Palavra do leitor
- 27 de fevereiro de 2013
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O Cristo ideal ou o Cristo de pés no chão
‘’a manjedoura estava no mundo, a cruz estava no mundo, a crucificação no mundo, a ressurreição teve sua consumação no mundo e a condição de cada ser humano se reconciliar com seu destino, sua origem e sentido idem. ’’
Ultimamente, teve observado o quanto pintamos e contemplamos os quadros de um Cristo ideal. Diga – se de passagem, para todos os apetites e apreciações.
Sem hesitar, deparo – me com o Cristo atrelado as discussões sociais e políticas, mais compromissado a ser visto como um revolucionário e defensor de uma isonomia entre todos.
Não paro por aqui, os conhecidos e vetustos livros de autoajuda oferecem a pletora de um Cristo para todas as intenções. Eis, então, o Cristo como maior conhecedor da alma humana, como maior vendedor de sonhos, como maior empresário que perpassou por essas bandas, como maior propagador de ideias, como publicitário e por ai vai.
De uma maneira ou de outra, o Cristo ideal se amolda as nossas fantasias e interpretações equivocadas do sagrado, ao qual o concebemos como um quebra – galho, um aparato diante de nossas decisões e respostas destituídas de coerência, como uma linha para costurar os arremedos de nossa ganância, de nossa porfiosa postura por ser o eixo da história, de nossa tendência por fazer do próximo algo a ser sobrepujado, lançado fora, tratado como o monturo de nossas mazelas emocionais e existenciais.
Vou adiante, encontro – me com o Cristo envolto por uma cultura hedonista, por um espiritualismo meio – boca, por um místico balaio de gato (que engloba as mais variadas vertentes sobrenaturais), por uma relação com o sagrado desvencilhado do próximo, por uma visão de altruísta e filantrópica da fé.
Nada mais e nada menos!
É bem verdade, o Cristo ideal tem a capacidade de me levar a pontuar as anomalias, sempre, obviamente, no próximo; apresenta uma cruz exposta nas prateleiras da fé mercantilista e utilitária.
De notar, o Cristo ideal faz uma incisiva apologia as ufanias teocráticas, aos guetos dos escolhidos (numa ampla aversão ao mundo alderedor), aos predestinados para impactar outros (verdadeiros ícones divinizados). Em tudo isso, o Cristo real trilha pela realidade de gente, acredito, piamente, caso não esteja errado, como eu e você.
Aliás, gente sujeito as contingências do cotidiano, que se irrita no trânsito, que disparar um sonoro e altissonante impropério ou palavrão (porque aquele indivíduo o fechou abruptamente), que fica indignado com as injustiças, que questiona o por qual motivo aconteceu isso e aquilo, que quer desistir, que enfrenta as aflições, as dores, as angústias, as dúvidas, as incertezas, os não (s), que se divorcia, que se decepciona, que é traído e toda uma extensão de situações com as quais nos confrontamos.
Deveras, o Cristo real mais ouviu e poupou as indumentárias das argumentações teológicas para explicar quem pecou, porque está assim, talvez tenha sido – ‘’o seu pai ou sua mãe o deve ser uma maldição hereditária ou um ataque inexorável de satanás’’.
Simplesmente, o Cristo real andou pelas ruas de gente do dia – a – dia, derramou o seu sangue dentro de uma palpitante realidade de paixões, de afetos, de lágrimas, de conquistas, de rachaduras nos corações, de labirintos espirituais, de sequidão espiritual, de humanidades amargas e obscuras.
A grosso modo, de gente estigmatizada pela indigência, como o cego Bartmeu; de gente submetida aos fardos iníquos e injustos dos preconceitos, como a mulher samaritana; de gente colocada como protagonista do servir, ao invés da copiosa busca pelo sucesso pelo reconhecimento, como a parábola do bom samaritano; de gente que não acertou sempre, mas se tornou em meio para o fluir, o confluir e influir do viver de Cristo, como os apóstolos; de gente que teve a coragem de parar e respirar para, então, prosseguir, caso de Abraão, de Davi, de Moisés e outros.
Ora, o Cristo real nos chama para o silêncio e não para a solidão mórbida; para sermos ouvidos, sem o receio da réplica da culpa e da condenação; para sermos livres e responsáveis em pigmento da vida que nasce, se parte, partilha, participa, abraça, anela.
O Cristo real rejeita as barganhas entre o poder clericalesco e secular, não faz da cruz uma espécie de nepotismo, não aceita torna a casa de Deus num governo hereditário (de pai para filho), não se alinha a essa paranoia de títulos e nomenclaturas (apóstolos, bispos e perdi a conta).
Por fim, o Cristo real nem sempre será a conformidade de suas expectativas, em função de que caberá a Graça formá – Lo no próximo.
