Palavra do leitor
- 23 de novembro de 2007
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O desespero de ter que agradar
Hoje em dia, amados, prega-se e vive-se uma religiosidade, onde o evangelho é pesado, difícil de carregar. Onde o Deus que nós servimos o Deus de misericórdia, de amor, de Graça, se torna um Deus de difícil acesso, difícil de ver e de sentir.
Prega-se que para nos aproximarmos ou obtermos Seu favor, é necessário que façamos sacrifícios, promessas, penitências, campanhas, etc. Esquecendo-se assim, da Graça de Deus que é favor imerecido (Ef 2.8), que obtemos por intermédio de Jesus.
Esse evangelho com letra minúscula, se torna doente e vazio. Gera pessoas que não compreendem o amor de Deus, que Ele também ama os que fracassam, os que erram, os que ainda trazem do mundo suas mazelas, suas dores, suas angústias.
A igreja não é só feita de vitoriosos, de pessoas que conquistam e estão acima do bem e do mal. Também é feita de pessoas que passam por problemas, que tem dificuldade de romper com laços mundanos, de perdoar, enfim, que não vivem somente de vitórias, mais são pessoas comuns, até mesmo porque, Jesus não nos prometeu somente vitórias, mas que passaríamos por aflições (Jo 16.33).
Dentro desse contexto, surgem os super líderes, os super cristãos, os super crentes. Pessoas obcecadas pelo poder, pela liderança, pessoas desesperadas em agradar, em conseguir o sucesso, o cargo, o famoso "tapinha nas costas".
Líderes que não medem esforços para alcançar o "padrão" estabelecido pelo sistema eclesiástico, e que acabam exigindo das ovelhas que elas também alcancem esse mesmo padrão.
Vemos isso claramente na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32). O filho mais velho tinha algumas dessas características que existem hoje nos chamados super líderes.
Ele se achava mais digno do que o irmão mais novo. O pai o convida para entrar na festa e comemorar a volta do irmão, mas ele rejeita e não entra (verso 28); Ele não errava nunca; Era obediente e não transgredia as ordens do pai (verso 29); Sempre atento, tomava conta da fazenda, administrava o dinheiro, os funcionários e os animais.
Mas o mais importante amados, ele não entendia: A Graça.
Brigou com o pai por causa de um bezerro que havia sido morto para o irmão, e queria para ele somente um cabrito. Não teve compaixão do irmão que estava de volta, e não entendia que ele estava sempre com o pai, que tudo ali era dele, inclusive quantos animais ele quisesse para comemorar com seus amigos (verso 31).
Amados, nós não precisamos de nenhum subterfúgio para que Deus olhe para nós. Claro que temos que obedecer, andar conforme a Sua palavra, mas Ele nos ama independentemente disso, simplesmente nos ama. Isso é a Graça.
O amor de Deus por nós, não é medido pelo nosso talento, pelo que nós fazemos, pelos nossos cargos ou postos na igreja. Deus nos ama porque somos Seus filhos, mesmo quando erramos, quando pecamos, assumimos as conseqüências, mas Deus continua lá, nos amando do mesmo jeito. O amor de Deus por nós, é incondicional.
Todas as características citadas do filho mais velho são umas bênçãos, tudo isso é preciso no Reino, mas o que conta é a intenção do nosso coração. Não é o que fazemos, mas como fazemos. O filho mais velho do fazendeiro fazia tudo brilhantemente, mas esperava algo em troca. Assim são algumas pessoas que vão as nossas igrejas, são atraídas pelo "cardápio espiritual" que prometem mundos e fundos, passam a amar o Senhor pelo que Ele faz e não pelo que Ele é.
Hoje temos várias pessoas fora da igreja, porque não alcançaram o "padrão de super líder" estabelecido pela igreja. Não responderam as perspectivas dos líderes, não conseguiram agradar, e por causa disso se frustraram e não estão mais no nosso meio.
Meus queridos, que possamos entender a Graça de Deus, que a compaixão pelas pessoas seja nosso combustível, que possamos ajudar os que necessitam. A casa própria é uma bênção, assim como o carro, a lancha, a moto. Mas o que as pessoas precisam é de salvação para suas almas. O padrão a ser alcançado por nós cristãos, é o padrão de Deus (2 Tm 2.15), e não o estabelecido pelos homens.
