Palavra do leitor
- 30 de agosto de 2010
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O guarda-roupas
Maria da Graça de Jesus aceitara a Cristo num evento evangelístico, mas ainda não havia começado a freqüentar uma igreja. O domingo se aproximava e precisava decidir para onde ir e como ir.
- Acho que vou para aquela igreja próxima de casa, que é bem bonita e convidativa. – disse Graça lembrando do luxo arquitetônico do prédio. Vou com meu vestido do Natal, só preciso passar um perfume, ajeitar meu cabelo e pronto, afinal, quando terei outra oportunidade de usar aquele vestido chique?
Graça chegou meia hora antes de começar o culto e foi tentar fazer novas amizades. Aproximou-se de um grupo de jovens e logo os identificou como sendo alegres, entusiasmados, unidos e despreocupados, característica da maioria dessa idade. O culto foi maravilhoso, embora ela não compreendesse porque aqueles jovens não paravam de conversar.
Outro domingo se aproximava, mas a Graça já sabia que roupa usar: sua calça jeans e uma blusa de malha (com “JESUS TE AMA” escrito, que ganhou naquele evento evangelístico). Ela queria se sentir mais à vontade no meio daqueles jovens. Dessa vez ela não conseguiu chegar mais cedo e apenas se sentou numa cadeira das primeiras filas (as únicas que estavam vazias!), próxima de umas senhoras com seus filhos no colo.
Quando terminou a celebração, conversou com algumas mulheres e logo percebeu a preocupação delas para com os filhos, que corriam pelo templo. Achou muito bonito a atenção que aquelas mães tinham, tanto com os filhos como com a família umas das outras. Aquela união e (aparente) estabilidade familiar fizeram com que Graça mudasse seus planos. Agora queria se aproximar daquelas mulheres, fazer amizades mais maduras. No culto seguinte foi com uma roupa mais “séria”, para ficar mais à vontade com as mulheres. Após um tempo de conversa percebeu que eram unidas demais e isso as impediam de se fazer novas amizades – acho que nem me ouviram direito! – disse Graça - e insistiu até conseguir ficar no meio delas.
A nova convertida continuou trocando de roupa domingo após domingo, se adequando a cada grupo, conforme a idade, pensamento, atitudes, qualidades e defeitos. Após três meses, olhou para o guarda-roupa e percebeu o quanto sua nova vida exigia dela.
E nós, já olhamos nosso guarda-roupa? Que roupa devemos comprar? Se adequamos em qualquer lugar e em qualquer grupo? Sorte nossa ter a GRAÇA DE JESUS, que consegue verdadeiramente transitar entre nós, sendo genuinamente tolerante!
- Acho que vou para aquela igreja próxima de casa, que é bem bonita e convidativa. – disse Graça lembrando do luxo arquitetônico do prédio. Vou com meu vestido do Natal, só preciso passar um perfume, ajeitar meu cabelo e pronto, afinal, quando terei outra oportunidade de usar aquele vestido chique?
Graça chegou meia hora antes de começar o culto e foi tentar fazer novas amizades. Aproximou-se de um grupo de jovens e logo os identificou como sendo alegres, entusiasmados, unidos e despreocupados, característica da maioria dessa idade. O culto foi maravilhoso, embora ela não compreendesse porque aqueles jovens não paravam de conversar.
Outro domingo se aproximava, mas a Graça já sabia que roupa usar: sua calça jeans e uma blusa de malha (com “JESUS TE AMA” escrito, que ganhou naquele evento evangelístico). Ela queria se sentir mais à vontade no meio daqueles jovens. Dessa vez ela não conseguiu chegar mais cedo e apenas se sentou numa cadeira das primeiras filas (as únicas que estavam vazias!), próxima de umas senhoras com seus filhos no colo.
Quando terminou a celebração, conversou com algumas mulheres e logo percebeu a preocupação delas para com os filhos, que corriam pelo templo. Achou muito bonito a atenção que aquelas mães tinham, tanto com os filhos como com a família umas das outras. Aquela união e (aparente) estabilidade familiar fizeram com que Graça mudasse seus planos. Agora queria se aproximar daquelas mulheres, fazer amizades mais maduras. No culto seguinte foi com uma roupa mais “séria”, para ficar mais à vontade com as mulheres. Após um tempo de conversa percebeu que eram unidas demais e isso as impediam de se fazer novas amizades – acho que nem me ouviram direito! – disse Graça - e insistiu até conseguir ficar no meio delas.
A nova convertida continuou trocando de roupa domingo após domingo, se adequando a cada grupo, conforme a idade, pensamento, atitudes, qualidades e defeitos. Após três meses, olhou para o guarda-roupa e percebeu o quanto sua nova vida exigia dela.
E nós, já olhamos nosso guarda-roupa? Que roupa devemos comprar? Se adequamos em qualquer lugar e em qualquer grupo? Sorte nossa ter a GRAÇA DE JESUS, que consegue verdadeiramente transitar entre nós, sendo genuinamente tolerante!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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