Palavra do leitor
- 21 de julho de 2011
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O evolucionismo teísta e suas incoerências
Alister McGrather, Francis Collins, C.S Lewis e Theilhard Chardin, só para citar alguns. O que eles têm em comum? Dentre outras coisas, a unanimidade de pensamento quanto ao modelo filosófico das origens. Todos podem ser denominados de evolucionistas teístas.
O Evolucionismo Teísta , conhecido também por outros nomes, como Criacionismo Evolutivo ou Evolucionismo Bíblico, surgiu como uma tese -- teológica-científica -- de se buscar conciliar as visões antagônicas entre Criação e Evolucão.
Surge então a pergunta: é possível harmonizar Evolucionismo e Bíblia? É compatível essa “hibridização”? Ou seria o relato das Escrituras Sagradas essencialmente criacionista?
A tentativa do sacerdote jesuíta francês Theilhard Chardin bem ilustra as impossibilidades e contradições que envolvem tal intento. Seus trabalhos e estudos, voltados nesse sentido, foram proibidos e combatidos pelo Santo Ofício. Ao desejar propor um modelo coexistente do Criacionismo e Evolucionismo, Chardim, acabou por desagradar tanto a classe científica como a da Igreja.
Porém, como o passar dos anos, a influência desse pensamento foi fortalecida devido as novidades do mundo científico e suas pesquisas, possibilitando ao Concilio Vaticano II, expedir uma declaração de liberdade das restrições impostas à obra do pesquisador jesuíta. Assim, as duas visões seriam unificadas, justificando “cientificamente”a opinião daqueles que cressem em Deus como criador e ao mesmo tempo manifestasse concordância e simpatia pelo Evolucionismo.
C. S. Lewis, por sua vez, chegou a supor que Adão teria sido o primeiro exemplar do homo sapiens ou de uma raça espiritual que se seguiu a cadeia evolutiva. Considerava possível harmonizar o relato bíblico das origens com a teoria da evolução proposta por Darwin. Em outras palavras: Adão seria o resultado das transformações de hominídeos e formas inferiores de vida ao longo de milhões de anos.
No tempo presente, Alister McGrather e Francis Collins(ambos ex- ateus), são renomados adeptos do Evolucionismo Teísta.
Alister McGrather é cientista, palestrante , escritor e professor da renomada Universidade de Oxford. Já Francis Collins (ex-ateu) é autor do Projeto Genoma e um dos grandes cientistas no cenário mundial. Ambos sabem que a comunidade científica considerada a Evolução como “fato inquestionável” e estão cientes das críticas que seus colegas fazem ao `simplório´ relato bíblico da criação. Embora sejam muito respeitados, também são confrontados ideologicamente por ateus radicais e extremamente aversos a fé como Richard Dawkins o qual afirma que "criação e evolução são misturas impossíveis e essa proposta descredibiliza a própria fé cristã".
O evolucionista teísta pretende crer na Bíblia como Livro inspirado por Deus, para o homem. Reconhece que Deus é o Criador e Mantenedor do universo. Porém, rejeita a descrição literal das origens apresentada no livro de Gênesis e declara que embora a narrativa afirme a criação especial, ela não é exata, pois os cientistas “demonstraram” que os organismos surgiram por evolução. Por conseguinte, Deus deve ter criado o homem fazendo com que evoluísse de animais.
O problema dessa tese-- que pretende ser uma defesa racional da Bíblia—é que ela desmantela todo o significado da redenção em Cristo, compromete toda a mensagem bíblica e solapa a sua integridade.
Esquecendo (ou ignorando) que a doutrina de Jesus está edificada sobre o conteúdo do antigo testamento, que por sua vez se apóia inteiramente sobre o relato do Gênesis, muitos insistem em encarar os primeiros capítulos da Bíblia como alegóricos.
Se assim fosse, teríamos de admitir também que não houve “queda de Adão” e, a humanidade não estaria contaminada pelo pecado, pois não existiu o “pecado original”. Sendo assim, a morte de Cristo não passaria de um martírio insignificante de um herói inglório, além de outras questões que descaracterizariam as raízes fundamentais do cristianismo.
No entanto, o próprio Jesus e os apóstolos referem-se ao relato de Gênesis como factual e não como folclórico.O apóstolo Paulo nos diz que a morte surgiu por causa do pecado(embora a seleção natural apresente a `morte´ como um fenômeno natural necessário),e lemos em Romanos 5, dos versículos 12 ao 21, uma descrição literal da entrada do pecado e morte no planeta por meio de Adão e a solução para este problema em Cristo. Veja também (1Co 15:21,22 e 2Co 11:3).
Jesus também fez menção aos eventos dos primeiros capítulos de Gênesis (Mateus 19:4 e 24:37), como fato e não alegoria. É evidente que Cristo cria nos eventos ali descritos, assim como o apóstolo Pedro (2Pd 2:5 e 3:6) e o próprio Deus (Êx 20:11).
