Palavra do leitor
- 15 de novembro de 2016
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O diabo é o tio de Jesus?
O diabo é o tio de Jesus?
‘’Quando ouvimos alguém falar ser satanista ou adorar ao diabo, muitos sentem calafrios, mas, nesse momento, começo a me olhar e chego a conclusão de que o ser mais letal, sem sombra de dúvida, sou eu mesmo. ’’
Ultimamente, ao ouvir determinados ministérios de curas, de sinais, de maravilhas, de personalidades como protagonistas das boas novas, como se Jesus tivesse deixado a obra incompleta, parece haver uma ênfase, sem precedentes, ao diabo. O pior de tudo isso, como se a Graça dependesse do mesmo para demonstrar sua valia e importância. É bem verdade, o texto de Ezequiel o descreve e, em momento algum, venho aqui soerguer uma posição distante da revelação, contida nas escrituras – sagradas. Agora, as vezes, vejo o diabo colocado na condição de tido de Jesus, porque observo um dualismo necessários para Deus ser Deus.
Lamentavelmente, as pessoas correm tresloucadas para atribuir suas decisões e escolhas, sempre a quem? Não sei quanto a vocês, mas sabe aquele tio da família, ao qual ninguém aprecia comentar e o usam para demonstrar o quão bons são. Quantas vezes, ouço a expressão sobre a malignidade no seu casamento, o mal no seu trabalho, a maldição na sua vida e isso, aquilo e acolá. As vezes, ilustro Jesus como o filho, Deus, como o pai, e o diabo, como o tio, até divertido, mas, lá no fim de tudo, facínora e responsável por tudo. Sem sombra de dúvida, o diabo veio para matar, para roubar e para destruir, mas, no contraponto, Jesus veio para que tenham vida e vida em abundância, humanidade ampla e aprofundada, sentimentos e emoções livres, inspiração e criatividade para fazer o bem, serem movidos pela bondade e justiça, possam rir e sorrir, deixar de lado tantos fardos e pesos de cobranças, para uma santidade (em que somos úteis e benéficos).
Sinceramente, Jesus rasgou o verbo, mas muitos intitulados de autoridades espirituais, expressamente, tem esse tio como pai, tutor e mestre, porque dividem as pessoas entre incluídos e excluídos, aprovados e esquecidos, aceitos e rejeitados, acolhidos e banidos, lembrados e descartados, bons e maus, categorias por onde há discriminações, preconceitos, ultrajes e ofensas. Não por aqui, devo reconhecer, há uma tendência inata no ser humano para olhar e fazer uma leitura da vida, a partir de seu umbigo, de, como Caim, ir a desforra, não ouvir o outro lado, não ponderar nas decisões e seria, tão somente, o tinhoso o autor do homicídio traiçoeiro de Gênesis?
Diga – se de passagem, Davi foi tomado pelo sorrateiro príncipe das trevas e forjou a morte de Urias, com o objetivo de se apropriar de Bate – Seba; Amnon foi o palco das maquinações maquiavélicas do danado para estuprar Tamar; Absalão tramou um insurreição, com o alvo de derrubar Davi, porque estava contagiado por esse anjo caído; Judas vendeu Jesus também por causa disso e outros genocídios cometidos por figuras emblemáticas na história da humanidade (Stalin, Nero, Hitler, ditadores espalhados, por esse mundo)?
Ora, se a miséria, a dependência das drogas, a violência, as discrepâncias sociais são gestadas pelo diabo, como pode a Igreja não ser capaz de alterar esse script? Arrisco dizer, será que Deus se faz conivente, e repito o dito acima, para acenar aos homens (olha, estou aqui, eu existo)?
Em meio a esse redemoinho maniqueísta, como se Deus e o diabo tivessem feito um acordo estranho de mutualidade ou como se o segundo fosse primordial para a confirmação do primeiro, faz – se necessário, quem sabe, nesta tarde, redescobrir a Graça, a Jesus e sua palavra sem rodeios, sem lorotas, sem desculpas esfarrapadas e que nos chama para a vida.
‘’Quando ouvimos alguém falar ser satanista ou adorar ao diabo, muitos sentem calafrios, mas, nesse momento, começo a me olhar e chego a conclusão de que o ser mais letal, sem sombra de dúvida, sou eu mesmo. ’’
Ultimamente, ao ouvir determinados ministérios de curas, de sinais, de maravilhas, de personalidades como protagonistas das boas novas, como se Jesus tivesse deixado a obra incompleta, parece haver uma ênfase, sem precedentes, ao diabo. O pior de tudo isso, como se a Graça dependesse do mesmo para demonstrar sua valia e importância. É bem verdade, o texto de Ezequiel o descreve e, em momento algum, venho aqui soerguer uma posição distante da revelação, contida nas escrituras – sagradas. Agora, as vezes, vejo o diabo colocado na condição de tido de Jesus, porque observo um dualismo necessários para Deus ser Deus.
Lamentavelmente, as pessoas correm tresloucadas para atribuir suas decisões e escolhas, sempre a quem? Não sei quanto a vocês, mas sabe aquele tio da família, ao qual ninguém aprecia comentar e o usam para demonstrar o quão bons são. Quantas vezes, ouço a expressão sobre a malignidade no seu casamento, o mal no seu trabalho, a maldição na sua vida e isso, aquilo e acolá. As vezes, ilustro Jesus como o filho, Deus, como o pai, e o diabo, como o tio, até divertido, mas, lá no fim de tudo, facínora e responsável por tudo. Sem sombra de dúvida, o diabo veio para matar, para roubar e para destruir, mas, no contraponto, Jesus veio para que tenham vida e vida em abundância, humanidade ampla e aprofundada, sentimentos e emoções livres, inspiração e criatividade para fazer o bem, serem movidos pela bondade e justiça, possam rir e sorrir, deixar de lado tantos fardos e pesos de cobranças, para uma santidade (em que somos úteis e benéficos).
Sinceramente, Jesus rasgou o verbo, mas muitos intitulados de autoridades espirituais, expressamente, tem esse tio como pai, tutor e mestre, porque dividem as pessoas entre incluídos e excluídos, aprovados e esquecidos, aceitos e rejeitados, acolhidos e banidos, lembrados e descartados, bons e maus, categorias por onde há discriminações, preconceitos, ultrajes e ofensas. Não por aqui, devo reconhecer, há uma tendência inata no ser humano para olhar e fazer uma leitura da vida, a partir de seu umbigo, de, como Caim, ir a desforra, não ouvir o outro lado, não ponderar nas decisões e seria, tão somente, o tinhoso o autor do homicídio traiçoeiro de Gênesis?
Diga – se de passagem, Davi foi tomado pelo sorrateiro príncipe das trevas e forjou a morte de Urias, com o objetivo de se apropriar de Bate – Seba; Amnon foi o palco das maquinações maquiavélicas do danado para estuprar Tamar; Absalão tramou um insurreição, com o alvo de derrubar Davi, porque estava contagiado por esse anjo caído; Judas vendeu Jesus também por causa disso e outros genocídios cometidos por figuras emblemáticas na história da humanidade (Stalin, Nero, Hitler, ditadores espalhados, por esse mundo)?
Ora, se a miséria, a dependência das drogas, a violência, as discrepâncias sociais são gestadas pelo diabo, como pode a Igreja não ser capaz de alterar esse script? Arrisco dizer, será que Deus se faz conivente, e repito o dito acima, para acenar aos homens (olha, estou aqui, eu existo)?
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