O crime que chocou e passou para a história

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Já faz alguns anos que um veterano obreiro me falou algo que me deixou muito intrigado: “É melhor ter o diabo como inimigo, que uma turba de pastores como adversários; o diabo você consegue vencer-lo com ajuda de Cristo Jesus, resistindo-o; mas se uma turba de pastores caírem sobre você como cães famintos, jamais te deixarão enquanto não tiverem a certeza que estás morto.” – disse ele. Então entendi porque Caim matou o primeiro pastor.

Um crime brutal, sem compaixão, sem o menor escrúpulo, um crime doloso, (quando a pessoa tem a intenção de matar), um crime com requinte de crueldade, um crime que passou para história. Socorros assassinaram o primeiro pastor, Abel! – bradou alguém. - O Corpo dele está escondido ali! – concluiu. O criminoso cometeu outro crime, o de ocultação de cadáver. Aquele tal de Caim era um irmão muito mau, perverso. E observe, o criminoso foi antecipadamente advertido por Deus (Gn 4. 5-7). Que irmão mau era Caim!

O mundo daqueles dias não era um mundo lotado de pessoas como hoje, sete bilhões (cifra já superada). Havia pouquíssimas pessoas, era o inicio da civilização. Tudo ali era lindo, a tranqüilidade pairava sobre os aldeões, as pessoas se sentiam felizes, a alimentação era natural e sem agrotóxico, parecia não haver motivos para transtornos, mas o pecado estava ali, gerando inveja, ciúmes naquele que parecia ser o primogênito do primeiro casal.

Abel era pastor de ovelhas, Caim lavrador, invejoso, ciumento e assassino de pastor. Caim não se sentia bem em ver a comunhão de seu irmão com Deus, sentia-se ameaçado e por não ter comunhão com o Senhor, matou o pastor de ovelhas. Abel amava ovelhas, cuidava delas e tinha cheiro de ovelhas. Aquele triste acontecimento, foi apenas o principio de outros crimes contra àqueles que mantêm uma comunhão mais estreita com Deus. Saul tentou várias vezes matar o pastor Davi. A ância de matar homens de Deus não parou ali, avançou história adentro, passando por Elias, Micaias, chegou ao Pastor dos pastores, Jesus. Este foi ameaçado, perseguido até sofrer a morte e morte de Cruz. O Justo sofreu a morte pelos os injustos.

Perseguição e morte não pararam nos dias dos primeiros discípulos, continuou no decorrer da história do cristianismo, nos anos 50 do século XX, quando a Coréia do Norte se uniu ao Japão, invadiram a Coréia do Sul, deixaram um triste rastro de morte de quase 500 pastores. No inicio da colonização no Brasil, pastores foram vitimados no cumprimento de sua missão. Hoje o adversário “mudou a sua estratégia”, e usa um método que lhe tem sido eficaz: fomentar inimizade entre pastores – ciúmes – inveja (ferramenta usada contra Abel) – o crescimento do ego – a ganância – domínio sobre os crentes – adultério – tramas – omissão da verdade e até o assassinato espiritual: Isolam, machucam, ferem, reprimem, minimizam os colegas de trabalho sem nenhuma piedade; são sósias dos religiosos fariseus e teólogos dos dias de Jesus. Como são maus os assassinos de pastore!

São muitos os feridos pelo caminho. O ministério é o único exercito que não retorna para socorrer os seus soldados feridos. Quando lemos sobre o bom Samaritano, entendemos o porquê: O homem estava estirado no meio da estrada, o sol era causticante, o solo, a poeira e o vento quente, lhe tornavam as dores do corpo mais intensas, seus músculos estavam rígidos; de quem esperava por socorro, passou de longe, era um sacerdote, homem do púlpito, teólogo e ministrante do culto judaico; Logo apareceu outro viajante, era um levita, um regente do coro, ajudava nas Ministrações do louvor no culto, pois como sabemos, o canto tem o poder de tocar nas corda da alma, mas o tal cantor, também passou longe! O ferido continuou ali até que apareceu o piedoso Samaritano.

Aqui e ali pode aparecer um colega (um Caim), não para ajudar, mas com algumas agulhas (língua) afiadas, para machucar mais, matar mais rápido! Isso é doloroso! Socorro pare de assassinar pastor!

MCM – MISSÃO CRISTO É O MESMO
Desde 1979, intercedendo pelo
Brasil e Países de alto risco para o evangelho.

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Opinião do leitor