Palavra do leitor
- 08 de julho de 2009
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O Deus de Abraão
Precisamos perceber algumas coisas. Abraão nasceu na cidade de Ur dos caldeus (Mesopotamia), filho de Tera, na décima geração da descendência de Sem, filho de Noé.
Ele viveu em uma região onde se acreditava em vários deuses, onde se fazia sacrifícios humanos para "aplacar a ira dos deuses". Era natural oferecer o primogênito em sacrifício para agradar os deuses.
Aos 75 anos Abraão tem uma visão de Deus lhe chamando a pegar tudo o que é seu e iniciar uma nova tribo, uma nova nação. Ele pega sua família e posses e vai embora de sua terra. Abraão percebia que havia um só Deus, ele percebia relação entre ele e Deus. O Deus que Abraão se relacionava não era igual aos deuses do seu povo. Deuses irados que só se relacionavam através da troca, de sacrifícios. Deuses que refletiam os sentimentos e desejos do povo.
Ele percebeu a presença de Deus em sua vida e entendeu o chamado Dele para sua vida, o desafio que foi colocado sobre ele. Uma nova proposta de vida. Aos 75 anos ele recebe esse convite e aceita.
E Abraão vai e o livro de Gênesis relata muitas de suas aventuras e desafios no decorrer de sua caminhada.
Abraão recebe uma promessa de Deus que terá um filho em uma época de sua vida que não tinha a menor condição dele e sua mulher ter filhos. Sara era estéril. Aos noventa anos ela dá luz a um filho.
Esse filho era tudo para Abraão e ele via seu filho crescendo, se desenvolvendo e tinha plena convicção que ele cuidaria de tudo que ele tinha. Seu nome era Isaque e quando tinha 25 anos Abraão ouve a voz de Deus chamando-o de novo. Dessa vez Deus lhe pede que sacrifique seu filho em holocausto.
Eu fico pensando o que deve ter passado na cabeça de Abraão naquele momento. Como pode ter recebido uma ordem daquelas! Ele tinha durante a vida caminhado com um Deus que se relacionava com ele, que lhe inspirava a viver e a conduzir suas posses e seus familiares. Um Deus que ele desobedeceu mas que mesmo assim não deixou de amá-lo e nunca o desamparou.
Esse mesmo Deus agora lhe pedia o que tinha de mais precioso nessa vida. Seu filho.
Como podia Deus estar agindo igual aos deuses que ele tinha vivido e convivido em sua terra natal. Deuses que aplacavam sua ira com o cheiro de sangue humano inocente, sangue de primogênitos. Como isso pode ter acontecido!
A Bíblia diz que Abraão vai e obedece a Deus. Prepara tudo e leva seu filho para o sacrifício no lugar escolhido. O filho, que estava crescendo junto aos costumes novos que eram criados através da relação entre Deus e Abraão, pergunta onde está o animal para sacrificar, onde está o cordeiro para o holocausto. E Abraão, cheio de fé no seu Deus, diz: O Senhor proverá meu filho.
Quando chegam ao local Abraão prepara o altar e quando vai sacrificar seu filho diz a Bíblia que o Anjo do Senhor ordena que ele não mate o filho. Um cordeiro aparece preso nas folhagens próximas e Abraão o oferece em holocausto.
Olho para Abraão e sua relação com Deus e tiro algumas conclusões de toda essa situação.
Vejo Deus olhando para Abraão e dizendo: Meu filho, você consegue perceber que tipo de relação eu estou convidando você a viver comigo?
Você consegue perceber que eu não sou igual aos deuses que você passou a vida ouvindo falar e vendo as atitudes dos homens em relação a eles?
Deus olha para Abraão e vê obediência, confiança, fé e mesmo que ele estivesse indo realizar um ritual comum na sua terra natal, Abraão tinha confiança no Deus que estava caminhando ao seu lado. Ele proverá, disse Abrão.
Galera, Deus não quer sacrifícios que aprisionam, que geram morte, Deus espera que tenhamos misericórdia uns com os outros. Que procuremos cuidar da vida e não sacrificar para aplacar uma suposta ira.
Jesus mesmo nos disse:
“Vão aprender o que significa isso: “Desejo misericórdia e não sacrifícios.” Pois eu não vim chamar os justos, mas pecadores.” (Mateus 9:10-13)
Abraão tinha uma caminhada, um relacionamento com Deus. Ele sabia que podia confiar em seu Deus pois a relação que possuíam era verdadeira, real.
Precisamos perceber que Deus nos ama e quer caminhar conosco. Deus não quer pessoas escravas da religiosidade. Escravas de penitências, de correntes que uma vez quebradas podem gerar maldição nas vidas. Deus deseja que possamos ter sensibilidade de perceber a Sua ação em nossas vidas.
A época do sacrifício passou galera, ficou lá na terra natal de Abraão. É um costume pagão. Tem haver com deuses criados por mãos humanas. Deuses que têm sua ira aplacada através de vida sacrificada são deuses pagãos. Isso é um costume pagão.
Deus nos mandou Jesus para que a gente tivesse a oportunidade de perceber o tipo de relação Ele deseja ter com a gente. Mas nós O matamos e a resposta de Deus foi a ressurreição de Jesus. Apesar de nós, da nossa limitação humana, Deus nos ama por meio de Jesus. Ele tem sempre demonstrado isso na história da raça humana.
