Palavra do leitor
- 09 de maio de 2012
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O Evangélico, esse Chato!
O Evangélico está ficando cada vez mais chato. Chato, intransigente e ignorante. Aliás, um chato assumidíssimo. Intransigente por escolha e ignorante por herança.
Não gosta do Malafaia que fatura alto falando abobrinhas com trejeito de bravo; Valdemiro tem enormes mãos, beiços grossos, fala enganosa, e meio milhão de pessoas são enganadas em finais de semana.
R. R. Soares, candidato natural a tio-avô que numa cadeira de balanço e voz doce como açúcar no mel, é capaz das mais superficiais observações e pensamentos como se profundas fossem, adequadas para arrebatar lágrimas em aposentado. Vende bem!
O Evangélico chato, intransigente e ignorante não é critico (crítico como em Luiz F. Pondé) porque não consegue entender como é que um sujeito com cara de funcionário público e um peão de boiadeiro com postura de servente, podem ganhar tanto dinheiro!
O chato, que supostamente teria a ‘fé correta’, não consegue arrecadar uma merreca para a reforma dos banheiros da sua igreja!
Esse Evangélico acha um absurdo que televisivos consigam chegar aonde chegaram e, sem sombra de dúvidas, julga que teriam usurpado e deturpado a fé. Como a ‘fé cristã’ não é objetiva, (o Carvalho quer que seja e o Amorese divaga), não tem parâmetro definido para essa turma, usam os seus próprios e centram baterias nos outros.
O Evangélico em geral é intransigente porque não julga o mérito ou demérito de cada um deles, mas aplica-lhes parâmetros próprios, supostamente bíblicos. A ele e aos demais, por julgar que existe uma agenda ‘Protestante-histórico-bíblica’ a que todos deveriam seguir e obedecer. E essa agenda é a deles, do Evangélico.
Esse é um ignorante condenado à desaparecer à inanição teológica e moral. É só uma questão de tempo, porque perdeu o sentido histórico do ‘dissenting’ (escreverei um artigo sobre isso brevemente). Vai desaparecer porque nos últimos 500 anos não evoluiu quando teve oportunidade única. Apenas recicla com o velho discurso.
Àquela época, alguns Cristãos apontaram o rumo para a Igreja de Cristo, mas ao longo dos séculos não conseguiram reconstruí-la. Começaram com um ‘R’ em revolução, substituído depois por ‘IN’.
Eu até entendo esta atitude e comportamento do Evangélico decadente. Ele morreria de inveja da Igreja Católica Apostólica Romana por acha-la velha (confunde ‘histórica' com 'velha').
Gostaria de ser Católico Apostólico e Romano, mas Protestante que é, sabe que lá não tem conversa para tipos como Malafaia e Valdemiro. Ela põe e dispõe, transfere padres, pune bispos, escolhe cardeais, é Urbi et Orbi.
O Evangélico ignorante adoraria isso para si. Roga a Deus por isso! Mas não consegue porque é como aquele sujeito no inferno de Dante: logo que chega ao topo, a pedra rola morro abaixo, começando tudo de novo. Ele nunca teve história, apenas uma herança meio nebulosa. Pergunte a ele o que é Reforma (hein?) e quais os seus fundamentos!
Imaginem se o padre Marcelo Rossi agisse como um Valdemiro ou Malafaia! Aliás, expressa tal devoção à fé católica e à hierarquia da igreja que a própria ideia de imagina-lo um televisivo com investimentos, aviões e propriedades aos montões, é rigorosamente ridículo e apelativo.
A construção bi-milenar dessa igreja Cristã, Católica, Apostólica e Romana é tipicamente Episcopal. Seu regime é monárquico e assentado está sobre dois milênios. Sabe exatamente o que quer e para onde vai. Fora dela não há salvação, afirma.
O Evangélico, por sua vez, desejou fazer da ‘igreja Protestante’ um modelo de Democracia. Como assim? Incorporou à sua teologia o modelo secular ‘político-econômico-democrático’ e achou que conseguiria! Resultado: conseguiu produzir teologia da ‘pro$peridade’.
Esse Evangélico morre de amor/ódio pela Igreja Católica sabe que Malafaias, Valdemiros do lado de cá os ‘herbívoros’; Gondim e Caio Fábio no meio, Paulo Bravo e Egg, os ‘carnívoros’, só existiriam como distribuidores de livros e panfletos. E olha lá!
A Católica chama à chincha o ‘ex-Boff’ e dá um chega pra lá na Teologia da Libertação, marxismo travestido de ‘Teologia da Desorientação’, e impõe excomunhão.
A Católica não perde tempo com ‘pro$peridade’, o novo mercantilismo teológico irmã gêmea da ecologia.
Quem se preocupa no ‘outro’ com a ‘pro$peridade’ é o Evangélico chato, intransigente e ignorante. Ele não tem a menor confiança --- por desconhecimento de causa e por não entender bulhufas de igreja e teologia --- na própria fé ‘evangélica-Protestante’ que professa: entende (erroneamente) que a grana vai corrompê-la (a fé evangélica) e os mega-televisivos vão engoli-la (a igreja). Bate no efeito e engole a causa.
No fundo é um incrédulo de carteirinha igual aos ecológicos, apenas com sinal trocado.
Tornou-se um intransigente na corte religiosa do mercado: trocou o ‘mistério da fé’ pelo ódio ao ‘mercantilismo da fé’. Acha que o ‘Além’ aqui erra em vender seu produto no mercadão dos vendilhões que insistem na garantia ‘ISO do milagre’.
