Palavra do leitor
- 28 de junho de 2015
- Visualizações: 1687
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
O evangelho do facebook
O evangelho do facebook
''O homem consegue, em minutos, para não dizer segundos, visualizar acontecimentos ocorridos, noutro lado do mundo, mas prossegue, no mais profundo abismo, com relação a capacidade de ouvir e dialogar, em reciprocidade, diante do próximo.''
O evangelho do facebook se apresenta como uma realidade concreta. Não dá para negar, uma das ferramentas de maior impacto da considerada era da tecnologia virtual.
Agora, particularmente, chama - me a atenção uma enxurrada de palavras mais compromissadas e voltadas depreciar cristãos. Deixo ser mais claro, observo todo o tipo de comentários, de abordagens e de colocações, entretanto, escasseadamente tenho extraído o evangelo simples e pleno de Cristo.
Em outras palavras, apato a levar as pessoas ao discipulado da alma, do espírito e de uma humanidade criativa e inovadora. Lamentavelmente, boa parcela dos denominados evangélicos parecem estar numa arena de gladiadores, ao qual se engalfinham para defender determinadas apologias, doutrinas, teologias e nada, mais nada de uma postura que desague em atos e práticas.
O mais dantesco passa e perpassa pelo reencontro entre pessoas, no qual estiveram juntos, e, nada mais e nada menos, sou confrontado com piadas depreciativas, com comentários jocosos e galhofeiros, com o espertar de lembranças de que ir a igreja trazia sentido, porque cantei em tal coral, toquei em tal grupo, preguei em tal púlpito e por ai vai.
Digo isso, em função de vivenciar essa situação, nos últimos dias, quando uma proposta de possível reencontro veio e adveio permeada robustamente por uma avalanche de anomalias, dentre tais(fulano cantava desafinado; sicrano barulhento; beltranos não tinham técnica nenhuma).
Quão triste se constitui correspondente comportamento endêmico e tétrico, de gente que rumina sua mediocridade e visão tacanha da Graça do Cristo Ressurrecto.
De certo, eis o cenário de um evangelho de muitas verdades, de muitas alternativas, de muitas tendências, de muitas vertentes e, em contrapartida, parco de ser útil e benéfico, valer - se das redes sociais para clamar, conclamar e proclamar o respeito, o resgate e a reconciliação com o próximo.
Isso, sem sombra de dúvida, não traz acessos, importância e projeção. Grosso modo, nos enredos do facebook encontramos uma geração estigmatizada por um estado de desesperança, sem o viço da oração, sem o esplendor da reconciliação, submergida a aceitar, de bom grado, todo um fluxo de informações e sem a capacidade para ponderarmos.
Nada disso, falamos de um Cristo restrito as paredes dos templos, como se fosse um clicle, uma boa idéia e só, porque na realidade crua e nua, com a corrupção a torto e a direita, com a violência tangível e intangível, com os bolsões de excluídos, com as engrenagens de uma cultura consumerista e individualista, parece não proporcionar nenhum lenitivo, nenhum ânimo, nenhuma via de transformação.
Nessa trajetória, esquecemos que não fomos chamados para sermos bem - aventurados, aqui e agora? Vou adiante, somos adeptos de ritualismos ou seguidores do viver, discípulos da vida, servos participantes de uma Graça inclinada aos deserdados de justiça, de dignidade, de sentido e valor?
Para piorar a situação, sem soerguer uma caça as bruxas as redes sociais, porque não a utilizamos para propagar o evangelho das boas obras, das boas novas, das boas propostas e da participação na realidade do próximo?
Estranhamente, esgarçamos tempo e recursos com discussões tolas, preferências estúpidas e, entremenes, a miséria, a ignorância, a truculência não nos abala.
Mais recentemente, cristãos tiveram suas vidas ceifas num igreja metodista, nos Estados Unidos; muçulmanos xiitas idem, no Paquistão; turistas na Tunísia e, diariamente, aqui no Brasil, crianças vitimadas pela pedofilia, mulheres atacada brutalmente e isto não nos incomoda.
Diametralmente oposto, insta - nos atacar aquele ministério e vice - versa. Então, compensa insistir num evangelho comprometido a se encarnar num contexto envolto pelas vicissitudes não de uma geração descrente, porém conformada com o presente século.
Observo também, sonho com um evangelho não de santos, de mártires, de líderes carismáticos e personalistas, mas sim de gente do dia - a - dia, como os cristãos da igreja primitiva, ao qual foram agente promotores da vida, do Cristo Ressurrecto, porque partilhavam a esperança, participavam da justiça restaurador e reconciliadora, se tornaram parceiros do perdão dos recomeços, pelo qual as falanges demoníanacas eram anuladas, através do amor ao próximo, como a si mesmo, da dependência a Graça do Cristo Ressurrecto, dos dons como canais acarretadores da vida.
