Palavra do leitor
- 01 de março de 2013
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O Dízimo no Novo Testamento
É bíblica a prática do dízimo no novo testamento? qual o destino dessa prática daqui pra frente?
Sabemos que o dízimo é um ato cristão, voluntário e não legalista que pode ser perfeitamente adotado, convencionalmente, por qualquer igreja. Terá mais a função de um parâmetro, sim, dada a dificuldade da voluntariedade do ato numa sociedade inveteradamente consumista. É parâmetro injusto, se aceitarmos que somos muito mais devedores, comparados a Israel. Neste sentido a obrigação passa a existir no âmbito moral, nos constrangendo a muito mais que isso.
Esse ato cristão tão combatido, deve se estabelecer sobre o tripé: espontaneidade, generosidade e alegria. O dízimo visto numa perspectiva neotestamentária, convencionado, constitui-se uma verdadeira prova de gratidão, renúncia e generosidade
Reconheço a dificuldade neste assunto, uma vez que é muito mais cômodo servir a Deus em manifestações estáticas e que a única manifestação de amor verdadeiro a Deus de caráter objetivo é a contribuição financeira, pois dificilmente um falso crente se desfaz do seu dinheiro em prol da obra de Cristo.
A questão do dízimo sempre foi rebatida servindo-se da comparação com outros ritos da lei, como circuncisão sacrifícios e etc. É justamente nisso que se encontra o maior erro. Posto que, as funções quanto aos sacrifícios e circuncisão e outros ritos mais, foram resolvidos no Cordeiro, sem a necessidade de se reproduzirem na nova aliança, apenas em reflexos
Perceba que alguns aspectos do antigo concerto foram preservados para o novo, como por exemplo, as questões relacionais de ordem ética e moral que no decágolo detinham 60% dos dez mandamentos e que centralizaram o AT. Os aspectos morais da lei foi ensinado, sofrido e praticado por Jesus. Desde então, ninguém poderá ceclarar-se cristão sem que haja bem imprimido este padrão em sua vida cristão vida cristã.O que eu quero dizer aqui? R: é que os ensinamentos de Cristo, como o sermão do mente por exemplo, não são ideais nem utopias, mas concretos e praticaveis.
Sendo assim, posso conjecturar: O dízimo exigido não trazia em seu escopo, entre outros objetivos, a intenção de estabelecer um princípio de relacionamento do Deus provedor com o seu povo, uma vez que ele não nasce da lei, mas adaptado?
Ainda nesta questão, as regras do relacionamento, da vida exaltada, do cuidado no trato, aparecem perfeitamente tanto aqui quanto lá. A liberalidade, espontaneidade, generosidade estão somente aqui ou foram pontuadas lá também com alto grau de importância? Então é natural que o ato de dar e escolher para isso o parâmetro de 10% esteja perfeitamente correto.
Concordo que a insígnia de dízimo não deve ser usada, tudo bem; mas não tira a obrigação moral e nem a virtude da honra do termo. Dizer isso é querer desmerecer o projeto de Deus que agora, em outra roupagem, ainda que seja, tem um lugar especial. Mas estamos na graça e graça é lugar de reflexão, e se refletirmos somos bem mais devedores do que Israel.
Quanto àqueles que estão dispostos a se desfazerem de tudo pela barganha, não é objeto de nossa análise. Tratamos aqui de igreja séria e comprometida com a cruz e seu legítimo sacrifício. Sinceramente entra em desprezo de minha parte, digo com temor, essas instituições, bem como suas lideranças, tanto quanto o povo posto que os dois se coadunem com a idéia da barganha.
Sabemos que o dízimo é um ato cristão, voluntário e não legalista que pode ser perfeitamente adotado, convencionalmente, por qualquer igreja. Terá mais a função de um parâmetro, sim, dada a dificuldade da voluntariedade do ato numa sociedade inveteradamente consumista. É parâmetro injusto, se aceitarmos que somos muito mais devedores, comparados a Israel. Neste sentido a obrigação passa a existir no âmbito moral, nos constrangendo a muito mais que isso.
Esse ato cristão tão combatido, deve se estabelecer sobre o tripé: espontaneidade, generosidade e alegria. O dízimo visto numa perspectiva neotestamentária, convencionado, constitui-se uma verdadeira prova de gratidão, renúncia e generosidade
Reconheço a dificuldade neste assunto, uma vez que é muito mais cômodo servir a Deus em manifestações estáticas e que a única manifestação de amor verdadeiro a Deus de caráter objetivo é a contribuição financeira, pois dificilmente um falso crente se desfaz do seu dinheiro em prol da obra de Cristo.
A questão do dízimo sempre foi rebatida servindo-se da comparação com outros ritos da lei, como circuncisão sacrifícios e etc. É justamente nisso que se encontra o maior erro. Posto que, as funções quanto aos sacrifícios e circuncisão e outros ritos mais, foram resolvidos no Cordeiro, sem a necessidade de se reproduzirem na nova aliança, apenas em reflexos
Perceba que alguns aspectos do antigo concerto foram preservados para o novo, como por exemplo, as questões relacionais de ordem ética e moral que no decágolo detinham 60% dos dez mandamentos e que centralizaram o AT. Os aspectos morais da lei foi ensinado, sofrido e praticado por Jesus. Desde então, ninguém poderá ceclarar-se cristão sem que haja bem imprimido este padrão em sua vida cristão vida cristã.O que eu quero dizer aqui? R: é que os ensinamentos de Cristo, como o sermão do mente por exemplo, não são ideais nem utopias, mas concretos e praticaveis.
Sendo assim, posso conjecturar: O dízimo exigido não trazia em seu escopo, entre outros objetivos, a intenção de estabelecer um princípio de relacionamento do Deus provedor com o seu povo, uma vez que ele não nasce da lei, mas adaptado?
Ainda nesta questão, as regras do relacionamento, da vida exaltada, do cuidado no trato, aparecem perfeitamente tanto aqui quanto lá. A liberalidade, espontaneidade, generosidade estão somente aqui ou foram pontuadas lá também com alto grau de importância? Então é natural que o ato de dar e escolher para isso o parâmetro de 10% esteja perfeitamente correto.
Concordo que a insígnia de dízimo não deve ser usada, tudo bem; mas não tira a obrigação moral e nem a virtude da honra do termo. Dizer isso é querer desmerecer o projeto de Deus que agora, em outra roupagem, ainda que seja, tem um lugar especial. Mas estamos na graça e graça é lugar de reflexão, e se refletirmos somos bem mais devedores do que Israel.
Quanto àqueles que estão dispostos a se desfazerem de tudo pela barganha, não é objeto de nossa análise. Tratamos aqui de igreja séria e comprometida com a cruz e seu legítimo sacrifício. Sinceramente entra em desprezo de minha parte, digo com temor, essas instituições, bem como suas lideranças, tanto quanto o povo posto que os dois se coadunem com a idéia da barganha.
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