Palavra do leitor
- 18 de abril de 2011
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O 'fruto proibido' no paraíso era banana, figo ou maçã?
E pelos frutos seremos conhecidos? Pois Adão e Eva foram expulsos pelos seus frutos. E Dan Koeppel em seu livro, THE FATE OF THE FRUIT THAT CHANGED THE WORLD acha que foi a banana.
O teto da catedral de São Michael em Hildesheim na Alemanha registra em alto relevo a ‘Árvore de Jessé’. Adão e Eva estão lá e segundo Koeppel, Eva parece segurar o fruto proibido e o formato é de uma banana!
É o que pensa também Richard Stemp em seu livro THE SECRET LANGUAGE OF CHURCHES AND CATHEDRALS – DECODING THE SACRED SYMBOLISM OF CHRISTIANITY’S HOLY BUILDINGS.
Gênesis declara que o Senhor Deus disse ao homem que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal porque no dia em que dela comessem morreriam.
A Serpente retrucou: "... Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal."
Foi São Jerônimo com a sua versão latina que aprontou a maior confusão. Escolheu a palavra latina ‘malum’ (‘mal’) ao descrever o fruto proibido. Mas ‘malum’ também quer dizer ‘maçã’.
De modo que Adão e Eva percebendo o ‘malum’ que fizeram cobriram-se de folha de ‘figo’. Olha aí outra fruta que aparece no pomar!
Argumenta Koeppel, porém, que as folhas de figo são pequenas para cobrir tudo. No fundo do meu quintal tem um pé de banana e até pessoas altas elas cobrem, especialmente se Eva fosse gorda. Fico com a banana.
Planta-se bananas há mais de 5000 anos a.C. e esta se espalhou pelo mundo chegando a Honduras, outrora o maior produtor. Os Americanos plantaram bananas lá, fazendo de Honduras um grande bananal que recebeu o título de ‘república de banana’.
Reinaldo Azevedo (revista VEJA) chama Lula de ‘Babalorixá de Banânia’. Quando menino xingávamos, ‘vá plantar banana!’. Os macacos gostam de banana, mas isso não quer dizer nada.
A confusão total sobre o tal ‘fruto proibido’ agrava ainda mais toda vez que algum ultraconservador, em vez de falar a coisa tal qual ela é, prefere mistificar o ‘proibido’.
Fato é que há um épico, Gilgamesh, mais antigo que o livro de Gênesis, que antecipa o ‘fruto proibido’. Uma idéia provavelmente aproveitada mais tarde pelo(s) autor(es) de Gênesis.
No tablete 11 em cuneiforme diz o guerreiro Utnapishtim a Gilgamesh que há uma planta especial que só cresce no fundo mar e confere imortalidade. Localizada e enquanto se banhava uma serpente roubou-a. A conexão entre serpente em o Épico e o Éden é conhecida dos estudiosos.
É sabido também que o ‘fruto proibido’ da árvore do conhecimento do bem e do mal --- fosse banana, maça ou figo --- é na verdade um eufemismo para intercurso sexual (e sedução).
Eis o resumo do texto:
Enkidu vive como Adão em harmonia com a natureza. Seduzido por uma prostituta a natureza idílica acaba. Envergonhados decidem cozer roupas para cobrirem-se. Em seguida fogem e vão trabalhar de sol a sol. A prostituta diz, ‘você é sábio como Deus e vamos ter o conhecimento do mundo’.
Em seu leito de morte Enkidu amaldiçoa a prostituta por trazer-lhe a morte pelo ‘fruto proibido’ (relação sexual em Gilgamesh; desobediência a Deus em Gênesis).
Também é sabido que o Épico de Gilgamesh era conhecido ao tempo de Salomão e para os críticos literários o(s) autor(es) de Gênesis usaram-na para a construção de Gênesis. Evidentemente trocaram prevaricação sexual por desobediência a Deus.
Mas fiquemos com a banana. Ela contém trypotophan, proteína que convertida em seratonina é reconhecida como relaxante, melhorando o humor e a sensação de bem estar.
E o bem estar da banana pode ser convertido num delicioso pudim.
Ingredientes:
4 bananas nanicas amassadas
4 ovos
1/2 litro de leite
125 g de açúcar
1/2 limão
1 colher (café) de essência de baunilha
Raspas de casca de limão;
Modo de Fazer:
Ferver o leite com as raspas de limão
Bater as bananas e o açúcar com dois ovos inteiros
Duas gemas e o suco de limão
Juntar o leite fervido, lentamente, misturando sem bater
Acrescentar a essência de baunilha e as duas claras restantes, batidas em neve, misturando sem bater
Colocar em forma caramelizada e levar para cozinhar em banho-maria, no forno ou no fogão, por cerca de 50 minutos.
Uma delícia!
A narrativa pode ter sido outra, porém. Segundo versão que corre mundo pela internet, o diálogo entre a mulher e a serpente pode ter sido assim.
“Comei” disse a serpente, “serás como os anjos!” Responde Eva, “Não”, dando as costas, pois ela sabe que Deus proibira. “Terás o conhecimento do Bem e do Mal”, insistiu a serpente. Eva cruza os braços, olha bem para a cara da serpente e responde firmemente: “Não! Já disse não!”. A serpente não dá trégua e emenda: “Serás como Deus!”. Já irada ela fustiga, “NÃO, e NÃO! Já disse que NÃO!”, irritadíssima.
