Palavra do leitor
- 18 de março de 2007
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O cristão e a luta pelo poder
El Shadai, o todo poderoso, poderia ter filhos desprovidos de poder? O mestre Jesus que andou sobre as águas, curou e ensinou multidões poderia ter discípulos fracos, capengas e derrotados?
Poder é algo muito desejado no mundo. E normalmente para se consegui-lo exige luta. Existem três formas distintas de poder: o dinheiro, a ciência e a força. O poder econômico é evidente. Através dele uma nação domina sobre outras e um indivíduo sobre outros. O dinheiro responde por quase tudo. Quando nossa carteira está cheia a vida toma outra dimensão e à nossa frente abre-se um mundo de possibilidades.
A ciência, outra forma de poder, é normalmente mais forte que as riquezas. Por essa razão passamos boas horas de nossa vida sentados num banco com cadernos e livros à nossa frente. Depois os conhecimentos adquiridos na escola são geralmente utilizados para se ter dinheiro, mas podem e devem ser empregados para outros fins.
Finalmente resta a força física. Esta é forma de poder mais primitiva, com a qual temos contato logo nos primeiros anos de vida. Em casa, na rua ou na escolinha, logo entendemos o princípio natural da “lei do mais forte”. Ainda hoje em nosso mundo adulto e civilizado a força continua sendo uma forma preferida de poder que é exercida por povos e governantes nos conflitos militares, guerras civis ou na luta entre bandidos e mocinhos.
E o poder político? Esquecemos dele? Não, mas ele é apenas uma expressão mais complexa e sofisticada de poderio econômico, científico e físico exercido por diferentes classes e grupos sociais. Assim ele assume a forma de execuivo, legislativo e judiciário.
Embora o poder seduza e corrompa deve estar bem claro que ele em si não é pecado. O antídoto está nas palavras de Jeremias: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o Senhor.
Jesus disse que receberíamos poder para sermos suas testemunhas, e essa é a finalidade de buscarmos e termos poder. Não outras. Poder significa, em última análise, influenciarmos pessoas. Mas não para benefício próprio, mas para glorificarmos a Deus. Por isso maravilhas feitas em nome de Jesus é uma tremenda demonstração de poder sobrenatural, que pode todavia ser protagnonizada por alguém condenado ao inferno (veja Mt 7.22-23). Enquanto um ato de caridade bem natural como visitar (note que não é curar) um irmão doente, pode ser feito por alguém cujo o reino eterno está destinado (Mt 25.36).
O poder sobrenatural deve contudo ser desejado e buscado assim como o poder natural. A oração é importante nessa busca, mas a obediência é a parte mais importante. E oração deve ser mais que busca de poder, dever ser a busca, o encontro e a comunhão com o próprio Deus.
Uma pessoa que não tem absolutamente poder nenhum é uma pessoa morta. Mas alguém que se reconhece desprovido de poder e entende que Jesus é a fonte de todo e qualquer poder tem a chance de renascer. Ainda quando achamos que não podemos influenciar ninguém podemos sempre com a ajuda de Deus mudarmos pelo menos uma pessoa: nós mesmos. Aliás essa é a maneira correta e mais eficiente de promovermos um impacto no mundo ao nosso redor.
Como a luta pelo poder em última análise foi vencida de forma definitiva por Jesus na cruz, nada é mais lógico do que nos rendermos totalmente a ele. Assim passamos a fazer parte da família mais poderosa do universo. Os filhos do El-Shadai são aqueles que receberam primeiramente este poder ou direito: o de se tornarem seus filhos (Jo 1.12). Será que existe poder mais glorioso do que este?
Poder é algo muito desejado no mundo. E normalmente para se consegui-lo exige luta. Existem três formas distintas de poder: o dinheiro, a ciência e a força. O poder econômico é evidente. Através dele uma nação domina sobre outras e um indivíduo sobre outros. O dinheiro responde por quase tudo. Quando nossa carteira está cheia a vida toma outra dimensão e à nossa frente abre-se um mundo de possibilidades.
A ciência, outra forma de poder, é normalmente mais forte que as riquezas. Por essa razão passamos boas horas de nossa vida sentados num banco com cadernos e livros à nossa frente. Depois os conhecimentos adquiridos na escola são geralmente utilizados para se ter dinheiro, mas podem e devem ser empregados para outros fins.
Finalmente resta a força física. Esta é forma de poder mais primitiva, com a qual temos contato logo nos primeiros anos de vida. Em casa, na rua ou na escolinha, logo entendemos o princípio natural da “lei do mais forte”. Ainda hoje em nosso mundo adulto e civilizado a força continua sendo uma forma preferida de poder que é exercida por povos e governantes nos conflitos militares, guerras civis ou na luta entre bandidos e mocinhos.
E o poder político? Esquecemos dele? Não, mas ele é apenas uma expressão mais complexa e sofisticada de poderio econômico, científico e físico exercido por diferentes classes e grupos sociais. Assim ele assume a forma de execuivo, legislativo e judiciário.
Embora o poder seduza e corrompa deve estar bem claro que ele em si não é pecado. O antídoto está nas palavras de Jeremias: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o Senhor.
Jesus disse que receberíamos poder para sermos suas testemunhas, e essa é a finalidade de buscarmos e termos poder. Não outras. Poder significa, em última análise, influenciarmos pessoas. Mas não para benefício próprio, mas para glorificarmos a Deus. Por isso maravilhas feitas em nome de Jesus é uma tremenda demonstração de poder sobrenatural, que pode todavia ser protagnonizada por alguém condenado ao inferno (veja Mt 7.22-23). Enquanto um ato de caridade bem natural como visitar (note que não é curar) um irmão doente, pode ser feito por alguém cujo o reino eterno está destinado (Mt 25.36).
O poder sobrenatural deve contudo ser desejado e buscado assim como o poder natural. A oração é importante nessa busca, mas a obediência é a parte mais importante. E oração deve ser mais que busca de poder, dever ser a busca, o encontro e a comunhão com o próprio Deus.
Uma pessoa que não tem absolutamente poder nenhum é uma pessoa morta. Mas alguém que se reconhece desprovido de poder e entende que Jesus é a fonte de todo e qualquer poder tem a chance de renascer. Ainda quando achamos que não podemos influenciar ninguém podemos sempre com a ajuda de Deus mudarmos pelo menos uma pessoa: nós mesmos. Aliás essa é a maneira correta e mais eficiente de promovermos um impacto no mundo ao nosso redor.
Como a luta pelo poder em última análise foi vencida de forma definitiva por Jesus na cruz, nada é mais lógico do que nos rendermos totalmente a ele. Assim passamos a fazer parte da família mais poderosa do universo. Os filhos do El-Shadai são aqueles que receberam primeiramente este poder ou direito: o de se tornarem seus filhos (Jo 1.12). Será que existe poder mais glorioso do que este?
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