Palavra do leitor
- 02 de outubro de 2023
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O estado laico, o aborto e a tradição judaico-cristã-reformada
Texto de Amós 5.11 a 13 e 7. 15
O Estado Laico se direciona por não ser regido por nenhuma religião, porque o ente público tem sua agenda, assim como o espaço denominado de religioso. Destarte parto dessa óbvia afirmação, com o destaque de que toda e qualquer interferência indevida, expressamente, configura-se-á como um desvirtuamento de sua finalidade. De modo semelhante, isto deve servir, também, para as igrejas, porque devem primar por suas agendas. Certamente, isso não quer dizer desconsiderar a importância do espaço religioso que constitui a convivência dos indivíduos e, no caso da religião cristã, não se pode descartar toda a contribuição dos valores e princípios (como liberdade de expressão, de consciência, de oposição, da individualidade, da propriedade privada e afins) advindos da tradição judaico-cristã. Logo, quando escuto certos apologistas progressistas alardearem sobre a roupagem de um laicismo a parte dos legados trazidos pelo cristianismo, categoricamente, soa e ressoa como uma estampada escassez de conhecimento ou de desonestidade mesmo.
Nessa linha de raciocínio, estamos na eminência da comemoração da Reforma Protestante, agora, em 31 de outubro de 2023, com a importância de realçar o resgate da liberdade de consciência religiosa, da centralidade nas escrituras, na Cruz do Ressurreto e, dentro dessa dimensão, evocou o Pluralismo Constitucional, esse equilíbrio entre o indivíduo, as instituições e o governo, autênticas contribuições da reforma e, por isso, não podemos nos privar e muito menos prescindir de falar sobre o pomo de discórdia ora chamado de aborto.
Anota-se, ao falar sobre o Estado Laico e o aborto, que enfrentamos um embate ou entrechoque com a cosmovisão progressista, porque segue um viés ou um enfoque atrelado ao marxismo cultural, além do mais, endossa, defende e valida ser a condição basilar de que toda mulher seja tratada com dignidade e isto implica ou envolve não ser concebida como um meio, como um objeto, como algo a ser consumido e descartado, como se observa nos discursos do feminismo, como se a tradição cristã reformada nada dissesse e patenteasse. Então, o hilário dos movimentos progressistas com o estandarte do Estado Laico e do aborto, porque aceitam termos tais como – ‘’meu corpo, minhas regras’’, ‘’no meu corpo, mandou eu’’, como permitir agendas de outras vertentes religiosas a efeito de moldarem sua agenda, numa leitura reducionista do fazer o que é certo. Não por menos, acatam a prostituição como uma mera escolha, demonizam e deturpam a herança salutar da tradição judaico – cristã e da reforma protestante. De tal modo, por consequência, reduzem a liberdade a um mero querer sempre sujeito as impressões subjetivas e a liberdade delimitada a fazer o que quero e o que me faz bem ou que der na telha. Ora, sem o exercício da liberdade de consciência no tocante a responsabilidade ou ao responder por suas escolhas e posições (eis uma das mais primorosas contribuições das ideias do legado cristão reformado para o um governo ciente de suas agendas, como também para cada um de nós). Vamos adiante, reforçamos a tradição judaico-cristã, a reforma protestante, não por ser melhor do que outras profissões de fé ou crença, simplesmente, porque não podemos negar o fato consumado de que nos contemplou com padrões de moralidade e não de um moralismo obtuso que demonstra ao ser humano de não fazer do outro um meio. Seja no caso do estupro! Seja no caso também, ainda, quando abarca um ser em potencial, caso de um feto!
Sem sombra de dúvida, decerto, desfazermos dos ideais e dos legados de toda a decodificação axiológica ou dos valores da tradição judaico cristã e reformada que plasmou ou formou as bases do senso de justiça, do devido processo legal, do contraditório e ampla defesa, do espaço para proteção normativa de toda uma sucessão de liberdades, do indivíduo e da individualidade, do ser humano potencial e pleno, enfim, sem essa percepção, adentrar-se-á no perigoso caminho de uma relativização e de uma rejeição aos padrões predecessores de nossa humanidade e isto nos tornam reféns de discursos que visam até apetecer a muitas consciências entorpecidas por ideias sofisticadas, mas, lá no fundo, não passam de uma desfiguração, por completa, de nossa humanidade.
Ademais, o tema e suas temáticas nos chamam para uma séria e honesta reflexão, sem nenhuma bitolagem fundamentalista ou progressista, de os valores e os princípios cristãos apontarem para a vida e isto confronta a presente cultura de que que não sou responsável por quem está ao meu lado, com o Estado, mormente Laico, não aponta para descartar todo o legado proporcionado pelo pluralismo constitucional, da questão do aborto não ficar atrelado aos alaridos vagos e de que a há muito a ser disponibilizado de referência ética, de moralidade, de coerência e de transformação, a partir da perspectiva cristã reformada.
