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Palavra do leitor

O duplo perdão final!

Já tive a oportunidade, algumas vezes, de tratar deste tema, o perdão, que, no meu entendimento, recebeu do Senhor Jesus uma orientação constante; não pode ser outra a nossa postura diante do que Ele nos orientou, perdoar sempre!

Na oração dominical, "Pai nosso", que nos ensinou, disse Ele: "perdoa as nossas dívidas assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6.12); clara está, no "assim como", uma vinculação do pedido de perdão a Deus à nossa postura de perdoar o próximo; se eu não perdoei, não serei perdoado.

Logo após o ensinamento, reiterou o Senhor: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará" e reafirmou: "se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6.14-15).

Em outra ocasião, Ele vinculou as nossas ofertas ao perdão; ofertas não necessariamente, apenas, as financeiras, mas, também, as ofertas de serviço, ofertas de vida:

"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5.23-24).

Eram os discípulos bem curiosos em relação aos ensinamentos que dele recebiam; uma vez lhe perguntou Pedro:

"Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (Mateus 18.21-22); o entendimento aqui é que não há limite para o perdão.

Contou Ele, em seguida, a parábola do credor incompassivo: um rei resolveu ajustar contas com os seus servos; perdoou a dívida de um servo que lhe devia dez mil talentos, pois este não tinha com que pagar; (...) saindo, porém, o servo encontrou um dos seus devedores, cuja dívida era de cem denários; sufocando-o ordenava que lhe pagasse aquele valor bem menor – como o seu conservo não efetuou o pagamento, lançou-o na prisão (...) o seu senhor ficou sabendo e disse:

"Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda, não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, e, indignando-se, o entregou aos verdugos" (...) concluiu o Senhor Jesus: "assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão" (Mateus 18.23-35).

Não me alongando, compartilho uma inspiração que me veio à mente diante de um "duplo perdão" aventado pelo Senhor Jesus; estava Ele na cruz, tendo de cada lado, também crucificados, dois malfeitores; eles com justiça como reconheceu um dos quais, mas o outro dizia-lhe impropérios, assim como, também, procediam a multidão e os soldados:

• insultos aqui, na cruz, proferidos pelo criminoso revoltado;

• ultrajes ali, da parte dos soldados que faziam a guarda;

• ofensas acolá, proferidas pela multidão enfurecida não só contra o Senhor Jesus, mas, também, contra os criminosos pelos males que lhes fizeram.

Foi então que o Senhor Jesus se manifestou com o que entendo ser um "duplo perdão final":

• "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23.34), referindo-se a todos aqueles que lhe escarneciam [povo, soldados, um dos crucificados];

• "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43), palavra perdoadora dirigida ao condenado que reconheceu, no último momento, seus erros, seus pecados, sua culpa.

Essa é a Palavra abençoadora do Senhor Jesus a todos aqueles que o recebem como seu único e suficiente Salvador e Senhor – perdoando-nos, promete-nos a entrada no seu Reino, do qual "reinará sobre todas as nações" (Zacarias 14.9), a partir de Jerusalém.

Ele próprio afirmou: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus" (João 3.16-18, NVI).

Marghanita Laski, famosa romancista e crítica inglesa do século 20, que jamais escondeu o seu ateísmo, disse: "O que eu mais invejo nos cristãos é o perdão que receberam; não tenho ninguém para perdoar-me."

Sim, é verdade que "todos pecamos e carecemos da glória de Deus" (Romanos 3.23); não podemos é nos abstrair do contexto salvífico do nascimento, vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus.

"Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.8-9).

O nosso Deus e Pai além de perdoar os nossos pecados, esquece-os como nos diz a sua Palavra: "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro" (Isaias 43.25).
São Paulo - SP
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