Boas Ondas
www.carlosbz.blogspot.com
Ele viveu em uma região onde se acreditava em vários deuses, onde se fazia sacrifícios humanos para "aplacar a ira dos deuses". Era natural oferecer o primogênito em sacrifício para agradar os deuses.
Aos 75 anos Abraão tem uma visão de Deus lhe chamando a pegar tudo o que é seu e iniciar uma nova tribo, uma nova nação. Ele pega sua família e posses e vai embora de sua terra. Abraão percebia que havia um só Deus, ele percebia relação entre ele e Deus. O Deus que Abraão se relacionava não era igual aos deuses do seu povo. Deuses irados que só se relacionavam através da troca, de sacrifícios. Deuses que refletiam os sentimentos e desejos do povo.
Ele percebeu a presença de Deus em sua vida e entendeu o chamado Dele para sua vida, o desafio que foi colocado sobre ele. Uma nova proposta de vida. Aos 75 anos ele recebe esse convite e aceita.
E Abraão vai e o livro de Gênesis relata muitas de suas aventuras e desafios no decorrer de sua caminhada.
Abraão recebe uma promessa de Deus que terá um filho em uma época de sua vida que não tinha a menor condição dele e sua mulher ter filhos. Sara era estéril. Aos noventa anos ela dá luz a um filho.
Esse filho era tudo para Abraão e ele via seu filho crescendo, se desenvolvendo e tinha plena convicção que ele cuidaria de tudo que ele tinha. Seu nome era Isaque e quando tinha 25 anos Abraão ouve a voz de Deus chamando-o de novo. Dessa vez Deus lhe pede que sacrifique seu filho em holocausto.
Eu fico pensando o que deve ter passado na cabeça de Abraão naquele momento. Como pode ter recebido uma ordem daquelas! Ele tinha durante a vida caminhado com um Deus que se relacionava com ele, que lhe inspirava a viver e a conduzir suas posses e seus familiares. Um Deus que ele desobedeceu mas que mesmo assim não deixou de amá-lo e nunca o desamparou.
Esse mesmo Deus agora lhe pedia o que tinha de mais precioso nessa vida. Seu filho.
Como podia Deus estar agindo igual aos deuses que ele tinha vivido e convivido em sua terra natal. Deuses que aplacavam sua ira com o cheiro de sangue humano inocente, sangue de primogênitos. Como isso pode ter acontecido!
A Bíblia diz que Abraão vai e obedece a Deus. Prepara tudo e leva seu filho para o sacrifício no lugar escolhido. O filho, que estava crescendo junto aos costumes novos que eram criados através da relação entre Deus e Abraão, pergunta onde está o animal para sacrificar, onde está o cordeiro para o holocausto. E Abraão, cheio de fé no seu Deus, diz: O Senhor proverá meu filho.
Quando chegam ao local Abraão prepara o altar e quando vai sacrificar seu filho diz a Bíblia que o Anjo do Senhor ordena que ele não mate o filho. Um cordeiro aparece preso nas folhagens próximas e Abraão o oferece em holocausto.
Olho para Abraão e sua relação com Deus e tiro algumas conclusões de toda essa situação.
Vejo Deus olhando para Abraão e dizendo: Meu filho, você consegue perceber que tipo de relação eu estou convidando você a viver comigo?
Você consegue perceber que eu não sou igual aos deuses que você passou a vida ouvindo falar e vendo as atitudes dos homens em relação a eles?
Deus olha para Abraão e vê obediência, confiança, fé e mesmo que ele estivesse indo realizar um ritual comum na sua terra natal, Abraão tinha confiança no Deus que estava caminhando ao seu lado. Ele proverá, disse Abrão.
Galera, Deus não quer sacrifícios que aprisionam, que geram morte, Deus espera que tenhamos misericórdia uns com os outros. Que procuremos cuidar da vida e não sacrificar para aplacar uma suposta ira.
Jesus mesmo nos disse:
“Vão aprender o que significa isso: “Desejo misericórdia e não sacrifícios.” Pois eu não vim chamar os justos, mas pecadores.” (Mateus 9:10-13)
Abraão tinha uma caminhada, um relacionamento com Deus. Ele sabia que podia confiar em seu Deus pois a relação que possuíam era verdadeira, real.
Precisamos perceber que Deus nos ama e quer caminhar conosco. Deus não quer pessoas escravas da religiosidade. Escravas de penitências, de correntes que uma vez quebradas podem gerar maldição nas vidas. Deus deseja que possamos ter sensibilidade de perceber a Sua ação em nossas vidas.
A época do sacrifício passou galera, ficou lá na terra natal de Abraão. É um costume pagão. Tem haver com deuses criados por mãos humanas. Deuses que têm sua ira aplacada através de vida sacrificada são deuses pagãos. Isso é um costume pagão.
Deus nos mandou Jesus para que a gente tivesse a oportunidade de perceber o tipo de relação Ele deseja ter com a gente. Mas nós O matamos e a resposta de Deus foi a ressurreição de Jesus. Apesar de nós, da nossa limitação humana, Deus nos ama por meio de Jesus. Ele tem sempre demonstrado isso na história da raça humana.
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