O engodo da teologia da prosperidade

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No momento da nossa morte, fica provado que, do mundo, nada podemos levar.

Na verdade, somos apenas mordomos daquilo que Deus nos confiou para cuidarmos e/ou administrarmos, e um dia teremos que prestar-lhe contas.

Então, tudo é Dele.

E seguindo este raciocínio, toda boa obra humana (em favor do nosso próximo ou do cristianismo) é uma forma de devolução de parte daquilo que temos recebido através da livre graça de Deus, derramada sobre nós através de Jesus Cristo.

Isto que ora escrevo, cujo ensino está alicerçado em várias partes das Sagradas Escrituras, serve para desmentir os falsos ensinamentos da Teologia da Prosperidade:

Disse Deus: "Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe ? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu" (Jó 41:11)

Disse Paulo: "Ou quem lhe deu primeiro a ele (Deus) , para que lhe seja recompensado ?" (Romanos 11:35)

Disse João: "Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça" (João 1:16)

Não devemos nos gloriar de absolutamente nada, pelo que temos ou fazemos, e é oportuno que sigamos as mesmas pisadas do Apóstolo Paulo, que escreveu: "Se é preciso gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza" (2Co 11:30) ... "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gálatas 6:14)

Por fim, meditemos ainda nas seguintes Palavras divinas: "mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor" (Jeremias 9:24)

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Opinião do leitor