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Palavra do leitor

O evangelho do facebook

O evangelho do facebook


''O homem consegue, em minutos, para não dizer segundos, visualizar acontecimentos ocorridos, noutro lado do mundo, mas prossegue, no mais profundo abismo, com relação a capacidade de ouvir e dialogar, em reciprocidade, diante do próximo.''


O evangelho do facebook se apresenta como uma realidade concreta. Não dá para negar, uma das ferramentas de maior impacto da considerada era da tecnologia virtual.

Agora, particularmente, chama - me a atenção uma enxurrada de palavras mais compromissadas e voltadas depreciar cristãos. Deixo ser mais claro, observo todo o tipo de comentários, de abordagens e de colocações, entretanto, escasseadamente tenho extraído o evangelo simples e pleno de Cristo.

Em outras palavras, apato a levar as pessoas ao discipulado da alma, do espírito e de uma humanidade criativa e inovadora. Lamentavelmente, boa parcela dos denominados evangélicos parecem estar numa arena de gladiadores, ao qual se engalfinham para defender determinadas apologias, doutrinas, teologias e nada, mais nada de uma postura que desague em atos e práticas.

O mais dantesco passa e perpassa pelo reencontro entre pessoas, no qual estiveram juntos, e, nada mais e nada menos, sou confrontado com piadas depreciativas, com comentários jocosos e galhofeiros, com o espertar de lembranças de que ir a igreja trazia sentido, porque cantei em tal coral, toquei em tal grupo, preguei em tal púlpito e por ai vai.

Digo isso, em função de vivenciar essa situação, nos últimos dias, quando uma proposta de possível reencontro veio e adveio permeada robustamente por uma avalanche de anomalias, dentre tais(fulano cantava desafinado; sicrano barulhento; beltranos não tinham técnica nenhuma).

Quão triste se constitui correspondente comportamento endêmico e tétrico, de gente que rumina sua mediocridade e visão tacanha da Graça do Cristo Ressurrecto.

De certo, eis o cenário de um evangelho de muitas verdades, de muitas alternativas, de muitas tendências, de muitas vertentes e, em contrapartida, parco de ser útil e benéfico, valer - se das redes sociais para clamar, conclamar e proclamar o respeito, o resgate e a reconciliação com o próximo.

Isso, sem sombra de dúvida, não traz acessos, importância e projeção. Grosso modo, nos enredos do facebook encontramos uma geração estigmatizada por um estado de desesperança, sem o viço da oração, sem o esplendor da reconciliação, submergida a aceitar, de bom grado, todo um fluxo de informações e sem a capacidade para ponderarmos.

Nada disso, falamos de um Cristo restrito as paredes dos templos, como se fosse um clicle, uma boa idéia e só, porque na realidade crua e nua, com a corrupção a torto e a direita, com a violência tangível e intangível, com os bolsões de excluídos, com as engrenagens de uma cultura consumerista e individualista, parece não proporcionar nenhum lenitivo, nenhum ânimo, nenhuma via de transformação.

Nessa trajetória, esquecemos que não fomos chamados para sermos bem - aventurados, aqui e agora? Vou adiante, somos adeptos de ritualismos ou seguidores do viver, discípulos da vida, servos participantes de uma Graça inclinada aos deserdados de justiça, de dignidade, de sentido e valor?

Para piorar a situação, sem soerguer uma caça as bruxas as redes sociais, porque não a utilizamos para propagar o evangelho das boas obras, das boas novas, das boas propostas e da participação na realidade do próximo?

Estranhamente, esgarçamos tempo e recursos com discussões tolas, preferências estúpidas e, entremenes, a miséria, a ignorância, a truculência não nos abala.

Mais recentemente, cristãos tiveram suas vidas ceifas num igreja metodista, nos Estados Unidos; muçulmanos xiitas idem, no Paquistão; turistas na Tunísia e, diariamente, aqui no Brasil, crianças vitimadas pela pedofilia, mulheres atacada brutalmente e isto não nos incomoda.

Diametralmente oposto, insta - nos atacar aquele ministério e vice - versa. Então, compensa insistir num evangelho comprometido a se encarnar num contexto envolto pelas vicissitudes não de uma geração descrente, porém conformada com o presente século.

Observo também, sonho com um evangelho não de santos, de mártires, de líderes carismáticos e personalistas, mas sim de gente do dia - a - dia, como os cristãos da igreja primitiva, ao qual foram agente promotores da vida, do Cristo Ressurrecto, porque partilhavam a esperança, participavam da justiça restaurador e reconciliadora, se tornaram parceiros do perdão dos recomeços, pelo qual as falanges demoníanacas eram anuladas, através do amor ao próximo, como a si mesmo, da dependência a Graça do Cristo Ressurrecto, dos dons como canais acarretadores da vida.
São Paulo - SP
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