escadas, pois não queria perder nenhum minuto do meu precioso sono.
Depois fui dormir.
No outro dia, bem cedo, fui acordado com uma voz, dizendo:
- Abre aqui que eu preciso ir.
Fiquei ainda mais aborrecido, pois ainda não era a hora, como de costume, de me levantar. Meu pai abriu o portão pra que ele pudesse sair.
Foi aí que me dei conta da grosseria cometida. E com os dedos entrelaçados atrás da cabeça, disse:
- Puxa vida! Jesus esteve aqui em casa e eu deixei ele dormir no chão!
Que o Eterno nos ajude!
Abração a tod@s!
www.estradasou.blogspot.com
Meu corpo e mente só pediam a minha "baladeira".
Havia tocado impacientemente a campainha várias vezes, e nada de virem abrir o portão para que eu pudesse entrar em casa.
Quando, de repente, um sujeito com a aparência de um "sem teto", chega perto de mim e pergunta:
- Sua mãe está aí?
E eu já irritado pela demora, respondi sem dar muita atenção a aquele homem, que por sinal estava meio "mamaguaçado":
- Tô esperando que venha alguém abrir o portão.
- É que eu vou dormir aqui hoje, pois tenho que está bem cedo num lugar perto daqui. Justificou-se ainda meio sem graça.
- Agora só me faltava essa! Pensei comigo e ainda mais irritado pela demora porque ainda não abriram o portão. E aí emendei:
- Bora, mamãe, que ainda tem uma pessoa aqui querendo falar com a Senhora! Bradei puxando com força o ar, pois estava muito cançado.
- Que, menino? Há uma hora dessa? Tô indo... Ah! É o Chico fulano de tal (não me recordo do nome do sujeito)... Ele já tinha me pedido pra dormir aqui hoje - respondeu minha mãe jogando as chaves para que eu pudesse abrir o portão e entrar finalmente em casa.
Nesse instante, o meu sobrinho, Albertinho, que já estava dormindo, também veio até a varanda para ver o que estava acontecendo.
Abri o portão, deixei aquele homem entrar e subi como uma bala as escadas, sem dar muita atenção pra ele.
Minha mãe me entregou um cobertor. O Albertinho, o travesseiro com o qual estava dormindo. E eu... nada hospitaleiro, entreguei-lhe o cobertor e o travesseiro e ouvi:
- Pode deixar! Vou dormir aqui mesmo no chão.
Subi novamente as escadas, pois não queria perder nenhum minuto do meu precioso sono.
Depois fui dormir.
No outro dia, bem cedo, fui acordado com uma voz, dizendo:
- Abre aqui que eu preciso ir.
Fiquei ainda mais aborrecido, pois ainda não era a hora, como de costume, de me levantar. Meu pai abriu o portão pra que ele pudesse sair.
Foi aí que me dei conta da grosseria cometida. E com os dedos entrelaçados atrás da cabeça, disse:
- Puxa vida! Jesus esteve aqui em casa e eu deixei ele dormir no chão!
Que o Eterno nos ajude!
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