Palavra do leitor
- 08 de maio de 2012
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O Cristão e a Música Secular
Nem toda música evangélica é boa e nem toda música secular é má; assim como nem toda música evangélica é sacra, nem toda música secular é mundana. Poucas músicas cristãs produzidas hoje em dia podem ser consideradas sacras; da mesma forma, poucas músicas contemporâneas seculares não são de caráter “mundano”.
Como cristãos, entendemos que a música é de origem divina, uma dádiva do Criador. E por ser um dom celeste, há razões maiores ainda para oferecê-la como primazia a Deus como forma de gratidão, adoração e louvor. Contudo, este não é o único objetivo da música. Ela é também uma forma de expressão e arte; uma ferramenta que tem lugar em nossa vida em contextos múltiplos. E, quando a usamos de maneira multidimensional (de Deus para nós, de nós para Deus, e do ser humano para outro), com uma linguagem e mensagem elevada e salutar, mesmo indiretamente, honramos a Deus.
A expressão “música do mundo” soa antiquada aos ouvidos de muitos cristãos modernos. E de certa forma, com razão. Um dos desafios dos cristãos atuais é viver neste mundo com uma visão equilibrada entre o presente e o porvir, o celeste e o terrestre; e ao mesmo tempo ter o correto discernimento do que é sagrado ou profano; entre o que é princípio divino e tradição humana.
Poderíamos conceituar a “música mundana” como aquela canção cujo conteúdo, em sua essência, desrespeita os valores do reino de Deus, afrontando os princípios da vida e conduta cristã, pautada pelas Escrituras Sagradas. Não obstante, existem músicas seculares de grande conteúdo enobrecedor, de alto nível cultural, melódico, harmônico e literário.
Embora possamos perceber que a música secular tenha se tornado - quase totalmente - numa espécie de “Afrodite moderna”, cujo conteúdo é o “amor” (banalizado e relacionado ao mero erotismo e confundido muitas vezes com a paixão doentia) e, esse mesmo tipo de “amor” tender a gerar demasiadas intrigas, egoísmos, ciúmes, traições e homicídios; a música secular também favorece a apreciação de expressões belas e melodias lindas como essa do rei: “Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você!” Experimente ouvir esta música, dançando com sua amada, em uma data especial, num jantar a luz de velas!
Em entrevista concedida à Revista “O levita” (Edição 24, ano de 2004), o cantor gospel Fernandinho fez a seguinte declaração: “Ouço somente músicas que edificam minha vida e minha família, ou seja, música secular não tem espaço nenhum em nossa casa”. Também já pensei como Fernandinho, mas hoje tenho uma percepção diferente e adoto outra postura sobre o assunto.
No cd Workshop “Ministrando Louvor Com Criatividade” gravado em Fortaleza (CE) mais de dez anos atrás, o cantor e compositor Jorge Camargo fez menção a uma das doutrinas mais maravilhosas das igrejas reformadas: a graça comum. Palestrando para músicos cristãos, Camargo declarou que o reino de Deus está acima de qualquer coisa. E este reino tem valores inerentes a Ele, como por exemplo, a justiça, verdade e amor. Jorge destaca ainda, que esses valores do reino de Deus são de propriedade exclusiva de Deus e não da igreja ou dos cristãos. Sendo assim, tais valores poderiam ser expressos por pessoas comuns ou compositores não cristãos, ainda que eles não soubessem ou reconhecessem.
Jorge também citou como exemplo a música “Canção da América” eternizada na voz de Milton Nascimento e de co-autoria do poeta e compositor mineiro Fernando Brant. A letra da canção diz que “Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito, dentro do coração...”
Segundo Jorge Camargo, esta música é um exemplo clássico que ilustra uma verdade inerente a Deus. Sendo que o nome Davi em Hebraico significa “amigo”, e a Bíblia relata que Deus falou que Davi era um homem segundo o seu coração, uma versão brasileira moderna seria de que “Davi era o amigo que Deus levava no lado esquerdo do peito”.
Existem canções seculares muito mais proveitosas do que muitas ditas evangélicas.
Consigo sim, enxergar beleza divina nos dedilhados de Yamandu, nos solos instrumentais de Kenny G, em muitas canções de Guilherme Arantes, Roberto Carlos e tantos outros artistas e ao mesmo tempo ver o “dedo do maligno” em muitas canções gospeis ou evangélicas meramente comerciais, vazias de letra e carregadas de mantra e êxtase à semelhança da expressão “Pura Overdose de Unção”.
O apóstolo Paulo afirmou que “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm”. Na verdade, nem sempre o lícito é o melhor. Com efeito, pode ser o pior.
Se a música secular te acrescenta em valores nobres, e não afeta seus valores morais e espirituais; se ela te traz emoções e sentimentos puros, levando-te a amar e se alegrar então, aprecia, escuta e contempla, pois é dom de Deus. Mas se a música te faz tropeçar, te conduzindo para a idolatria, frenesi, desvario, depravação e impiedade, então, elimine-a de sua vida. Melhor renunciar ao prazer pecaminoso do que privar-se da comunhão com o Espírito, e perder a vida eterna.
