Palavra do leitor
- 17 de março de 2009
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O dízimo de Malaquias e as dádivas de Paulo
Nas cartas de Paulo não há lugar para o dízimo obrigatório, mas sim para as dádivas voluntárias. O apóstolo que fundou diversas igrejas (sem construir nenhum templo), foi bem claro em relação ás ofertas: "No primeiro dia semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar" ( Co 16,3).
Paulo também elogiou os irmãos das igrejas da Macedônia: "Porque, segundo o seu poder ( o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder deram voluntariamente." (2Co 8,9).
Não há dúvida nas cartas de Paulo quando o assunto é ofertas: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama o que dá com alegria" (2Co 9,2).
Mas também reconheceu que as igrejas, exceto a de filipos, não sabiam como proceder quando o assunto era contribuir: “E bem sabeis também vós, ó filipenses, que no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, se não vós somente.” (Fl 4,15)
Malaquias era pesado nas palavras, porque tinha que ser. Israel sempre foi rebelde.
Mas há um detalhe: ele não o fazia em benefício próprio, pois não era sustentado pelo dízimo.
O apóstolo Paulo evitou ser pesado aos irmãos (2Co 11,8), para não por impedimento algum ao evangelho.(1Co 9,12) Aquilo que Jesus disse aos discípulos :”Digno é o obreiro do seu alimento.” (Mt 101,10), foi confirmado por Paulo : “ Os que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” (1Co 9,14)
Ah! Mas o dízimo é bíblico. E daí? Apedrejar os adúlteros, os filhos rebeldes, guardar o sábado, sacrificar animais, também são.
Mas porque Paulo não pedia o dízimo nas igrejas que ele abria? Justo Paulo que era, segundo ele mesmo dizia: “...excedia em judaísmo a muitos de minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais. (Gl 1,14) “... conforme a mais severa seita de nossa religião vivi fariseu.(At 26,5) “...sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como vós hoje sois.”(At 22,3)
Será que tudo isso não o credenciava a ser o mais fiel dos dizimistas?
Eu sei que a maioria dos irmãos, dizimam por pressão dos pregadores e por desconhecerem o ensino correto de Paulo. É lógico que há exceções.
Ninguém vai evitar problemas financeiros ou de saúde só porque é dizimista. Deus não faz acepção de pessoas, e faz com que o sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Não quero desmotivar os irmãos que são dizimistas a deixarem de ser, mas quero dar um alívio aos irmãos que sofrem com esse fardo obrigatório.
Eu tenho certeza que o necessário á minha e á sua vida Deus proverá. Pois Jesus disse : “buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas (comida, bebida, vestes) vos serão acrescentadas. (Mt 6,33)
Quer seguir a Malaquias, siga. Quer seguir a Paulo,siga. O seu dízimo ou a sua oferta não o tornará mais ou menos santo.
Deus, que além de não habitar em templos feito pelas mãos dos homens, também não precisa de dinheiro.(At 17-24,25)
Paulo também elogiou os irmãos das igrejas da Macedônia: "Porque, segundo o seu poder ( o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder deram voluntariamente." (2Co 8,9).
Não há dúvida nas cartas de Paulo quando o assunto é ofertas: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama o que dá com alegria" (2Co 9,2).
Mas também reconheceu que as igrejas, exceto a de filipos, não sabiam como proceder quando o assunto era contribuir: “E bem sabeis também vós, ó filipenses, que no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, se não vós somente.” (Fl 4,15)
Malaquias era pesado nas palavras, porque tinha que ser. Israel sempre foi rebelde.
Mas há um detalhe: ele não o fazia em benefício próprio, pois não era sustentado pelo dízimo.
O apóstolo Paulo evitou ser pesado aos irmãos (2Co 11,8), para não por impedimento algum ao evangelho.(1Co 9,12) Aquilo que Jesus disse aos discípulos :”Digno é o obreiro do seu alimento.” (Mt 101,10), foi confirmado por Paulo : “ Os que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” (1Co 9,14)
Ah! Mas o dízimo é bíblico. E daí? Apedrejar os adúlteros, os filhos rebeldes, guardar o sábado, sacrificar animais, também são.
Mas porque Paulo não pedia o dízimo nas igrejas que ele abria? Justo Paulo que era, segundo ele mesmo dizia: “...excedia em judaísmo a muitos de minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais. (Gl 1,14) “... conforme a mais severa seita de nossa religião vivi fariseu.(At 26,5) “...sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como vós hoje sois.”(At 22,3)
Será que tudo isso não o credenciava a ser o mais fiel dos dizimistas?
Eu sei que a maioria dos irmãos, dizimam por pressão dos pregadores e por desconhecerem o ensino correto de Paulo. É lógico que há exceções.
Ninguém vai evitar problemas financeiros ou de saúde só porque é dizimista. Deus não faz acepção de pessoas, e faz com que o sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Não quero desmotivar os irmãos que são dizimistas a deixarem de ser, mas quero dar um alívio aos irmãos que sofrem com esse fardo obrigatório.
Eu tenho certeza que o necessário á minha e á sua vida Deus proverá. Pois Jesus disse : “buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas (comida, bebida, vestes) vos serão acrescentadas. (Mt 6,33)
Quer seguir a Malaquias, siga. Quer seguir a Paulo,siga. O seu dízimo ou a sua oferta não o tornará mais ou menos santo.
Deus, que além de não habitar em templos feito pelas mãos dos homens, também não precisa de dinheiro.(At 17-24,25)
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