Entre a Evolução Teísta e Palavra de Deus, fico com a última. Entre o primeiro quarteto( Chardin, Lewis, Alister e Francis Collins) e o segundo (Deus, Jesus, Pedro e Paulo), fico com o segundo e, certo de que estou em boa companhia!
O Evolucionismo Teísta , conhecido também por outros nomes, como Criacionismo Evolutivo ou Evolucionismo Bíblico, surgiu como uma tese -- teológica-científica -- de se buscar conciliar as visões antagônicas entre Criação e Evolucão.
Surge então a pergunta: é possível harmonizar Evolucionismo e Bíblia? É compatível essa “hibridização”? Ou seria o relato das Escrituras Sagradas essencialmente criacionista?
A tentativa do sacerdote jesuíta francês Theilhard Chardin bem ilustra as impossibilidades e contradições que envolvem tal intento. Seus trabalhos e estudos, voltados nesse sentido, foram proibidos e combatidos pelo Santo Ofício. Ao desejar propor um modelo coexistente do Criacionismo e Evolucionismo, Chardim, acabou por desagradar tanto a classe científica como a da Igreja.
Porém, como o passar dos anos, a influência desse pensamento foi fortalecida devido as novidades do mundo científico e suas pesquisas, possibilitando ao Concilio Vaticano II, expedir uma declaração de liberdade das restrições impostas à obra do pesquisador jesuíta. Assim, as duas visões seriam unificadas, justificando “cientificamente”a opinião daqueles que cressem em Deus como criador e ao mesmo tempo manifestasse concordância e simpatia pelo Evolucionismo.
C. S. Lewis, por sua vez, chegou a supor que Adão teria sido o primeiro exemplar do homo sapiens ou de uma raça espiritual que se seguiu a cadeia evolutiva. Considerava possível harmonizar o relato bíblico das origens com a teoria da evolução proposta por Darwin. Em outras palavras: Adão seria o resultado das transformações de hominídeos e formas inferiores de vida ao longo de milhões de anos.
No tempo presente, Alister McGrather e Francis Collins(ambos ex- ateus), são renomados adeptos do Evolucionismo Teísta.
Alister McGrather é cientista, palestrante , escritor e professor da renomada Universidade de Oxford. Já Francis Collins (ex-ateu) é autor do Projeto Genoma e um dos grandes cientistas no cenário mundial. Ambos sabem que a comunidade científica considerada a Evolução como “fato inquestionável” e estão cientes das críticas que seus colegas fazem ao `simplório´ relato bíblico da criação. Embora sejam muito respeitados, também são confrontados ideologicamente por ateus radicais e extremamente aversos a fé como Richard Dawkins o qual afirma que "criação e evolução são misturas impossíveis e essa proposta descredibiliza a própria fé cristã".
O evolucionista teísta pretende crer na Bíblia como Livro inspirado por Deus, para o homem. Reconhece que Deus é o Criador e Mantenedor do universo. Porém, rejeita a descrição literal das origens apresentada no livro de Gênesis e declara que embora a narrativa afirme a criação especial, ela não é exata, pois os cientistas “demonstraram” que os organismos surgiram por evolução. Por conseguinte, Deus deve ter criado o homem fazendo com que evoluísse de animais.
O problema dessa tese-- que pretende ser uma defesa racional da Bíblia—é que ela desmantela todo o significado da redenção em Cristo, compromete toda a mensagem bíblica e solapa a sua integridade.
Esquecendo (ou ignorando) que a doutrina de Jesus está edificada sobre o conteúdo do antigo testamento, que por sua vez se apóia inteiramente sobre o relato do Gênesis, muitos insistem em encarar os primeiros capítulos da Bíblia como alegóricos.
Se assim fosse, teríamos de admitir também que não houve “queda de Adão” e, a humanidade não estaria contaminada pelo pecado, pois não existiu o “pecado original”. Sendo assim, a morte de Cristo não passaria de um martírio insignificante de um herói inglório, além de outras questões que descaracterizariam as raízes fundamentais do cristianismo.
No entanto, o próprio Jesus e os apóstolos referem-se ao relato de Gênesis como factual e não como folclórico.O apóstolo Paulo nos diz que a morte surgiu por causa do pecado(embora a seleção natural apresente a `morte´ como um fenômeno natural necessário),e lemos em Romanos 5, dos versículos 12 ao 21, uma descrição literal da entrada do pecado e morte no planeta por meio de Adão e a solução para este problema em Cristo. Veja também (1Co 15:21,22 e 2Co 11:3).
Jesus também fez menção aos eventos dos primeiros capítulos de Gênesis (Mateus 19:4 e 24:37), como fato e não alegoria. É evidente que Cristo cria nos eventos ali descritos, assim como o apóstolo Pedro (2Pd 2:5 e 3:6) e o próprio Deus (Êx 20:11).
Entre a Evolução Teísta e Palavra de Deus, fico com a última. Entre o primeiro quarteto( Chardin, Lewis, Alister e Francis Collins) e o segundo (Deus, Jesus, Pedro e Paulo), fico com o segundo e, certo de que estou em boa companhia!
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