O Cristianismo é a religião verdadeira?

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O Cristianismo é a religião verdadeira?




‘’Como falar de algo, senão participarmos das experiências de sua realidade e aqui, com as devidas observações, nos debruçamos com relação ao chamado das boas notícias que nos remetem ao discipulado, ao serviço e a confissão?’’



O Cristianismo pode ser considerado uma religião, assim como outras?

Será, então, ao ser comparado com suas concorrentes, a de maior relevância, a qual detém um significado e uma plenitude suprema?

Enfim, não representa a verdadeira religião, o verdadeiro caminho, enquanto as outras não passam de representações enganosas, falsas e mentirosas?

De início, se partirmos por uma análise, sem os devidos cuidados, acabamos por aceitar, e de bom grado, as colocações feitas acima.

Agora, o evangelho aponta uma ênfase a debutante religião cristã, colocando – a no ápice?

Atentemos para as palavras paulinas, a partir do texto de Romanos 01, e perceber – se – á o quanto apontava para o Cristo, como o coração – útero da vida.

Sem sombra de dúvida, o Apóstolo Paulo atacou ferrenhamente o legalismo judaico – cristão que imperava nas muitas denominadas comunidades cristãs.

Vale dizer, não a versão de uma fé institucionalizada, de um Deus incubado num compêndio de faça isso, aquilo e acolá, como também não se afinava com uma linha ocultista, gnóstica.

Vamos deixar bem claro, o Apóstolo Paulo assumiu uma postura contra o Cristianismo divorciado de Cristo e mais ocupado com doutrinas distorcidas, com disputas pelo poder de mando e lideranças personalistas e megalomaníacas.

Não podemos virar as páginas, sem antes de lê-las, da história cristã e encontraremos toda espécie de práticas de idolatria e deformações.

Então, afirmo que o Cristianismo não se encontra acima das outras religiões? Afinal de contas, caso assim o seja, estaria no mesmo processo de julgamento, como as demais?

Simplesmente, o Cristianismo traz a coragem e decisão por testemunhar que todos dependem de Cristo.

Isto não nos leva, como seguidores do mesmo, a sermos donos da verdade; ao invés disso, compreender a revelação estabelecida na Cruz e em contraposição aos esforços humanos por alcançar o fundamento criativo da vida, seja por meio de uma dimensão teológica, ou dimensão de ritos ou mística.

Em tempos marcados por uma abundância de interpretações, quem sabe, não seja o momento de olharmos para o Cristo, abrir – se para a Graça, seguir o chamado da vida Kahal e iluminado pelo Espírito Santo para o servir?

Eis uma questão a ser ponderada, quando o sucesso dita as discussões de muitos cristãos.

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Opinião do leitor