Como cristãos, entendemos que a música é de origem divina, uma dádiva do Criador. E por ser um dom celeste, há razões maiores ainda para oferecê-la como primazia a Deus como forma de gratidão, adoração e louvor. Contudo, este não é o único objetivo da música. Ela é também uma forma de expressão e arte; uma ferramenta que tem lugar em nossa vida em contextos múltiplos. E, quando a usamos de maneira multidimensional (de Deus para nós, de nós para Deus, e do ser humano para outro), com uma linguagem e mensagem elevada e salutar, mesmo indiretamente, honramos a Deus.
A expressão “música do mundo” soa antiquada aos ouvidos de muitos cristãos modernos. E de certa forma, com razão. Um dos desafios dos cristãos atuais é viver neste mundo com uma visão equilibrada entre o presente e o porvir, o celeste e o terrestre; e ao mesmo tempo ter o correto discernimento do que é sagrado ou profano; entre o que é princípio divino e tradição humana.
Poderíamos conceituar a “música mundana” como aquela canção cujo conteúdo, em sua essência, desrespeita os valores do reino de Deus, afrontando os princípios da vida e conduta cristã, pautada pelas Escrituras Sagradas. Não obstante, existem músicas seculares de grande conteúdo enobrecedor, de alto nível cultural, melódico, harmônico e literário.
Embora possamos perceber que a música secular tenha se tornado - quase totalmente - numa espécie de “Afrodite moderna”, cujo conteúdo é o “amor” (banalizado e relacionado ao mero erotismo e confundido muitas vezes com a paixão doentia) e, esse mesmo tipo de “amor” tender a gerar demasiadas intrigas, egoísmos, ciúmes, traições e homicídios; a música secular também favorece a apreciação de expressões belas e melodias lindas como essa do rei: “Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você!” Experimente ouvir esta música, dançando com sua amada, em uma data especial, num jantar a luz de velas!
Em entrevista concedida à Revista “O levita” (Edição 24, ano de 2004), o cantor gospel Fernandinho fez a seguinte declaração: “Ouço somente músicas que edificam minha vida e minha família, ou seja, música secular não tem espaço nenhum em nossa casa”. Também já pensei como Fernandinho, mas hoje tenho uma percepção diferente e adoto outra postura sobre o assunto.
No cd Workshop “Ministrando Louvor Com Criatividade” gravado em Fortaleza (CE) mais de dez anos atrás, o cantor e compositor Jorge Camargo fez menção a uma das doutrinas mais maravilhosas das igrejas reformadas: a graça comum. Palestrando para músicos cristãos, Camargo declarou que o reino de Deus está acima de qualquer coisa. E este reino tem valores inerentes a Ele, como por exemplo, a justiça, verdade e amor. Jorge destaca ainda, que esses valores do reino de Deus são de propriedade exclusiva de Deus e não da igreja ou dos cristãos. Sendo assim, tais valores poderiam ser expressos por pessoas comuns ou compositores não cristãos, ainda que eles não soubessem ou reconhecessem.
Jorge também citou como exemplo a música “Canção da América” eternizada na voz de Milton Nascimento e de co-autoria do poeta e compositor mineiro Fernando Brant. A letra da canção diz que “Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito, dentro do coração...”
Segundo Jorge Camargo, esta música é um exemplo clássico que ilustra uma verdade inerente a Deus. Sendo que o nome Davi em Hebraico significa “amigo”, e a Bíblia relata que Deus falou que Davi era um homem segundo o seu coração, uma versão brasileira moderna seria de que “Davi era o amigo que Deus levava no lado esquerdo do peito”.
Existem canções seculares muito mais proveitosas do que muitas ditas evangélicas.
Consigo sim, enxergar beleza divina nos dedilhados de Yamandu, nos solos instrumentais de Kenny G, em muitas canções de Guilherme Arantes, Roberto Carlos e tantos outros artistas e ao mesmo tempo ver o “dedo do maligno” em muitas canções gospeis ou evangélicas meramente comerciais, vazias de letra e carregadas de mantra e êxtase à semelhança da expressão “Pura Overdose de Unção”.
O apóstolo Paulo afirmou que “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm”. Na verdade, nem sempre o lícito é o melhor. Com efeito, pode ser o pior.
Se a música secular te acrescenta em valores nobres, e não afeta seus valores morais e espirituais; se ela te traz emoções e sentimentos puros, levando-te a amar e se alegrar então, aprecia, escuta e contempla, pois é dom de Deus. Mas se a música te faz tropeçar, te conduzindo para a idolatria, frenesi, desvario, depravação e impiedade, então, elimine-a de sua vida. Melhor renunciar ao prazer pecaminoso do que privar-se da comunhão com o Espírito, e perder a vida eterna.
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