Palavra do leitor
- 21 de junho de 2011
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O divórcio numa perspectiva bíblica
Qual será a condição do divorciado na visão bíblica? Será que a bíblia fala alguma coisa? Como cristãos poderíamos expectar qual sentimento no coração de Deus supondo qual seria Sua posição nesta questão? Estas são algumas questões que tentaremos desenvolver aqui neste pequeno artigo.
A narrativa do Gênesis serve de base para toda discussão sobre este assunto, sempre que pensamos (como cristãos) no casamento somos imediatamente orientados neste princípio. Jesus, em debate com os fariseus, recorre ao Gênesis para refutar suas tendências secularistas, que ofendia diretamente o propósito de Deus para o homem.
O ponto alto da exposição supracitada é perceber Deus antevendo a necessidade e depois pensando, projetando, executando de forma ímpar sua provisão.
Nesta narrativa há uma centralidade onde converge toda demanda do tema: O AMBIENTE. Ali o homem estava pleno na comunhão com o Criador. Não estava sob influência nenhuma; de cultura, de modismo, de hermenêuticas, enfim... Cônscio do propósito da instituição do criador, a saber: Uma só carne (Aqui temos a forma de como Deus pensou a sexualidade), a indissolubilidade e, sobretudo, o terceiro elemento da aliança (Deus) ponto essencial da perenidade da união.
No debate sobre o divórcio Jesus foi categórico “no principio não foi assim” e mais: “O que Deus uniu não separe o homem”. Qualquer pensamento fora deste constitui-se uma aberração hermenêutica; significa dizer que o que Deus pensou (perceba que Ele pensa, planeja e depois faz) necessita de reforma. No pensamento de Paulo, aparentemente, há um caso permitido que seja do abandono do cônjugue quando uma parte se converte a Cristo.
Em uma interpretação honesta toda formulação concorrerá diligentemente a este proposto bíblico. Teremos que a condição do divorciado na perspectiva Deus: Estará separado da comunhão com Deus, sem condição de prestar culto a Deus, sequer uma oração.Esta é, na perspectiva bíblica, a condição que o divórcio oferece aos que rejeitam a proposta de Deus.Um cristão que opta pelo divórcio além do prejuízo pessoal estaria pretando um desserviço ao Reino.
A igreja pós-moderna não tem estrutura para ouvir isso, mas este seria o resultado de uma hermenêutica essencialmente bíblica.
Qual então seria a salvação para isso? Está na mensagem de Jesus quando Ele começou a pregar, lembra? ARREPENDIMENTO... Aí está o recurso para aqueles que estão nesta situação. Tem que se arrepender...
Qualquer progressão que a igreja queira desenvolver neste assunto tem que partir desta condição. A problemática se dá em virtude de a igreja não ter coerência com a palavra. Ela não pode pregar a mensagem (arrependei-vos) posto que não haja AMBIENTAÇÃO para o arrependido por falta de coerência. Ele se arrepende e vai viver aonde... na igreja? Contudo a mensagem de Jesus não aceita adaptações, contorcionismos, hermenêuticas a despeito de qualquer contexto que seja.
A mensagem de Jesus continua "quente" a qualquer contexto e não permite ao contorcionismo hermenêutico adaptá-la para servir aos "achismos" particulares.
A narrativa do Gênesis serve de base para toda discussão sobre este assunto, sempre que pensamos (como cristãos) no casamento somos imediatamente orientados neste princípio. Jesus, em debate com os fariseus, recorre ao Gênesis para refutar suas tendências secularistas, que ofendia diretamente o propósito de Deus para o homem.
O ponto alto da exposição supracitada é perceber Deus antevendo a necessidade e depois pensando, projetando, executando de forma ímpar sua provisão.
Nesta narrativa há uma centralidade onde converge toda demanda do tema: O AMBIENTE. Ali o homem estava pleno na comunhão com o Criador. Não estava sob influência nenhuma; de cultura, de modismo, de hermenêuticas, enfim... Cônscio do propósito da instituição do criador, a saber: Uma só carne (Aqui temos a forma de como Deus pensou a sexualidade), a indissolubilidade e, sobretudo, o terceiro elemento da aliança (Deus) ponto essencial da perenidade da união.
No debate sobre o divórcio Jesus foi categórico “no principio não foi assim” e mais: “O que Deus uniu não separe o homem”. Qualquer pensamento fora deste constitui-se uma aberração hermenêutica; significa dizer que o que Deus pensou (perceba que Ele pensa, planeja e depois faz) necessita de reforma. No pensamento de Paulo, aparentemente, há um caso permitido que seja do abandono do cônjugue quando uma parte se converte a Cristo.
Em uma interpretação honesta toda formulação concorrerá diligentemente a este proposto bíblico. Teremos que a condição do divorciado na perspectiva Deus: Estará separado da comunhão com Deus, sem condição de prestar culto a Deus, sequer uma oração.Esta é, na perspectiva bíblica, a condição que o divórcio oferece aos que rejeitam a proposta de Deus.Um cristão que opta pelo divórcio além do prejuízo pessoal estaria pretando um desserviço ao Reino.
A igreja pós-moderna não tem estrutura para ouvir isso, mas este seria o resultado de uma hermenêutica essencialmente bíblica.
Qual então seria a salvação para isso? Está na mensagem de Jesus quando Ele começou a pregar, lembra? ARREPENDIMENTO... Aí está o recurso para aqueles que estão nesta situação. Tem que se arrepender...
Qualquer progressão que a igreja queira desenvolver neste assunto tem que partir desta condição. A problemática se dá em virtude de a igreja não ter coerência com a palavra. Ela não pode pregar a mensagem (arrependei-vos) posto que não haja AMBIENTAÇÃO para o arrependido por falta de coerência. Ele se arrepende e vai viver aonde... na igreja? Contudo a mensagem de Jesus não aceita adaptações, contorcionismos, hermenêuticas a despeito de qualquer contexto que seja.
A mensagem de Jesus continua "quente" a qualquer contexto e não permite ao contorcionismo hermenêutico adaptá-la para servir aos "achismos" particulares.
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