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Palavra do leitor

O cristão e a eleição

A revista Época em 09/10/2010 trouxe a seguinte manchete de capa: "Deus entrou na eleição" e a "Gazeta do Povo", jornal do Paraná, em 10/10/2010, trouxe também como manchete principal: "O poder da religião", ambas comentando o inesperado segundo turno das eleições presidenciais, contrariando as previsões de todas as pesquisas de opinião pública, exaltando o voto dos cristãos católicos e especialmente dos evangélicos em movimento contrário ao casamento homossexual e contra o aborto.

Igualmente surpreendente foi o crescimento da candidata Marina Silva que saltou de 9% nas pesquisas para mais de 19% dos votos válidos, conquistados nas últimas semanas da eleição, devido a maciça votação evangélica ao saber que a candidata é evangélica de fato e que diariamente intercede a Deus pela nação.

A liderança presidencial cristã, não falando especificamente da atual ex-candidata, certamente traria bênçãos de Deus para a nação, assim como José trouxe suprimento para o Egito e para as demais nações nos sete anos de fome que sobreveio sobre toda a terra (Gênesis 41.38 a 57), e assim como o profeta Daniel foi usado no processo de conversão do rei Nabucodonosor (Daniel 4.34 a 37) e levou o Rei Dario a promulgar que todas as nações adorassem somente a Deus (Daniel 6.25 a 27).
A análise que a Igreja deve fazer nesse momento é que o voto evangélico fez a diferença e mudou o destino das eleições presidenciais. Isso representa que podemos como Igreja mudar os destinos da nação.

“Deus entrou na eleição” porque a Igreja brasileira tomou posição a favor dos princípios da Palavra de Deus contrários ao aborto e ao homossexualismo, além do voto contrário a candidatura de um satanista à vice-Presidente, amplamente divulgado em diversos e-mails e na mídia, fato que não tem sido contestado daquela parte.

Apesar das diferenças denominacionais e políticas, a Igreja mostrou que é possível ter unidade em questões fundamentais da Palavra de Deus.

Estamos vivendo um momento profético da Igreja no Brasil. Essas são as primeiras gotas da chuva do avivamento dos últimos dias.

Não são as eleições que vão mudar os destinos do país, muito menos os governantes eleitos. É claro que Deus determinará bênçãos se os líderes políticos se converterem dos seus maus caminhos de corrupção e velarem pelas necessidades do povo, sendo verdadeiros defensores dos interesses da população, motivo pelo qual devemos orar pelas autoridade para que tenhamos vida tranqüila (1 Timóteo 2.1 e 2). Mas não são diretamente os políticos que determinam as bênçãos de Deus sobre uma nação.

As bênçãos de Deus são determinadas pelo cumprimento de Sua Palavra e em resposta ao clamor do seu povo, pedindo perdão dos seus pecados e se convertendo de seus maus caminhos (2 Crônicas 7.14).

A conversão da cidade de Nínive após a pregação do profeta Jonas fez com que Deus mudasse a sentença de juízo e usasse de misericórdia, cumprindo a mesma palavra que Ele tinha dito em 2 Crônicas a respeito do povo de Israel, o que nos autoriza dizer que o mesmo princípio pode ser aplicado à nação brasileira em nossos dias.

O avivamento está chegando definitivamente ao Brasil, não somente por sinais e maravilhas ou crescimento do povo cristão em número que pode mudar o destino das eleições e dar um novo rumo ao nosso país.

Falamos do avivamento com pessoas resgatadas das trevas para o reino de Deus, que não buscam os seus próprios interesses, ou prosperidades materiais, mas pessoas que não andam conforme este mundo, não sendo cúmplices das obras infrutíferas das trevas, antes condenando-as (Efésios 5.11).

Está surgindo a Igreja com mais maturidade para influenciar a sociedade, para pregar o Evangelho do Reino de Deus e alcançar milhões com a salvação por meio do Senhor Jesus Cristo.

Mas provocar um segundo turno eleitoral não significa que a Igreja está andando como mais que vencedora. Ainda que foi um feito extraordinário o posicionamento cristão a ponto de chamar a atenção da imprensa, isso ainda não representa quase nada em relação ao poder que a Igreja possui pelo nome de Jesus e pelo derramamento do Espírito Santo ainda por vir nesses próximo dias antes do arrebatamento da Igreja e posterior segunda vinda do Senhor Jesus.

A verdadeira luta da Igreja contra o império das trevas ainda mal começou. Temos a responsabilidade de deter o mistério da iniquidade, impedindo a manifestação do anti-Cristo com todo o poder e eficácia de Satanás (2 Ts 2.6 a 10).

As armas das trevas ainda se levantarão com mais astúcia e ousadia no meio da Igreja e contra ela, mas serão detidas em nome de Jesus e no poder do Espírito Santo.
Oramos que o Senhor Deus levante o seu povo como poderoso exército para agir com a autoridade que foi delegada pelo Senhor Jesus para Sua Igreja.

“Já se ouve sobre os montes o rumor como o de muito povo, o clamor de reinos e de nações já congregados. O SENHOR dos Exércitos passa revista às tropas de guerra.” (Isaías 13.4). Amém. Somos esse exército. Ora vem Senhor Jesus.
Curitiba - PR
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