Palavra do leitor
- 17 de abril de 2011
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O homem e a liberdade
O homem e a liberdade se abraçam e se confundem desde a mais tenra idade. O homem, assim como os pássaros, nasceu para ser livre.
Liberdade sempre foi a tônica na vida homem desde Adão, que vivia num imenso jardim onde podia passear e correr sem limites de espaço e de tempo, até o dia em que desobedeceu a Deus e foi obrigado a sair de lá. Mas aí é outra história.
Crescendo em liberdade, a criança tem a sua primeira triste experiência de limitação de liberdade quando entra na escola e começa a conhecer e a conviver em um outro mundo onde existem regras, algumas delas até rígidas, que limitam em parte a sua liberdade. A partir daí, a criança começa a experimentar situações que a deixam revoltada, birrenta e, para muitos, intragável.
Adolescentes, jovens, adultos... Quantas regras, exigências, cumprimento de horários pré-estabelecidos, formalizados que devem ser obedecidos sob pena de arcar com grandes prejuizos. Tudo isto diminui e restringe a liberdade, além das exigências dos pais muitas vezes preocupados com o que o filho faz no seu momento de lazer, aonde ele vai, com quem ele vai...
A situação começa a ficar insuportável e o filho já não vê a hora de sair de casa, isto significa que ele está pensando seriamente em se casar. É a fórmula mágica e a forma ideal para sair de casa e poder finalmente ter liberdade ao lado de alguém que ama, ou pensa que ama. Muitos filhos com apenas vinte e poucos anos já se casam, muitas vezes para fugir do cabresto dos pais que eles consideram "velhos, coroas, sem noção e ultrapassados".
Mas os pais quase sempre têm razão! É talvez um excesso de cuidado e de carinho com o filhinho ainda jovem e tão inexperiente. Mas o filho nem smepre reconhece ou entende esses excessos de cuidados paternais. O filho a tudo ignora e não vê a hora de sair de casa, mesmo sem casar, talvez morar na casa de um amigo ou de uma amiga, simplesmente para fugir da ditadura dos pais. "Eu não aguento mais o velho. Parece que ele está encanado comigo. Que situação!".
Liberdade! Se for isto que o filho quer, é isto que ele terá. Será? Ele então sai de casa. A princípio tudo corre bem, mas com o tempo as coisas começam a mudar e o filho num momento, sem perceber, começa a sentir saudade da casa paterna. E muitas vezes, qual filho pródigo, ele volta e o pai amorosamente o recebe. Mas ele não voltou para ficar. O que ele quer mesmo é se casar, ter a sua vida, o seu lar. E o pai, mais uma vez, entende a sua intenção e o apóia na sua decisão.
O filho então se casa, faz festa, sorri, está feliz. A mãe chora, abraça o filho e a nora, abençoa ambos e os despede. Tudo parece bem, mas como acontece em muitos casamentos hoje em dia, logo começam as desavenças, as brigas e o pai é de novo procurado e ouve as queixas do filho. A liberdade que ele sonhava encontrar no casamento na verdade não existe. O amor se transformou em cobranças, ciúmes e brigas. O filho finalmente descobre que o pai sempre esteve certo, mas ele não o ouviu.
Por fim, o casal se separa e ambos voltam para a casa dos pais que os recebem de braços abertos. Por onde andaram não encontraram a tão sonhada liberdade. Quando a tinham fugiram dela e depois a procuraram onde ela não estava. Agora que a reencontraram, até quando vão desfrutar dela? É sempre assim: o homem está sempre à procura da liberdade, mas ainda não sabe onde ela está, o que ela realmente representa para ele e como ela é. Pelo jeito, vai continuar procurando por muito tempo ainda e provavelmente vai morrer sem tê-la encontrado.
Liberdade sempre foi a tônica na vida homem desde Adão, que vivia num imenso jardim onde podia passear e correr sem limites de espaço e de tempo, até o dia em que desobedeceu a Deus e foi obrigado a sair de lá. Mas aí é outra história.
Crescendo em liberdade, a criança tem a sua primeira triste experiência de limitação de liberdade quando entra na escola e começa a conhecer e a conviver em um outro mundo onde existem regras, algumas delas até rígidas, que limitam em parte a sua liberdade. A partir daí, a criança começa a experimentar situações que a deixam revoltada, birrenta e, para muitos, intragável.
Adolescentes, jovens, adultos... Quantas regras, exigências, cumprimento de horários pré-estabelecidos, formalizados que devem ser obedecidos sob pena de arcar com grandes prejuizos. Tudo isto diminui e restringe a liberdade, além das exigências dos pais muitas vezes preocupados com o que o filho faz no seu momento de lazer, aonde ele vai, com quem ele vai...
A situação começa a ficar insuportável e o filho já não vê a hora de sair de casa, isto significa que ele está pensando seriamente em se casar. É a fórmula mágica e a forma ideal para sair de casa e poder finalmente ter liberdade ao lado de alguém que ama, ou pensa que ama. Muitos filhos com apenas vinte e poucos anos já se casam, muitas vezes para fugir do cabresto dos pais que eles consideram "velhos, coroas, sem noção e ultrapassados".
Mas os pais quase sempre têm razão! É talvez um excesso de cuidado e de carinho com o filhinho ainda jovem e tão inexperiente. Mas o filho nem smepre reconhece ou entende esses excessos de cuidados paternais. O filho a tudo ignora e não vê a hora de sair de casa, mesmo sem casar, talvez morar na casa de um amigo ou de uma amiga, simplesmente para fugir da ditadura dos pais. "Eu não aguento mais o velho. Parece que ele está encanado comigo. Que situação!".
Liberdade! Se for isto que o filho quer, é isto que ele terá. Será? Ele então sai de casa. A princípio tudo corre bem, mas com o tempo as coisas começam a mudar e o filho num momento, sem perceber, começa a sentir saudade da casa paterna. E muitas vezes, qual filho pródigo, ele volta e o pai amorosamente o recebe. Mas ele não voltou para ficar. O que ele quer mesmo é se casar, ter a sua vida, o seu lar. E o pai, mais uma vez, entende a sua intenção e o apóia na sua decisão.
O filho então se casa, faz festa, sorri, está feliz. A mãe chora, abraça o filho e a nora, abençoa ambos e os despede. Tudo parece bem, mas como acontece em muitos casamentos hoje em dia, logo começam as desavenças, as brigas e o pai é de novo procurado e ouve as queixas do filho. A liberdade que ele sonhava encontrar no casamento na verdade não existe. O amor se transformou em cobranças, ciúmes e brigas. O filho finalmente descobre que o pai sempre esteve certo, mas ele não o ouviu.
Por fim, o casal se separa e ambos voltam para a casa dos pais que os recebem de braços abertos. Por onde andaram não encontraram a tão sonhada liberdade. Quando a tinham fugiram dela e depois a procuraram onde ela não estava. Agora que a reencontraram, até quando vão desfrutar dela? É sempre assim: o homem está sempre à procura da liberdade, mas ainda não sabe onde ela está, o que ela realmente representa para ele e como ela é. Pelo jeito, vai continuar procurando por muito tempo ainda e provavelmente vai morrer sem tê-la encontrado.
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