Palavra do leitor
- 02 de novembro de 2024
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O evangelho de mão dupla: fé e obras (Tiago 2.14-17)
"De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe dissesse: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem, porém, lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta" (Tiago 2.4-17).
Antes de adentrarmos a reflexão sobre o versículo que lemos quero falar um pouco sobre o livro de Tiago. Esse livro pode ser considerado como o Provérbios do Novo Testamento, pois diferente das outras cartas do Novo Testamento, ele não é um livro que traz um conjunto de doutrinas, ele é um livro prático que traz uma reflexão sobre a fé no dia a dia, ou seja, a fé colocada em prática no nosso convívio social.
No texto que lemos, Tiago faz um contraste entre fé e obras, sabemos que teologicamente, a Bíblia fala que somos salvos pela fé e não pelas obras. Porém, praticar boas obras é importante, uma vez que faz parte do nosso testemunho cristão perante a sociedade. O que determina que de fato somos cristãos não é quão eloquente somos para pregar, quão assíduos somos em frequentar a igreja, quão fervorosos somos para orar, quão talentosos somos para cantar.
Aprendemos sobre isso na parábola do samaritano onde Jesus deixa claro que o amor e a compaixão ao próximo são mais importantes do que qualquer atividade que exercemos na Igreja. Cristianismo não é só um conjunto de doutrinas, mas acima de tudo relacionamento, primeiramente com Deus e depois com as pessoas. A fé cristã é relacional e isso é tão forte que no texto que lemos Tiago é categórico ao afirmar que a fé sem obras é morta. Ele usa uma ilustração para justificar isso que é bastante interessante.
O autor sagrado diz que se nós virmos um indivíduo com uma necessidade de roupa ou alimento e nós o abençoarmos com palavras, mas não dermos o que ele precisa, a nossa fé em si é morta pois estaríamos agindo como religiosos e não como filhos de um Deus amoroso que se importa com os necessitados e quer façamos o mesmo.
Então o autor sagrado propõe que usemos o evangelho de mãos dupla ou seja, a explanação do evangelho com uma mão (usamos aqui uma linguagem figurada) e a ajuda material de outra. Nunca diga; "não tenho nada para ajudar’’. Lembre-se que na multiplicação dos pães e peixes um garotinho ajudou Jesus alimentar uma multidão com cinco pães de cevada e dois peixinhos.
Quantas vezes temos comida que sobra em casa e costumamos jogar fora sendo que, tem outras pessoas que passaram o dia sem se alimentar? e eis aí oportunidade de ajudar. Ore e peça a Deus que lhe dê recursos e condições de ajudar alguém em necessidade.
Quantas vezes temos uma peça de roupa no nosso guarda-roupa que não usamos mais, seja porque não gostamos ou porque queremos comprar outra melhor? Por que então não doar a quem precisa? Peça a Deus para lhe mostrar pessoas necessitadas e busque formas de ajudá-las. Não precisa ser muita coisa, pois a Bíblia nos mostra que o pouco com Deus é muito.
Ainda no milagre da multiplicação o milagre aconteceu quando houve a partilha dos alimentos com um coração generoso. Lembre-se também que quando fazemos bem ao próximo Deus nos recompensa.
Quanto mais somos generosos e ajudadores mais e mais Deus nos abençoa com a prosperidade e provisão cotidiana. Vai ser como a viúva que socorreu o profeta Elias, ela tinha somente um pouco de alimento na sua casa para comer com o seu filho e morrer, mas se comprometeu a ajudar o profeta e Deus a honrou.
Vivemos tempos de crise, porém abençoar o próximo também é plantar para colher fartura em tempos de crise, pois Deus abençoa quem se dispõe a ajudar indistintamente as pessoas.
Visite meu canal no YouTube lá você encontra devocionais, pregações, poemas cristãos. Deixo o link logo a seguir: www.youtube.com/@autordaniellandim
Antes de adentrarmos a reflexão sobre o versículo que lemos quero falar um pouco sobre o livro de Tiago. Esse livro pode ser considerado como o Provérbios do Novo Testamento, pois diferente das outras cartas do Novo Testamento, ele não é um livro que traz um conjunto de doutrinas, ele é um livro prático que traz uma reflexão sobre a fé no dia a dia, ou seja, a fé colocada em prática no nosso convívio social.
No texto que lemos, Tiago faz um contraste entre fé e obras, sabemos que teologicamente, a Bíblia fala que somos salvos pela fé e não pelas obras. Porém, praticar boas obras é importante, uma vez que faz parte do nosso testemunho cristão perante a sociedade. O que determina que de fato somos cristãos não é quão eloquente somos para pregar, quão assíduos somos em frequentar a igreja, quão fervorosos somos para orar, quão talentosos somos para cantar.
Aprendemos sobre isso na parábola do samaritano onde Jesus deixa claro que o amor e a compaixão ao próximo são mais importantes do que qualquer atividade que exercemos na Igreja. Cristianismo não é só um conjunto de doutrinas, mas acima de tudo relacionamento, primeiramente com Deus e depois com as pessoas. A fé cristã é relacional e isso é tão forte que no texto que lemos Tiago é categórico ao afirmar que a fé sem obras é morta. Ele usa uma ilustração para justificar isso que é bastante interessante.
O autor sagrado diz que se nós virmos um indivíduo com uma necessidade de roupa ou alimento e nós o abençoarmos com palavras, mas não dermos o que ele precisa, a nossa fé em si é morta pois estaríamos agindo como religiosos e não como filhos de um Deus amoroso que se importa com os necessitados e quer façamos o mesmo.
Então o autor sagrado propõe que usemos o evangelho de mãos dupla ou seja, a explanação do evangelho com uma mão (usamos aqui uma linguagem figurada) e a ajuda material de outra. Nunca diga; "não tenho nada para ajudar’’. Lembre-se que na multiplicação dos pães e peixes um garotinho ajudou Jesus alimentar uma multidão com cinco pães de cevada e dois peixinhos.
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Redenção Do Gurguéia - PI
Textos publicados: 4 [ver]
Site: http://www.youtube.com/@autordaniellandim
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