''O homem consegue, em minutos, para não dizer segundos, visualizar acontecimentos ocorridos, noutro lado do mundo, mas prossegue, no mais profundo abismo, com relação a capacidade de ouvir e dialogar, em reciprocidade, diante do próximo.''
O evangelho do facebook se apresenta como uma realidade concreta. Não dá para negar, uma das ferramentas de maior impacto da considerada era da tecnologia virtual.
Agora, particularmente, chama - me a atenção uma enxurrada de palavras mais compromissadas e voltadas depreciar cristãos. Deixo ser mais claro, observo todo o tipo de comentários, de abordagens e de colocações, entretanto, escasseadamente tenho extraído o evangelo simples e pleno de Cristo.
Em outras palavras, apato a levar as pessoas ao discipulado da alma, do espírito e de uma humanidade criativa e inovadora. Lamentavelmente, boa parcela dos denominados evangélicos parecem estar numa arena de gladiadores, ao qual se engalfinham para defender determinadas apologias, doutrinas, teologias e nada, mais nada de uma postura que desague em atos e práticas.
O mais dantesco passa e perpassa pelo reencontro entre pessoas, no qual estiveram juntos, e, nada mais e nada menos, sou confrontado com piadas depreciativas, com comentários jocosos e galhofeiros, com o espertar de lembranças de que ir a igreja trazia sentido, porque cantei em tal coral, toquei em tal grupo, preguei em tal púlpito e por ai vai.
Digo isso, em função de vivenciar essa situação, nos últimos dias, quando uma proposta de possível reencontro veio e adveio permeada robustamente por uma avalanche de anomalias, dentre tais(fulano cantava desafinado; sicrano barulhento; beltranos não tinham técnica nenhuma).
Quão triste se constitui correspondente comportamento endêmico e tétrico, de gente que rumina sua mediocridade e visão tacanha da Graça do Cristo Ressurrecto.
De certo, eis o cenário de um evangelho de muitas verdades, de muitas alternativas, de muitas tendências, de muitas vertentes e, em contrapartida, parco de ser útil e benéfico, valer - se das redes sociais para clamar, conclamar e proclamar o respeito, o resgate e a reconciliação com o próximo.
Isso, sem sombra de dúvida, não traz acessos, importância e projeção. Grosso modo, nos enredos do facebook encontramos uma geração estigmatizada por um estado de desesperança, sem o viço da oração, sem o esplendor da reconciliação, submergida a aceitar, de bom grado, todo um fluxo de informações e sem a capacidade para ponderarmos.
Nada disso, falamos de um Cristo restrito as paredes dos templos, como se fosse um clicle, uma boa idéia e só, porque na realidade crua e nua, com a corrupção a torto e a direita, com a violência tangível e intangível, com os bolsões de excluídos, com as engrenagens de uma cultura consumerista e individualista, parece não proporcionar nenhum lenitivo, nenhum ânimo, nenhuma via de transformação.
Nessa trajetória, esquecemos que não fomos chamados para sermos bem - aventurados, aqui e agora? Vou adiante, somos adeptos de ritualismos ou seguidores do viver, discípulos da vida, servos participantes de uma Graça inclinada aos deserdados de justiça, de dignidade, de sentido e valor?
Para piorar a situação, sem soerguer uma caça as bruxas as redes sociais, porque não a utilizamos para propagar o evangelho das boas obras, das boas novas, das boas propostas e da participação na realidade do próximo?
Estranhamente, esgarçamos tempo e recursos com discussões tolas, preferências estúpidas e, entremenes, a miséria, a ignorância, a truculência não nos abala.
Mais recentemente, cristãos tiveram suas vidas ceifas num igreja metodista, nos Estados Unidos; muçulmanos xiitas idem, no Paquistão; turistas na Tunísia e, diariamente, aqui no Brasil, crianças vitimadas pela pedofilia, mulheres atacada brutalmente e isto não nos incomoda.
Diametralmente oposto, insta - nos atacar aquele ministério e vice - versa. Então, compensa insistir num evangelho comprometido a se encarnar num contexto envolto pelas vicissitudes não de uma geração descrente, porém conformada com o presente século.
Observo também, sonho com um evangelho não de santos, de mártires, de líderes carismáticos e personalistas, mas sim de gente do dia - a - dia, como os cristãos da igreja primitiva, ao qual foram agente promotores da vida, do Cristo Ressurrecto, porque partilhavam a esperança, participavam da justiça restaurador e reconciliadora, se tornaram parceiros do perdão dos recomeços, pelo qual as falanges demoníanacas eram anuladas, através do amor ao próximo, como a si mesmo, da dependência a Graça do Cristo Ressurrecto, dos dons como canais acarretadores da vida.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 28 de junho de 2015
- Visualizações: 1687
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados