Palavra do leitor
- 11 de julho de 2021
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O direito à inclusão!
Permitam-me "venia" os prezados leitores e, prioritariamente, essa Editora para colocar aqui, neste democrático e livre espaço do leitor um assunto que a maioria quer evitar, quer trancar em um armário como se ele próprio já não houvesse se libertado.
Inicialmente, colo, abaixo, um texto que vem circulando, com toda a liberdade, nas chamadas mídias sociais, o qual aborda claramente o direito à inclusão de um determinado segmento da sociedade, embora em detrimento [esquecimento] de outras inclusões.
"Compartilhando… Outro dia me sentei em um restaurante com um amigo. A garçonete chega para nos atender, e nos cumprimenta com um sorriso:
- "Olá Amigues!"
- "Amigues?", eu disse, também com um sorriso.
- "Isso mesmo, somos um restaurante inclusivo!", ela respondeu com orgulho.
- "Olha que bom! Isso é ótimo porque em pouco tempo chegará um amigo que é cego. Você tem o cardápio em Braille?"
- "Não, não temos isso."
- "Ok, mas minha esposa também vem, mas vem com minha afilhada, que é autista. Menu com pictogramas, otimizado para pessoas autistas, vocês têm?"
- "Não, desculpe...", ela disse visivelmente nervosa.
- "Não tem problema, isso geralmente acontece. Imagino que a linguagem de sinais para clientes surdos você deve saber certo?"
- "A verdade é que você está me encurralando", responde sorrindo de nervoso.
Ela não estava mais confortável, tímida de vergonha, um pouco de culpa e um pouco de desconforto também.
Então eu disse: "- Não se preocupe, isso geralmente acontece. Mas então lamento dizer que vocês não são um lugar inclusivo, vocês querem estar na moda. Aqui, essas pessoas não conseguiriam se comunicar ou pedir para comer ou beber.
Quer ser inclusivo, inclua todos. Todos aqueles que o sistema não dá oportunidade. É difícil, sim e muito, mas não devemos achar que um E, um X, ou @ no final faz de você inclusivo (sic).
Na verdade o assunto é sério, e muito, embora o texto transcrito não tenha o rigor desta característica; há um "semi-direito" para uma "semi-inclusão" [perdão pela redundância], por isso considerado "moda", como, na verdade, se tornou a discussão sobre o assunto – só os privilegiados pelo pseudoDireito têm tido o direito de se expressar sobre o assunto, os demais são chamados de "homofóbicos" se o fizerem.
Sim, os portadores de direitos, embora contrários a uma universalidade de costumes, precisam ter ciência, e consciência, de que são, também, portadores de responsabilidades pelos seus atos, não, necessariamente, aqui na vida em sociedade, mas em uma esfera [instância] superior, qual seja a do Criador nosso e do mundo, cujas regras, da natureza, são imutáveis e irrevogáveis.
Todo ser humano tem o livre direito de pensar, bem como o direito da livre expressão dos pensamentos, mas há regras [mandamentos] canônicas [bíblicas] às quais não temos acesso como Juízes, embora tenhamos o Livre Arbítrio de praticá-las, ou não, cônscios de que, em um determinado momento, responderemos por elas.
Não vou me alongar na discussão dessa questão até porque não tenho a intenção de apontar o dedo ou julgar aqueles que exercem o Direito daquilo que os agrada, física e emocionalmente, mesmo sabendo que contrariam regras universais de um Deus supremo, a Quem irão responder indubitavelmente.
Não posso me furtar, todavia, à citação de um parágrafo do artigo O espectro da Intolerância – de autoria de Alderi Souza de Matos – Revista Ultimato n° 390 – hoje recebida.
O artigo trata do Ato de Igualdade (Equality Act), que está sendo debatido no Congresso dos Estados Unidos e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em fevereiro último.
Essa lei visa conceder às categorias de "orientação sexual" e "identidade de Gênero" as mesmas proteções da Lei dos Direitos Civis de 1964:
"O Ato de Igualdade está sendo considerado a mais invasiva ameaça à liberdade religiosa na história do país, visto afetar áreas como educação, emprego, uso de instalações públicas e financiamentos federais. Se aprovado, seus vastos efeitos sobre a liberdade religiosa, de expressão e de consciência serão assustadores. Em última análise, trata-se do Estado buscando impor à sociedade, e em particular às comunidades de fé, os efeitos da chamada revolução sexual e de sua consequente ideologia de gênero, que conflitam com a visão bíblica e cristã da sexualidade, do casamento e da educação dos filhos. A ética da revolução sexual transformada em lei federal irá resultar em perseguição aos cristãos e aumentar o preconceito anticristão."
Pense nisto!
Inicialmente, colo, abaixo, um texto que vem circulando, com toda a liberdade, nas chamadas mídias sociais, o qual aborda claramente o direito à inclusão de um determinado segmento da sociedade, embora em detrimento [esquecimento] de outras inclusões.
"Compartilhando… Outro dia me sentei em um restaurante com um amigo. A garçonete chega para nos atender, e nos cumprimenta com um sorriso:
- "Olá Amigues!"
- "Amigues?", eu disse, também com um sorriso.
- "Isso mesmo, somos um restaurante inclusivo!", ela respondeu com orgulho.
- "Olha que bom! Isso é ótimo porque em pouco tempo chegará um amigo que é cego. Você tem o cardápio em Braille?"
- "Não, não temos isso."
- "Ok, mas minha esposa também vem, mas vem com minha afilhada, que é autista. Menu com pictogramas, otimizado para pessoas autistas, vocês têm?"
- "Não, desculpe...", ela disse visivelmente nervosa.
- "Não tem problema, isso geralmente acontece. Imagino que a linguagem de sinais para clientes surdos você deve saber certo?"
- "A verdade é que você está me encurralando", responde sorrindo de nervoso.
Ela não estava mais confortável, tímida de vergonha, um pouco de culpa e um pouco de desconforto também.
Então eu disse: "- Não se preocupe, isso geralmente acontece. Mas então lamento dizer que vocês não são um lugar inclusivo, vocês querem estar na moda. Aqui, essas pessoas não conseguiriam se comunicar ou pedir para comer ou beber.
Quer ser inclusivo, inclua todos. Todos aqueles que o sistema não dá oportunidade. É difícil, sim e muito, mas não devemos achar que um E, um X, ou @ no final faz de você inclusivo (sic).
Na verdade o assunto é sério, e muito, embora o texto transcrito não tenha o rigor desta característica; há um "semi-direito" para uma "semi-inclusão" [perdão pela redundância], por isso considerado "moda", como, na verdade, se tornou a discussão sobre o assunto – só os privilegiados pelo pseudoDireito têm tido o direito de se expressar sobre o assunto, os demais são chamados de "homofóbicos" se o fizerem.
Sim, os portadores de direitos, embora contrários a uma universalidade de costumes, precisam ter ciência, e consciência, de que são, também, portadores de responsabilidades pelos seus atos, não, necessariamente, aqui na vida em sociedade, mas em uma esfera [instância] superior, qual seja a do Criador nosso e do mundo, cujas regras, da natureza, são imutáveis e irrevogáveis.
Todo ser humano tem o livre direito de pensar, bem como o direito da livre expressão dos pensamentos, mas há regras [mandamentos] canônicas [bíblicas] às quais não temos acesso como Juízes, embora tenhamos o Livre Arbítrio de praticá-las, ou não, cônscios de que, em um determinado momento, responderemos por elas.
Não vou me alongar na discussão dessa questão até porque não tenho a intenção de apontar o dedo ou julgar aqueles que exercem o Direito daquilo que os agrada, física e emocionalmente, mesmo sabendo que contrariam regras universais de um Deus supremo, a Quem irão responder indubitavelmente.
Não posso me furtar, todavia, à citação de um parágrafo do artigo O espectro da Intolerância – de autoria de Alderi Souza de Matos – Revista Ultimato n° 390 – hoje recebida.
O artigo trata do Ato de Igualdade (Equality Act), que está sendo debatido no Congresso dos Estados Unidos e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em fevereiro último.
Essa lei visa conceder às categorias de "orientação sexual" e "identidade de Gênero" as mesmas proteções da Lei dos Direitos Civis de 1964:
"O Ato de Igualdade está sendo considerado a mais invasiva ameaça à liberdade religiosa na história do país, visto afetar áreas como educação, emprego, uso de instalações públicas e financiamentos federais. Se aprovado, seus vastos efeitos sobre a liberdade religiosa, de expressão e de consciência serão assustadores. Em última análise, trata-se do Estado buscando impor à sociedade, e em particular às comunidades de fé, os efeitos da chamada revolução sexual e de sua consequente ideologia de gênero, que conflitam com a visão bíblica e cristã da sexualidade, do casamento e da educação dos filhos. A ética da revolução sexual transformada em lei federal irá resultar em perseguição aos cristãos e aumentar o preconceito anticristão."
Pense nisto!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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