O diabo já desesperado não sabendo mais o que fazer até teve uma idéia já que nenhum dos argumentos havia funcionado. Ofereceu novamente a fruta e disse com um sorriso maroto:
“Come! EMAGRECE!”
O teto da catedral de São Michael em Hildesheim na Alemanha registra em alto relevo a ‘Árvore de Jessé’. Adão e Eva estão lá e segundo Koeppel, Eva parece segurar o fruto proibido e o formato é de uma banana!
É o que pensa também Richard Stemp em seu livro THE SECRET LANGUAGE OF CHURCHES AND CATHEDRALS – DECODING THE SACRED SYMBOLISM OF CHRISTIANITY’S HOLY BUILDINGS.
Gênesis declara que o Senhor Deus disse ao homem que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal porque no dia em que dela comessem morreriam.
A Serpente retrucou: "... Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal."
Foi São Jerônimo com a sua versão latina que aprontou a maior confusão. Escolheu a palavra latina ‘malum’ (‘mal’) ao descrever o fruto proibido. Mas ‘malum’ também quer dizer ‘maçã’.
De modo que Adão e Eva percebendo o ‘malum’ que fizeram cobriram-se de folha de ‘figo’. Olha aí outra fruta que aparece no pomar!
Argumenta Koeppel, porém, que as folhas de figo são pequenas para cobrir tudo. No fundo do meu quintal tem um pé de banana e até pessoas altas elas cobrem, especialmente se Eva fosse gorda. Fico com a banana.
Planta-se bananas há mais de 5000 anos a.C. e esta se espalhou pelo mundo chegando a Honduras, outrora o maior produtor. Os Americanos plantaram bananas lá, fazendo de Honduras um grande bananal que recebeu o título de ‘república de banana’.
Reinaldo Azevedo (revista VEJA) chama Lula de ‘Babalorixá de Banânia’. Quando menino xingávamos, ‘vá plantar banana!’. Os macacos gostam de banana, mas isso não quer dizer nada.
A confusão total sobre o tal ‘fruto proibido’ agrava ainda mais toda vez que algum ultraconservador, em vez de falar a coisa tal qual ela é, prefere mistificar o ‘proibido’.
Fato é que há um épico, Gilgamesh, mais antigo que o livro de Gênesis, que antecipa o ‘fruto proibido’. Uma idéia provavelmente aproveitada mais tarde pelo(s) autor(es) de Gênesis.
No tablete 11 em cuneiforme diz o guerreiro Utnapishtim a Gilgamesh que há uma planta especial que só cresce no fundo mar e confere imortalidade. Localizada e enquanto se banhava uma serpente roubou-a. A conexão entre serpente em o Épico e o Éden é conhecida dos estudiosos.
É sabido também que o ‘fruto proibido’ da árvore do conhecimento do bem e do mal --- fosse banana, maça ou figo --- é na verdade um eufemismo para intercurso sexual (e sedução).
Eis o resumo do texto:
Enkidu vive como Adão em harmonia com a natureza. Seduzido por uma prostituta a natureza idílica acaba. Envergonhados decidem cozer roupas para cobrirem-se. Em seguida fogem e vão trabalhar de sol a sol. A prostituta diz, ‘você é sábio como Deus e vamos ter o conhecimento do mundo’.
Em seu leito de morte Enkidu amaldiçoa a prostituta por trazer-lhe a morte pelo ‘fruto proibido’ (relação sexual em Gilgamesh; desobediência a Deus em Gênesis).
Também é sabido que o Épico de Gilgamesh era conhecido ao tempo de Salomão e para os críticos literários o(s) autor(es) de Gênesis usaram-na para a construção de Gênesis. Evidentemente trocaram prevaricação sexual por desobediência a Deus.
Mas fiquemos com a banana. Ela contém trypotophan, proteína que convertida em seratonina é reconhecida como relaxante, melhorando o humor e a sensação de bem estar.
E o bem estar da banana pode ser convertido num delicioso pudim.
Ingredientes:
4 bananas nanicas amassadas
4 ovos
1/2 litro de leite
125 g de açúcar
1/2 limão
1 colher (café) de essência de baunilha
Raspas de casca de limão;
Modo de Fazer:
Ferver o leite com as raspas de limão
Bater as bananas e o açúcar com dois ovos inteiros
Duas gemas e o suco de limão
Juntar o leite fervido, lentamente, misturando sem bater
Acrescentar a essência de baunilha e as duas claras restantes, batidas em neve, misturando sem bater
Colocar em forma caramelizada e levar para cozinhar em banho-maria, no forno ou no fogão, por cerca de 50 minutos.
Uma delícia!
A narrativa pode ter sido outra, porém. Segundo versão que corre mundo pela internet, o diálogo entre a mulher e a serpente pode ter sido assim.
“Comei” disse a serpente, “serás como os anjos!” Responde Eva, “Não”, dando as costas, pois ela sabe que Deus proibira. “Terás o conhecimento do Bem e do Mal”, insistiu a serpente. Eva cruza os braços, olha bem para a cara da serpente e responde firmemente: “Não! Já disse não!”. A serpente não dá trégua e emenda: “Serás como Deus!”. Já irada ela fustiga, “NÃO, e NÃO! Já disse que NÃO!”, irritadíssima.
O diabo já desesperado não sabendo mais o que fazer até teve uma idéia já que nenhum dos argumentos havia funcionado. Ofereceu novamente a fruta e disse com um sorriso maroto:
“Come! EMAGRECE!”
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