O Estado Laico se direciona por não ser regido por nenhuma religião, porque o ente público tem sua agenda, assim como o espaço denominado de religioso. Destarte parto dessa óbvia afirmação, com o destaque de que toda e qualquer interferência indevida, expressamente, configura-se-á como um desvirtuamento de sua finalidade. De modo semelhante, isto deve servir, também, para as igrejas, porque devem primar por suas agendas. Certamente, isso não quer dizer desconsiderar a importância do espaço religioso que constitui a convivência dos indivíduos e, no caso da religião cristã, não se pode descartar toda a contribuição dos valores e princípios (como liberdade de expressão, de consciência, de oposição, da individualidade, da propriedade privada e afins) advindos da tradição judaico-cristã. Logo, quando escuto certos apologistas progressistas alardearem sobre a roupagem de um laicismo a parte dos legados trazidos pelo cristianismo, categoricamente, soa e ressoa como uma estampada escassez de conhecimento ou de desonestidade mesmo.
Nessa linha de raciocínio, estamos na eminência da comemoração da Reforma Protestante, agora, em 31 de outubro de 2023, com a importância de realçar o resgate da liberdade de consciência religiosa, da centralidade nas escrituras, na Cruz do Ressurreto e, dentro dessa dimensão, evocou o Pluralismo Constitucional, esse equilíbrio entre o indivíduo, as instituições e o governo, autênticas contribuições da reforma e, por isso, não podemos nos privar e muito menos prescindir de falar sobre o pomo de discórdia ora chamado de aborto.
Anota-se, ao falar sobre o Estado Laico e o aborto, que enfrentamos um embate ou entrechoque com a cosmovisão progressista, porque segue um viés ou um enfoque atrelado ao marxismo cultural, além do mais, endossa, defende e valida ser a condição basilar de que toda mulher seja tratada com dignidade e isto implica ou envolve não ser concebida como um meio, como um objeto, como algo a ser consumido e descartado, como se observa nos discursos do feminismo, como se a tradição cristã reformada nada dissesse e patenteasse. Então, o hilário dos movimentos progressistas com o estandarte do Estado Laico e do aborto, porque aceitam termos tais como – ‘’meu corpo, minhas regras’’, ‘’no meu corpo, mandou eu’’, como permitir agendas de outras vertentes religiosas a efeito de moldarem sua agenda, numa leitura reducionista do fazer o que é certo. Não por menos, acatam a prostituição como uma mera escolha, demonizam e deturpam a herança salutar da tradição judaico – cristã e da reforma protestante. De tal modo, por consequência, reduzem a liberdade a um mero querer sempre sujeito as impressões subjetivas e a liberdade delimitada a fazer o que quero e o que me faz bem ou que der na telha. Ora, sem o exercício da liberdade de consciência no tocante a responsabilidade ou ao responder por suas escolhas e posições (eis uma das mais primorosas contribuições das ideias do legado cristão reformado para o um governo ciente de suas agendas, como também para cada um de nós). Vamos adiante, reforçamos a tradição judaico-cristã, a reforma protestante, não por ser melhor do que outras profissões de fé ou crença, simplesmente, porque não podemos negar o fato consumado de que nos contemplou com padrões de moralidade e não de um moralismo obtuso que demonstra ao ser humano de não fazer do outro um meio. Seja no caso do estupro! Seja no caso também, ainda, quando abarca um ser em potencial, caso de um feto!
Sem sombra de dúvida, decerto, desfazermos dos ideais e dos legados de toda a decodificação axiológica ou dos valores da tradição judaico cristã e reformada que plasmou ou formou as bases do senso de justiça, do devido processo legal, do contraditório e ampla defesa, do espaço para proteção normativa de toda uma sucessão de liberdades, do indivíduo e da individualidade, do ser humano potencial e pleno, enfim, sem essa percepção, adentrar-se-á no perigoso caminho de uma relativização e de uma rejeição aos padrões predecessores de nossa humanidade e isto nos tornam reféns de discursos que visam até apetecer a muitas consciências entorpecidas por ideias sofisticadas, mas, lá no fundo, não passam de uma desfiguração, por completa, de nossa humanidade.
Ademais, o tema e suas temáticas nos chamam para uma séria e honesta reflexão, sem nenhuma bitolagem fundamentalista ou progressista, de os valores e os princípios cristãos apontarem para a vida e isto confronta a presente cultura de que que não sou responsável por quem está ao meu lado, com o Estado, mormente Laico, não aponta para descartar todo o legado proporcionado pelo pluralismo constitucional, da questão do aborto não ficar atrelado aos alaridos vagos e de que a há muito a ser disponibilizado de referência ética, de moralidade, de coerência e de transformação, a partir da perspectiva cristã reformada.
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