Ele é, porém, justamente o que não quer ser!
Não gosta do Malafaia que fatura alto falando abobrinhas com trejeito de bravo; Valdemiro tem enormes mãos, beiços grossos, fala enganosa, e meio milhão de pessoas são enganadas em finais de semana.
R. R. Soares, candidato natural a tio-avô que numa cadeira de balanço e voz doce como açúcar no mel, é capaz das mais superficiais observações e pensamentos como se profundas fossem, adequadas para arrebatar lágrimas em aposentado. Vende bem!
O Evangélico chato, intransigente e ignorante não é critico (crítico como em Luiz F. Pondé) porque não consegue entender como é que um sujeito com cara de funcionário público e um peão de boiadeiro com postura de servente, podem ganhar tanto dinheiro!
O chato, que supostamente teria a ‘fé correta’, não consegue arrecadar uma merreca para a reforma dos banheiros da sua igreja!
Esse Evangélico acha um absurdo que televisivos consigam chegar aonde chegaram e, sem sombra de dúvidas, julga que teriam usurpado e deturpado a fé. Como a ‘fé cristã’ não é objetiva, (o Carvalho quer que seja e o Amorese divaga), não tem parâmetro definido para essa turma, usam os seus próprios e centram baterias nos outros.
O Evangélico em geral é intransigente porque não julga o mérito ou demérito de cada um deles, mas aplica-lhes parâmetros próprios, supostamente bíblicos. A ele e aos demais, por julgar que existe uma agenda ‘Protestante-histórico-bíblica’ a que todos deveriam seguir e obedecer. E essa agenda é a deles, do Evangélico.
Esse é um ignorante condenado à desaparecer à inanição teológica e moral. É só uma questão de tempo, porque perdeu o sentido histórico do ‘dissenting’ (escreverei um artigo sobre isso brevemente). Vai desaparecer porque nos últimos 500 anos não evoluiu quando teve oportunidade única. Apenas recicla com o velho discurso.
Àquela época, alguns Cristãos apontaram o rumo para a Igreja de Cristo, mas ao longo dos séculos não conseguiram reconstruí-la. Começaram com um ‘R’ em revolução, substituído depois por ‘IN’.
Eu até entendo esta atitude e comportamento do Evangélico decadente. Ele morreria de inveja da Igreja Católica Apostólica Romana por acha-la velha (confunde ‘histórica' com 'velha').
Gostaria de ser Católico Apostólico e Romano, mas Protestante que é, sabe que lá não tem conversa para tipos como Malafaia e Valdemiro. Ela põe e dispõe, transfere padres, pune bispos, escolhe cardeais, é Urbi et Orbi.
O Evangélico ignorante adoraria isso para si. Roga a Deus por isso! Mas não consegue porque é como aquele sujeito no inferno de Dante: logo que chega ao topo, a pedra rola morro abaixo, começando tudo de novo. Ele nunca teve história, apenas uma herança meio nebulosa. Pergunte a ele o que é Reforma (hein?) e quais os seus fundamentos!
Imaginem se o padre Marcelo Rossi agisse como um Valdemiro ou Malafaia! Aliás, expressa tal devoção à fé católica e à hierarquia da igreja que a própria ideia de imagina-lo um televisivo com investimentos, aviões e propriedades aos montões, é rigorosamente ridículo e apelativo.
A construção bi-milenar dessa igreja Cristã, Católica, Apostólica e Romana é tipicamente Episcopal. Seu regime é monárquico e assentado está sobre dois milênios. Sabe exatamente o que quer e para onde vai. Fora dela não há salvação, afirma.
O Evangélico, por sua vez, desejou fazer da ‘igreja Protestante’ um modelo de Democracia. Como assim? Incorporou à sua teologia o modelo secular ‘político-econômico-democrático’ e achou que conseguiria! Resultado: conseguiu produzir teologia da ‘pro$peridade’.
Esse Evangélico morre de amor/ódio pela Igreja Católica sabe que Malafaias, Valdemiros do lado de cá os ‘herbívoros’; Gondim e Caio Fábio no meio, Paulo Bravo e Egg, os ‘carnívoros’, só existiriam como distribuidores de livros e panfletos. E olha lá!
A Católica chama à chincha o ‘ex-Boff’ e dá um chega pra lá na Teologia da Libertação, marxismo travestido de ‘Teologia da Desorientação’, e impõe excomunhão.
A Católica não perde tempo com ‘pro$peridade’, o novo mercantilismo teológico irmã gêmea da ecologia.
Quem se preocupa no ‘outro’ com a ‘pro$peridade’ é o Evangélico chato, intransigente e ignorante. Ele não tem a menor confiança --- por desconhecimento de causa e por não entender bulhufas de igreja e teologia --- na própria fé ‘evangélica-Protestante’ que professa: entende (erroneamente) que a grana vai corrompê-la (a fé evangélica) e os mega-televisivos vão engoli-la (a igreja). Bate no efeito e engole a causa.
No fundo é um incrédulo de carteirinha igual aos ecológicos, apenas com sinal trocado.
Tornou-se um intransigente na corte religiosa do mercado: trocou o ‘mistério da fé’ pelo ódio ao ‘mercantilismo da fé’. Acha que o ‘Além’ aqui erra em vender seu produto no mercadão dos vendilhões que insistem na garantia ‘ISO do milagre’.
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