Esse padrão é o de servo fiel, pregadores da palavra, de homens que não se dobram diante de nenhuma circunstância, mas só se dobram diante dAquele que é digno de todo louvor, de toda honra, de toda a glória: Jesus Cristo.
Sola Scriptura
Prega-se que para nos aproximarmos ou obtermos Seu favor, é necessário que façamos sacrifícios, promessas, penitências, campanhas, etc. Esquecendo-se assim, da Graça de Deus que é favor imerecido (Ef 2.8), que obtemos por intermédio de Jesus.
Esse evangelho com letra minúscula, se torna doente e vazio. Gera pessoas que não compreendem o amor de Deus, que Ele também ama os que fracassam, os que erram, os que ainda trazem do mundo suas mazelas, suas dores, suas angústias.
A igreja não é só feita de vitoriosos, de pessoas que conquistam e estão acima do bem e do mal. Também é feita de pessoas que passam por problemas, que tem dificuldade de romper com laços mundanos, de perdoar, enfim, que não vivem somente de vitórias, mais são pessoas comuns, até mesmo porque, Jesus não nos prometeu somente vitórias, mas que passaríamos por aflições (Jo 16.33).
Dentro desse contexto, surgem os super líderes, os super cristãos, os super crentes. Pessoas obcecadas pelo poder, pela liderança, pessoas desesperadas em agradar, em conseguir o sucesso, o cargo, o famoso "tapinha nas costas".
Líderes que não medem esforços para alcançar o "padrão" estabelecido pelo sistema eclesiástico, e que acabam exigindo das ovelhas que elas também alcancem esse mesmo padrão.
Vemos isso claramente na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32). O filho mais velho tinha algumas dessas características que existem hoje nos chamados super líderes.
Ele se achava mais digno do que o irmão mais novo. O pai o convida para entrar na festa e comemorar a volta do irmão, mas ele rejeita e não entra (verso 28); Ele não errava nunca; Era obediente e não transgredia as ordens do pai (verso 29); Sempre atento, tomava conta da fazenda, administrava o dinheiro, os funcionários e os animais.
Mas o mais importante amados, ele não entendia: A Graça.
Brigou com o pai por causa de um bezerro que havia sido morto para o irmão, e queria para ele somente um cabrito. Não teve compaixão do irmão que estava de volta, e não entendia que ele estava sempre com o pai, que tudo ali era dele, inclusive quantos animais ele quisesse para comemorar com seus amigos (verso 31).
Amados, nós não precisamos de nenhum subterfúgio para que Deus olhe para nós. Claro que temos que obedecer, andar conforme a Sua palavra, mas Ele nos ama independentemente disso, simplesmente nos ama. Isso é a Graça.
O amor de Deus por nós, não é medido pelo nosso talento, pelo que nós fazemos, pelos nossos cargos ou postos na igreja. Deus nos ama porque somos Seus filhos, mesmo quando erramos, quando pecamos, assumimos as conseqüências, mas Deus continua lá, nos amando do mesmo jeito. O amor de Deus por nós, é incondicional.
Todas as características citadas do filho mais velho são umas bênçãos, tudo isso é preciso no Reino, mas o que conta é a intenção do nosso coração. Não é o que fazemos, mas como fazemos. O filho mais velho do fazendeiro fazia tudo brilhantemente, mas esperava algo em troca. Assim são algumas pessoas que vão as nossas igrejas, são atraídas pelo "cardápio espiritual" que prometem mundos e fundos, passam a amar o Senhor pelo que Ele faz e não pelo que Ele é.
Hoje temos várias pessoas fora da igreja, porque não alcançaram o "padrão de super líder" estabelecido pela igreja. Não responderam as perspectivas dos líderes, não conseguiram agradar, e por causa disso se frustraram e não estão mais no nosso meio.
Meus queridos, que possamos entender a Graça de Deus, que a compaixão pelas pessoas seja nosso combustível, que possamos ajudar os que necessitam. A casa própria é uma bênção, assim como o carro, a lancha, a moto. Mas o que as pessoas precisam é de salvação para suas almas. O padrão a ser alcançado por nós cristãos, é o padrão de Deus (2 Tm 2.15), e não o estabelecido pelos homens.
Esse padrão é o de servo fiel, pregadores da palavra, de homens que não se dobram diante de nenhuma circunstância, mas só se dobram diante dAquele que é digno de todo louvor, de toda honra, de toda a glória: Jesus Cristo.
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