Palavra do leitor
- 08 de fevereiro de 2021
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O fascínio dos rótulos
Você já percebeu que o status social alimenta o desejo humano? Pois saiba que as empresas e agências de marketing já perceberam isso há muito tempo.
É inegável que o desejo pelo poder habita desde sempre no coração do homem, mas há décadas descobriu-se que causar na sociedade um sentimento de ostentação gera grande fonte de lucro.
Nesse sentido, o que importa para muitos é a experiência de atrair olhares para si, ainda que a sua aparente condição não represente a realidade dos fatos. Por isso, muitas marcas se tornaram famosas e bilionárias promovendo ilusões.
Em sua simplicidade e sabedoria, minha mãe sempre dizia que no mundo há pessoas que "comem frango, mas arrotam peru" e, se você está rindo agora, certamente é porque já ouviu essa expressão em algum momento.
Essa ditatura capitalista é facilmente assimilada por uma sociedade que não se culpa por isso, porque afinal de contas, ela valoriza muito mais o ter em detrimento do ser.
Aliás, a ideia do empoderamento promovida no mercado de trabalho, provoca uma ambição predatória por cargos, que podem supostamente deixar o profissional na evidência do sucesso.
Pois é... os séculos passaram, mas o ser humano continua sendo o mesmo em sua essência, e isso significa que ele persiste numa busca insaciável pela satisfação de seu ego.
Infelizmente, essa influência negativa que grita em nossos dias, também se manifestou nos primórdios do Cristianismo, foi consolidada durante a fusão da Igreja Romana com o estado após o ano 300 d.C., e continua se proliferando atualmente através de dissidências, geradas a partir das Igrejas oriundas da Reforma Protestante.
É verdade que na qualidade de seres humanos, estamos sujeitos às mesmas paixões que são oferecidas o tempo todo ao mundo, mas a Palavra diz que se estamos em Cristo somos novas criaturas, pois as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo.
O fato é que uma vida Cristã que gira em torno desse fascínio dos rótulos é ilusória, fatídica e tem prazo de validade, uma vez que, os planos de um coração enganoso geralmente não prosperam, nem frutificam e, o que é pior, jamais glorificam verdadeiramente a Deus.
Em Gálatas 6.3 está escrito: "Pois se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.". Isso precisa causar em nós uma profunda reflexão, no que diz respeito ao nosso modo de viver, porque o Cristianismo não se resume a um estilo de vida.
Cristãos que vivem em função de um rótulo são pessoas vazias, porque "constroem castelos na areia", anulam a si mesmas e perdem a sua identidade. Quando isso acontece, resta apenas uma frágil aparência religiosa que não convence nem os incrédulos da própria família.
Se pedirem para falar a respeito de si mesmo, provavelmente, você dirá que tem isso, estudou aquilo, mora numa casa do bairro tal, possui uma família assim, tem um hobby, pretende fazer algo etc.
Agora lance tudo isso fora e responda: o que sobra? Quem é você?!
O meu desejo é que o Espírito Santo fale aos nossos corações, e que essa breve reflexão abra os nossos olhos, para que as nossas vidas não sejam fúteis e sem significado, enquanto há uma vida plena e abundante preparada por Deus bem diante dos nossos olhos. Amém.
Versão em áudio: https://salva-vidas.org.br/devocionais/27012021.mp3
É inegável que o desejo pelo poder habita desde sempre no coração do homem, mas há décadas descobriu-se que causar na sociedade um sentimento de ostentação gera grande fonte de lucro.
Nesse sentido, o que importa para muitos é a experiência de atrair olhares para si, ainda que a sua aparente condição não represente a realidade dos fatos. Por isso, muitas marcas se tornaram famosas e bilionárias promovendo ilusões.
Em sua simplicidade e sabedoria, minha mãe sempre dizia que no mundo há pessoas que "comem frango, mas arrotam peru" e, se você está rindo agora, certamente é porque já ouviu essa expressão em algum momento.
Essa ditatura capitalista é facilmente assimilada por uma sociedade que não se culpa por isso, porque afinal de contas, ela valoriza muito mais o ter em detrimento do ser.
Aliás, a ideia do empoderamento promovida no mercado de trabalho, provoca uma ambição predatória por cargos, que podem supostamente deixar o profissional na evidência do sucesso.
Pois é... os séculos passaram, mas o ser humano continua sendo o mesmo em sua essência, e isso significa que ele persiste numa busca insaciável pela satisfação de seu ego.
Infelizmente, essa influência negativa que grita em nossos dias, também se manifestou nos primórdios do Cristianismo, foi consolidada durante a fusão da Igreja Romana com o estado após o ano 300 d.C., e continua se proliferando atualmente através de dissidências, geradas a partir das Igrejas oriundas da Reforma Protestante.
É verdade que na qualidade de seres humanos, estamos sujeitos às mesmas paixões que são oferecidas o tempo todo ao mundo, mas a Palavra diz que se estamos em Cristo somos novas criaturas, pois as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo.
O fato é que uma vida Cristã que gira em torno desse fascínio dos rótulos é ilusória, fatídica e tem prazo de validade, uma vez que, os planos de um coração enganoso geralmente não prosperam, nem frutificam e, o que é pior, jamais glorificam verdadeiramente a Deus.
Em Gálatas 6.3 está escrito: "Pois se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.". Isso precisa causar em nós uma profunda reflexão, no que diz respeito ao nosso modo de viver, porque o Cristianismo não se resume a um estilo de vida.
Cristãos que vivem em função de um rótulo são pessoas vazias, porque "constroem castelos na areia", anulam a si mesmas e perdem a sua identidade. Quando isso acontece, resta apenas uma frágil aparência religiosa que não convence nem os incrédulos da própria família.
Se pedirem para falar a respeito de si mesmo, provavelmente, você dirá que tem isso, estudou aquilo, mora numa casa do bairro tal, possui uma família assim, tem um hobby, pretende fazer algo etc.
Agora lance tudo isso fora e responda: o que sobra? Quem é você?!
O meu desejo é que o Espírito Santo fale aos nossos corações, e que essa breve reflexão abra os nossos olhos, para que as nossas vidas não sejam fúteis e sem significado, enquanto há uma vida plena e abundante preparada por Deus bem diante dos nossos olhos. Amém.
Versão em áudio: https://salva-vidas.org.br/devocionais/27012021.mp3
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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