O Evangelho que conheci

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Confesso que o Evangelho que um dia me foi revelado não está muito coerente com o que tenho visto e ouvido nos arraiás por onde tenho passado.
Busco uma intimidade maior com Deus, quero me relacionar com o Senhor e ser confrontado com minha natureza egoísta e pobre que ainda se encanta com rituais de cara pintada dançando e ofertando para aplacar a ira de um deus tirano disposto a destruir suas rebeldes criaturas.
Não consigo admitir que dentro de mim habite um espírito cauterizado pela justiça própria que se satisfaz com a derrota e punição do próximo.
Um tribunal substituiu o Trono da Graça e acabo todos os dias sentenciado à morte sem direito a defesa por já não ser réu primário.
Conheci um evangelho (uma notícia boa) que foi anunciado por anjos cantando a mais de mil vozes que a paz chegou ao mundo decidida a nos reconciliar com o criador e materializada no pequenino da manjedoura pôs fim na guerra entre o homem e Deus apagando o escrito de dívida que havia contra mim.
Conheci um Deus disposto a ir além da religião e em um ato incontestável de amor, abraçou o perdido e fez festa pelo arrependimento do filho rebelde que resolveu voltar.
Conheci JESUS, o Príncipe da Paz que não veio julgar o mundo, mas deixou Sua Glória para que fôssemos salvos por Ele.

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Opinião do leitor