Palavra do leitor
- 20 de setembro de 2010
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O drama de um fumante passivo
De repente bate uma vontade, ou melhor, uma necessidade de sair correndo por aí deixando tudo para trás fugindo da incômoda fumaça que tortura e mata.
Esta é a situação vivida diariamente por milhões de fumantes passivos em nosso país.
Sensação de impotência diante dessa droga que mata anualmente 200.000 pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
Fico imaginando a vida dos fumantes passivos, pois, infelizmente, ás vezes também sou um deles. Trabalhadores em geral, frequentadores de locais públicos, donas de casa, professores, funcionários, alunos...
Uma gama de pessoas das mais diversas classes sociais que diariamente são vítimas dessa fumaça impregnada de veneno.
São mais de 5000 substâncias tóxicas reconhecidas, entre elas a nicotina que causa dependência, e o polônio 210 que é radioativo, além do formol, benzeno, arsênico e alcatrão. O fumante passivo inala diariamente a "sua porção" muitas vezes sem saber o perigo a que está exposto.
Penso nas crianças cujos pais fumam dentro de casa, no quarto, no banheiro, na cozinha...
Vítimas inocentes, candidatas potenciais a contrair em médio prazo doenças várias, inclusive cãncer. Isto machuca, fere e doi.
Somos reféns dessa droga, fumamos juntos o "cachimbo da guerra", participamos desse jogo sem regras e sem opções. Temos que sobreviver, e a nossa sobrevivência muitas vezes passa por esse vale cheio de fumaça e vazio de sentimentos. Eu sei que é inútil esbravejar, e sei também que nada mais posso fazer, além de protestar e tentar me proteger com as mãos, o lenço ou outro objeto qualquer.
Os fumantes são muitos, são mais de 30 milhões em nosso País e, infelizmente, nem todos eles sabem o siginificado da palavra educação. Parece que essa droga "congelou" o cérebro de muita gente e roubou-lhes a capacidade de pensar, raciocinar e sentir. Isto é mais sério do que essas palavras podem demonstrar.
A vida de uma pessoa não-fumante hoje é muito triste, pois ela acaba se transformando num fumante sofrendo os mesmos prejuizos físicos e mentais. Eu sei que há leis que nos protegem contra os fumantes, como há leis para tudo neste País. As tais leis estão no papel, seu texto é lindo e abrangente. Lei municipal, estadual, federal...
A verdadeira lei, entretanto, deve estar na consciência das pessoas. Se não houver consciência, respeito, ética e educação qualquer lei é inútil e não serve para nada. No Brasil só se respeita alguma lei quando há fiscalização e alguém "mexe" no bolso do infrator. Caso contrário, o que prevalece é a lei do mais forte.
Pobre País sem lei e sem memória! País sem consciência, sem respeito e sem educação. Este é o País que tanto amamos e que às vezes só nos envergonha. Até quando vamos continuar sendo fumantes passivos? Ainda bem que ninguém fuma dentro das igrejas!
Esta é a situação vivida diariamente por milhões de fumantes passivos em nosso país.
Sensação de impotência diante dessa droga que mata anualmente 200.000 pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
Fico imaginando a vida dos fumantes passivos, pois, infelizmente, ás vezes também sou um deles. Trabalhadores em geral, frequentadores de locais públicos, donas de casa, professores, funcionários, alunos...
Uma gama de pessoas das mais diversas classes sociais que diariamente são vítimas dessa fumaça impregnada de veneno.
São mais de 5000 substâncias tóxicas reconhecidas, entre elas a nicotina que causa dependência, e o polônio 210 que é radioativo, além do formol, benzeno, arsênico e alcatrão. O fumante passivo inala diariamente a "sua porção" muitas vezes sem saber o perigo a que está exposto.
Penso nas crianças cujos pais fumam dentro de casa, no quarto, no banheiro, na cozinha...
Vítimas inocentes, candidatas potenciais a contrair em médio prazo doenças várias, inclusive cãncer. Isto machuca, fere e doi.
Somos reféns dessa droga, fumamos juntos o "cachimbo da guerra", participamos desse jogo sem regras e sem opções. Temos que sobreviver, e a nossa sobrevivência muitas vezes passa por esse vale cheio de fumaça e vazio de sentimentos. Eu sei que é inútil esbravejar, e sei também que nada mais posso fazer, além de protestar e tentar me proteger com as mãos, o lenço ou outro objeto qualquer.
Os fumantes são muitos, são mais de 30 milhões em nosso País e, infelizmente, nem todos eles sabem o siginificado da palavra educação. Parece que essa droga "congelou" o cérebro de muita gente e roubou-lhes a capacidade de pensar, raciocinar e sentir. Isto é mais sério do que essas palavras podem demonstrar.
A vida de uma pessoa não-fumante hoje é muito triste, pois ela acaba se transformando num fumante sofrendo os mesmos prejuizos físicos e mentais. Eu sei que há leis que nos protegem contra os fumantes, como há leis para tudo neste País. As tais leis estão no papel, seu texto é lindo e abrangente. Lei municipal, estadual, federal...
A verdadeira lei, entretanto, deve estar na consciência das pessoas. Se não houver consciência, respeito, ética e educação qualquer lei é inútil e não serve para nada. No Brasil só se respeita alguma lei quando há fiscalização e alguém "mexe" no bolso do infrator. Caso contrário, o que prevalece é a lei do mais forte.
Pobre País sem lei e sem memória! País sem consciência, sem respeito e sem educação. Este é o País que tanto amamos e que às vezes só nos envergonha. Até quando vamos continuar sendo fumantes passivos? Ainda bem que ninguém fuma dentro das igrejas!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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