O Funeral do Mandela

Tweetar

Pois é, o Mandela se foi, se foi e deixou um grande legado de como se deve ser um líder, um revolucionário, alguém que quer ver mudança no ambiente onde se encontra.

Agora deixando um pouco da vida do Mandela um pouco de lado, que cá para nós, sem dúvida alguma merece os créditos a parte, deixe-me refletir um pouco sobre a sua morte. Isso mesmo, a sua morte, e mais precisamente o funeral.

Como um chefe de estado e ícone no nosso mundo, seu funeral estava rodeado de pessoas, algo realmente para ficar na história. Mas, agora dando um zoom, durante o discurso de algumas autoridades, entre elas o Barack Obama, aconteceu algo realmente inusitado, o intérprete de sinais sul-africano (Thamsanqa Jantjie, de 34 anos), durante os discursos, interpretava os discursos com uma linguagem completamente “fora da casinha”, isso mesmo, algo fora de qualquer idioma ou linguagem. Este fato foi primeiramente notado por grupos de surdos e mudos, pois os demais presentes no funeral e o restante do mundo não parou para prestar atenção na situação.

Segundo os sites de notícias, Thamsanqa Jantjie, disse ter ouvido vozes e sofrer alucinações quando estava sobre a tribuna, e que isso tornou seus gestos incompreensíveis para deficientes auditivos no mundo todo. "Não havia nada que eu pudesse fazer. Eu estava sozinho, numa situação muito perigosa. Tentei me controlar e não mostrar ao mundo o que estava acontecendo. Lamento muito. É a situação na qual me vi", disse ele ao jornal.

Esse é o fato em si, alguém credenciado, de crachá, paletó, ao lado das autoridades, etc., usando uma linguagem que somente os deficientes puderam em primeira mão distingui-la, e apresentar a queixa de que algo estava muito errado.

Em nossos dias, pregações, sermões, livros, músicas e mais músicas, poesias, matérias, textos, CDs, DVDs, mídia e mais mídia, palco e mais palco, luzes, fumaça, ingressos, enfim, traz uma sensação de que tudo o que é apresentado e faz sucesso é verdadeiro, e que em hipótese alguma pode ser questionado.

Com isso tomo o exemplo dos deficientes (surdos e mudos), foram eles que viram o estrago que estava sendo feito, em outras palavras, discerniram que aquilo não era uma linguagem, ou seja, não importava ao lado de que o intérprete estava, mas não era uma linguagem, pelo menos humana.

Com isso, venho falar de discernimento espiritual, uma capacidade dada pelo Espírito do Senhor ao cristão com o objetivo de diferenciar o que realmente está acontecendo, pois no meio de toda a balbúrdia gospel em que vivemos, cabe a nós somente o discernimento de espíritos para não sermos intoxicados com tantas coisas que nos são apresentadas.

A grande maioria dos cristão, e fico meio receoso colocar a expressão “cristão”, não vai na própria Bíblia Sagrada buscar luz para tudo aquilo que se diz evangelho. Estamos sendo acostumados, e de maneira bem subliminar, a desprezarmos a análise dos fatos, vontades, tendências, moveres, ondas, doutrinas antigas ou inéditas sob a ótica da eterna Palavra de Deus.

Pede-se ao Senhor muitas coisas: marido, e não importa se ele já está casado, carro, casa, comida, roupas e mais roupas, enfim, de tudo um pouco e um pouco de tudo, mas raramente se pede ao Senhor discernimento espiritual para ver o que está por traz de cada situação.

O fato do funeral, me mostrou que quem conhece a linguagem sabe quando ela está correta ou completamente errada. E na nossa vida, principalmente como filhos de Deus, precisamos saber, isso mesmo, necessitamos saber quando algo está fora do foco do verdadeiro Evangelho.

Não importa quem está falando, mas o que este alguém está falando, pois o engano é a principal armadilha do inferno, lembre-se que desde o Éden o engano sempre foi a arma preferida de Satanás para nos roubar da presença de Deus e do entendimento da Sua veraz Palavra.

Até mais

Moisés Brasil.

Tweetar

Opinião do leitor