Palavra do leitor
- 19 de maio de 2012
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O fim silencioso de uma Bacia desbocada
Foi em 8 de abril. Em plena Páscoa a Bacia resolveu se calar - pelo menos até que um assunto lhe incomode de novo.
Sem glamour nem fogos Paulo Brabo pôs um fim naquilo que era a visita diária, o pão cotidiano de muita gente por muito tempo. Gente meio sem saber o que fazer ou pensar enxergava em seus textos a exata contradição de um ser humano e uma verdade que, de verdade, libertava.
Não era nada novo ou bem explicado. De aforismos a Sócrates, de amizade a purgatório, de humor a teologia, o que o cara grandão do meio do mato fez foi oferecer um ombro amigo. Nunca mais que isso, ainda que eu e você e ele tenhamos pensado de um modo diferente.
Sem clemência, e talvez por não pertencer a qualquer segmento igrejal, Brabo disparava suas palavras contra as opressões e dependências(do mal) que o sistema religioso é capaz de oferecer. Como já disse Kivitz, dizia o que não era óbvio e deixava a gente com raiva, de tão óbvio que era o que dizia.
Já são 4 parágrafos que o Brabo e a Bacia detestariam; afinal, eles foram para o silêncio por algum bom motivo - e é bom que continuem assim. Talvez só agora o próprio Brabo tenha percebido a hora de a Bacia acabar. E ela acabou, deixando saudades em mim e um sorriso no meu rosto.
É gostoso lembrar os momentos de (re)descoberta com a Bacia. Melhor ainda é saber que ela morreu, pra que possa viver e gerar frutos.
Sem glamour nem fogos Paulo Brabo pôs um fim naquilo que era a visita diária, o pão cotidiano de muita gente por muito tempo. Gente meio sem saber o que fazer ou pensar enxergava em seus textos a exata contradição de um ser humano e uma verdade que, de verdade, libertava.
Não era nada novo ou bem explicado. De aforismos a Sócrates, de amizade a purgatório, de humor a teologia, o que o cara grandão do meio do mato fez foi oferecer um ombro amigo. Nunca mais que isso, ainda que eu e você e ele tenhamos pensado de um modo diferente.
Sem clemência, e talvez por não pertencer a qualquer segmento igrejal, Brabo disparava suas palavras contra as opressões e dependências(do mal) que o sistema religioso é capaz de oferecer. Como já disse Kivitz, dizia o que não era óbvio e deixava a gente com raiva, de tão óbvio que era o que dizia.
Já são 4 parágrafos que o Brabo e a Bacia detestariam; afinal, eles foram para o silêncio por algum bom motivo - e é bom que continuem assim. Talvez só agora o próprio Brabo tenha percebido a hora de a Bacia acabar. E ela acabou, deixando saudades em mim e um sorriso no meu rosto.
É gostoso lembrar os momentos de (re)descoberta com a Bacia. Melhor ainda é saber que ela morreu, pra que possa viver e gerar frutos.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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