Ademais, em tempos de imensuráveis mazelas e contradições evangelicais, possamos ir para o coração – útero da Graça, o próprio Cristo e redescobrir o quanto as boas – novas não nos afastam do próximo de carne e osso, de espírito e alma, de pensamentos e vontades.
Ultimamente, teve observado o quanto pintamos e contemplamos os quadros de um Cristo ideal. Diga – se de passagem, para todos os apetites e apreciações.
Sem hesitar, deparo – me com o Cristo atrelado as discussões sociais e políticas, mais compromissado a ser visto como um revolucionário e defensor de uma isonomia entre todos.
Não paro por aqui, os conhecidos e vetustos livros de autoajuda oferecem a pletora de um Cristo para todas as intenções. Eis, então, o Cristo como maior conhecedor da alma humana, como maior vendedor de sonhos, como maior empresário que perpassou por essas bandas, como maior propagador de ideias, como publicitário e por ai vai.
De uma maneira ou de outra, o Cristo ideal se amolda as nossas fantasias e interpretações equivocadas do sagrado, ao qual o concebemos como um quebra – galho, um aparato diante de nossas decisões e respostas destituídas de coerência, como uma linha para costurar os arremedos de nossa ganância, de nossa porfiosa postura por ser o eixo da história, de nossa tendência por fazer do próximo algo a ser sobrepujado, lançado fora, tratado como o monturo de nossas mazelas emocionais e existenciais.
Vou adiante, encontro – me com o Cristo envolto por uma cultura hedonista, por um espiritualismo meio – boca, por um místico balaio de gato (que engloba as mais variadas vertentes sobrenaturais), por uma relação com o sagrado desvencilhado do próximo, por uma visão de altruísta e filantrópica da fé.
Nada mais e nada menos!
É bem verdade, o Cristo ideal tem a capacidade de me levar a pontuar as anomalias, sempre, obviamente, no próximo; apresenta uma cruz exposta nas prateleiras da fé mercantilista e utilitária.
De notar, o Cristo ideal faz uma incisiva apologia as ufanias teocráticas, aos guetos dos escolhidos (numa ampla aversão ao mundo alderedor), aos predestinados para impactar outros (verdadeiros ícones divinizados). Em tudo isso, o Cristo real trilha pela realidade de gente, acredito, piamente, caso não esteja errado, como eu e você.
Aliás, gente sujeito as contingências do cotidiano, que se irrita no trânsito, que disparar um sonoro e altissonante impropério ou palavrão (porque aquele indivíduo o fechou abruptamente), que fica indignado com as injustiças, que questiona o por qual motivo aconteceu isso e aquilo, que quer desistir, que enfrenta as aflições, as dores, as angústias, as dúvidas, as incertezas, os não (s), que se divorcia, que se decepciona, que é traído e toda uma extensão de situações com as quais nos confrontamos.
Deveras, o Cristo real mais ouviu e poupou as indumentárias das argumentações teológicas para explicar quem pecou, porque está assim, talvez tenha sido – ‘’o seu pai ou sua mãe o deve ser uma maldição hereditária ou um ataque inexorável de satanás’’.
Simplesmente, o Cristo real andou pelas ruas de gente do dia – a – dia, derramou o seu sangue dentro de uma palpitante realidade de paixões, de afetos, de lágrimas, de conquistas, de rachaduras nos corações, de labirintos espirituais, de sequidão espiritual, de humanidades amargas e obscuras.
A grosso modo, de gente estigmatizada pela indigência, como o cego Bartmeu; de gente submetida aos fardos iníquos e injustos dos preconceitos, como a mulher samaritana; de gente colocada como protagonista do servir, ao invés da copiosa busca pelo sucesso pelo reconhecimento, como a parábola do bom samaritano; de gente que não acertou sempre, mas se tornou em meio para o fluir, o confluir e influir do viver de Cristo, como os apóstolos; de gente que teve a coragem de parar e respirar para, então, prosseguir, caso de Abraão, de Davi, de Moisés e outros.
Ora, o Cristo real nos chama para o silêncio e não para a solidão mórbida; para sermos ouvidos, sem o receio da réplica da culpa e da condenação; para sermos livres e responsáveis em pigmento da vida que nasce, se parte, partilha, participa, abraça, anela.
O Cristo real rejeita as barganhas entre o poder clericalesco e secular, não faz da cruz uma espécie de nepotismo, não aceita torna a casa de Deus num governo hereditário (de pai para filho), não se alinha a essa paranoia de títulos e nomenclaturas (apóstolos, bispos e perdi a conta).
Por fim, o Cristo real nem sempre será a conformidade de suas expectativas, em função de que caberá a Graça formá – Lo no próximo.
Ademais, em tempos de imensuráveis mazelas e contradições evangelicais, possamos ir para o coração – útero da Graça, o próprio Cristo e redescobrir o quanto as boas – novas não nos afastam do próximo de carne e osso, de espírito e alma, de pensamentos e vontades.
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