Palavra do leitor
- 17 de agosto de 2007
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O futuro pertence a quem?
Deixemos por um pouco a teologia e falemos de relacionamentos: Dois homens conversam à beira mar, Jesus e Pedro. A história já havia terminado. Começo, meio e fim. O Mestre chegou, revelou sua glória, ele morreu e ainda ressurgiu triunfante. Parece não haver mais nada a ser feito, nada a ser discutido. Ele provou ser o Messias. E daí? O que muda na vida do pescador?
Jesus não somente formou um discípulo, ele desenvolveu uma amizade com Pedro. E essa amizade estava agora em jogo: Pedro você me ama mais do que os outros? Jesus não queria que Pedro fizesse algo por obrigação, como quem diz agora essa é sua tarefa. O amor deve ser a base de todo relacionamento: você me ama?
Muito mais do que um amigo, Jesus é o Deus todo poderoso, que se relaciona com sua criatura, caída, mas redimida. Mas não é um déspota. Você me ama? Sim, Senhor, você conhece todas as coisas e sabe que eu te amo.
Pedro não foi um teólogo. Mas ele transferiu à igreja ao longo dos séculos importantes ensinos. Nem tanto por afirmar coisas tão fundamentais como: você é o Filho do Deus vivo ou você conhece tudo. Mas nas palavras do próprio Pedro, somos pedras vivas, neste edifício. Ele edificou com sua própria existência, caráter e personalidade. Pedro não só impôs as mãos para que recebessem o dom do Espírito Santo, mas ele mesmo produziu com seu viver frutos que alimentaram seus contemporâneos.
Marcado pela convivência com Jesus, ele soube passar isso adiante. Nosso relacionamento com o Criador só subsiste na base do amor. A fé, que é inquestionavelmente imprescindível, não passa de uma expressão de amor: confiança em quem é digno de tal. Não existe nada mais destrutivo nos relacionamentos do que a desconfiança.
Confiar é olhar para o futuro com bons olhos. Dois homens olham para frente. A história ainda não terminou, nem está determinada, depende de você. Jesus quer confiar seu rebanho a Pedro. Mas precisa obviamente de um ok da parte do pescador. Jesus mostrou-lhe que a conseqüência disto seria perseguição e morte.
Entremos na teologia. C. S. Lewis comparou a teologia a um mapa de navegação. Você pode pegar um barco na praia e valer-se de nenhum recurso e remar próximo da costa, mas se quiser entrar em alto mar e descobrir terras desconhecidas ou alcançar terras distantes é bom que esteja preparado com um mapa e uma bússola. Se quisermos aprofundar nosso relacionamento com Deus, é necessário não somente prática da Palavra (que é algo básico), mas teremos que ter a bordo uma cartografia séria e coerente que esteja baseada nas evidências da revelação divina.
Revelado é, por exemplo, em Jeremeias 42 versos 10 e 13 que Deus dá ao homem a escolha. Neste caso tão marcante, assim como em vários outros, Deus mostra que o futuro pode ser bom ou mau, dependendo da escolha do homem. Não havia nada programado, Deus apontou ainda o caminho a ser seguido. Infelizmente seu povo escolheu deliberadamente o mau caminho.
No caso de Pedro, Jesus lhe fez um pedido, apascenta os meus cordeirinhos, mas mostrou a Pedro que o fim não seria “bom”. Pedro escolheu seguir Jesus. E o futuro do outro discípulo? O que você tem com isso? Vem tu e segue-me.
Cabe-nos seguir o Mestre. Ele vai à frente, a ele pertence o nosso futuro e a nós o seu presente.
Jesus não somente formou um discípulo, ele desenvolveu uma amizade com Pedro. E essa amizade estava agora em jogo: Pedro você me ama mais do que os outros? Jesus não queria que Pedro fizesse algo por obrigação, como quem diz agora essa é sua tarefa. O amor deve ser a base de todo relacionamento: você me ama?
Muito mais do que um amigo, Jesus é o Deus todo poderoso, que se relaciona com sua criatura, caída, mas redimida. Mas não é um déspota. Você me ama? Sim, Senhor, você conhece todas as coisas e sabe que eu te amo.
Pedro não foi um teólogo. Mas ele transferiu à igreja ao longo dos séculos importantes ensinos. Nem tanto por afirmar coisas tão fundamentais como: você é o Filho do Deus vivo ou você conhece tudo. Mas nas palavras do próprio Pedro, somos pedras vivas, neste edifício. Ele edificou com sua própria existência, caráter e personalidade. Pedro não só impôs as mãos para que recebessem o dom do Espírito Santo, mas ele mesmo produziu com seu viver frutos que alimentaram seus contemporâneos.
Marcado pela convivência com Jesus, ele soube passar isso adiante. Nosso relacionamento com o Criador só subsiste na base do amor. A fé, que é inquestionavelmente imprescindível, não passa de uma expressão de amor: confiança em quem é digno de tal. Não existe nada mais destrutivo nos relacionamentos do que a desconfiança.
Confiar é olhar para o futuro com bons olhos. Dois homens olham para frente. A história ainda não terminou, nem está determinada, depende de você. Jesus quer confiar seu rebanho a Pedro. Mas precisa obviamente de um ok da parte do pescador. Jesus mostrou-lhe que a conseqüência disto seria perseguição e morte.
Entremos na teologia. C. S. Lewis comparou a teologia a um mapa de navegação. Você pode pegar um barco na praia e valer-se de nenhum recurso e remar próximo da costa, mas se quiser entrar em alto mar e descobrir terras desconhecidas ou alcançar terras distantes é bom que esteja preparado com um mapa e uma bússola. Se quisermos aprofundar nosso relacionamento com Deus, é necessário não somente prática da Palavra (que é algo básico), mas teremos que ter a bordo uma cartografia séria e coerente que esteja baseada nas evidências da revelação divina.
Revelado é, por exemplo, em Jeremeias 42 versos 10 e 13 que Deus dá ao homem a escolha. Neste caso tão marcante, assim como em vários outros, Deus mostra que o futuro pode ser bom ou mau, dependendo da escolha do homem. Não havia nada programado, Deus apontou ainda o caminho a ser seguido. Infelizmente seu povo escolheu deliberadamente o mau caminho.
No caso de Pedro, Jesus lhe fez um pedido, apascenta os meus cordeirinhos, mas mostrou a Pedro que o fim não seria “bom”. Pedro escolheu seguir Jesus. E o futuro do outro discípulo? O que você tem com isso? Vem tu e segue-me.
Cabe-nos seguir o Mestre. Ele vai à frente, a ele pertence o nosso futuro e a nós o seu presente.
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